Morte do noivo no próprio casamento

Fonte G1
O sargento da Marinha Fabio Gefferson dos Santos Maciel, que morreu horas após se casar, no último domingo, após cair com um copo no bolso que cortou sua veia femural, vivia o momento mais feliz de sua vida. Estava se unindo à mulher que amava, tinha acabado de construir sua casa e já planejava ter um bebê.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/era-momento-mais-feliz-da-vida-dele-lamenta-irmao-de-sargento-morto-horas-apos-casar-ao-cair-com-copo-no-bolso-6776893.html#ixzz2CogU2O9D


O sargento da Marinha Fabio Gefferson dos Santos Maciel, que morreu horas após se casar, no último domingo, após cair com um copo no bolso que cortou sua veia femural, vivia o momento mais feliz de sua vida. Estava se unindo à mulher que amava, tinha acabado de construir sua casa e já planejava ter um bebê.
- Era o momento mais feliz da vida dele, né? Ele estava realizando um sonho. Tinha acabado de construir a casa, e a família veio de Manaus só para ver o casamento dele. Foi uma festa bonita. Quando ele viu a noiva entrando, vestida de branco, abriu um sorriso de orelha a orelha - emociona-se o irmão mais velho do sargento, Claudio Maciel, de 39 anos.
Claudio conta que, na hora do acidente, que ocorreu no fim da festa de casamento, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, o irmão estava sorridente e brincando com os padrinhos, e a mulher o esperava no carro. Ao vê-lo tropeçar, ele ainda pediu que Fabio levantasse, achando que nada havia acontecido.
- Eu falei: “Levanta, meu irmão”, mas ele não levantou mais. Ele morreu sem ter uma lua de mel - lamenta. O irmão relatou ainda os momentos do socorro:
- Percebemos que ele estava perdendo muito sangue e que a situação era grave. Colocamos o meu irmão no carro e levamos até o hospital. Quando chegamos lá, ele já tinha morrido.
Casa pronta e planos de um bebê
Os últimos meses foram de sacrifício e preparação para um casamento pensado em todos os detalhes. Há oito meses, Fabio contraiu empréstimo só para construir a casa onde iria morar com Geise, na Ilha do Governador.
Antes, vivia num apartamento alugado. Mas passava a maior parte do tempo com Geise, que morava com a mãe, também na Ilha. A casa ficou pronta há apenas uma semana. E ficou como a viúva queria.
— Ele não aproveitou nada — lamenta o cunhado Marcos Assen.
O casal também fez questão de cuidar de todos os detalhes do casamento. Da decoração à escolha do cardápio da festa. Na semana passada, Fabio e Geise ensaiaram a cerimônia para que tudo fosse perfeito. Ao chegar na festa, Fabio disse, segundo os convidados:
 — A festa é nossa! E de vocês também!
Num telão, passavam fotos antigas do casal, que já planejava ter um filho no próximo ano.

Familiares do sargento juntos na porta do Instituto Médico Legal

O casal fez questão de cuidar de perto de todos os detalhes da festa, que acabou em tragédia Foto: Reprodução
Perfil do casal: fuzileiro serviu no Haiti em 2006
Fabio e Geise estavam juntos há sete anos. Fuzileiro, ele chegou a servir no Haiti, numa missão da força militar da ONU, em 2006.
A data do casamento foi anunciada pelo militar com cinco meses de antecedência. E com festa.
O sargento fez um convite informal a amigos no mesmo dia em que criou o perfil numa rede social da internet, ilustrada com uma foto do casal. "Gente, vou casar dia 18 de novembro de 2012... em breve estarão sendo convidados formalmente...", publicou.
Natural de Manaus (AM), Fabio saiu da cidade natal há oito anos. Ele tinha 33. Deixou cinco irmãos, com idades entre 39 e 17 anos. A relação com os parentes era próxima, apesar da distância.
Na semana passada, oito parentes viajaram de Manaus para o Rio só para festejar o casamento dele com Geise.
No fim de semana, eles se reuniram na casa de Fabio para um churrasco com mocotó, regado a cerveja.
Tragédia num dia de festa
O sargento Fabio e a autônoma Geise Guimarães ficaram casados por menos de seis horas. O esperado "sim" de Geisa foi dado às 20h30m de anteontem, diante de 200 convidados, no salão de festas Nautilus, na Ilha do Governador.
Na saída da cerimônia, na Praia da Freguesia, o noivo levou uma tulipa no bolso esquerdo, como lembrança do casamento. Numa brincadeira com a madrinha, correu atrás dela e acabou tropeçando na calçada. O copo quebrou e cortou a veia femural do sargento, que morreu às 2h16m, a caminho do Hospital Paulino Werneck.
Geise ficou viúva antes mesmo da lua de mel. Ela entrou em estado de choque após o trágico desfecho do seu casamento.
O sargento da Marinha Fabio Gefferson dos Santos Maciel estava com Geise há sete anos Foto: Reprodução
— Ela só chora e fala: "Quero o meu marido de volta". Ninguém está acreditando no que aconteceu e na forma como ele morreu — desabafa Fabiana Sena, de 31 anos, amiga do casal.
O acidente causou tumulto em frente ao salão de festas. Assustada, uma moradora foi até o portão de casa, para ver o que estava acontecendo.
— Vi uma noiva chorando na calçada, com um buquê de flores ao lado. Mas não sabia o que tinha acontecido. Só escutei uma gritaria na rua. Achei que fosse briga — diz a moradora, que preferiu não se identificar.
Ontem de manhã, ainda havia sangue no chão, lavado por funcionários do salão de festas. Eles ainda não sabiam que o sargento havia morrido logo após o casamento.
— Ele morreu mesmo? Pensava que tinha sido só um acidente. Ele estava tão feliz... Antes de sair, abraçou todos os funcionários da casa — lembra o gerente Rodrigo Gonzalez, que visitou a viúva ontem à tarde, após ser informado pelo EXTRA da morte.
Enterro em Manaus
Transferência
Segundo parentes de Fabio, a Marinha arcou com os custos do deslocamento do corpo de Fabio para Manaus, e com as passagens dos parentes dele.
Marcas no sapato
Carlos Alberto Nogueira, de 46 anos, tio de Geise, estava com a roupa usada no casamento quando foi ao IML, ontem de manhã. Os sapatos ainda estavam sujos de sangue. "Não deu tempo nem de trocar de roupa".
Festeiro
Nogueira descreve Fabio como um cara alegre, que gostava de se reunir com amigos. "Ele gostava de ir à praia, ao pagode, de beber a cervejinha dele. Era amigo de todo mundo", lembra.
O último abraço
Amiga do casal, Fabiana Sena ajudou nos preparativos do casamento. Antes de se despedir de Fabio, ela recebeu o último abraço do militar. "Ele disse: ‘Aí, cabeça. Vai lá em casa amanhã (hoje), porque eu vou assar uma carne’. Depois, me abraçou e eu fui embora", conta.

 O casal fez questão de cuidar de perto de todos os detalhes da festa, que acabou em tragédia

O sargento da Marinha chegou a servir no Haiti, numa missão da ONU, em 2006 Foto: Reprodução
Perfil
Fuzileiro serviu no Haiti em 2006
Fabio e Geise estavam juntos há sete anos. Fuzileiro, ele chegou a servir no Haiti, numa missão da força militar da ONU, em 2006.
A data do casamento foi anunciada pelo militar com cinco meses de antecedência. E com festa.
O sargento fez um convite informal a amigos no mesmo dia em que criou o perfil numa rede social da internet, ilustrada com uma foto do casal. "Gente, vou casar dia 18 de novembro de 2012... em breve estarão sendo convidados formalmente...", publicou.
Natural de Manaus (AM), Fabio saiu da cidade natal há oito anos. Ele tinha 33. Deixou cinco irmãos, com idades entre 39 e 17 anos. A relação com os parentes era próxima, apesar da distância.
Na semana passada, oito parentes viajaram de Manaus para o Rio só para festejar o casamento dele com Geise.
No fim de semana, eles se reuniram na casa de Fabio para um churrasco com mocotó, regado a cerveja.


O sargento da Marinha Fabio Gefferson dos Santos Maciel, que morreu horas após se casar, no último domingo, após cair com um copo no bolso que cortou sua veia femural, vivia o momento mais feliz de sua vida. Estava se unindo à mulher que amava, tinha acabado de construir sua casa e já planejava ter um bebê.
- Era o momento mais feliz da vida dele, né? Ele estava realizando um sonho. Tinha acabado de construir a casa, e a família veio de Manaus só para ver o casamento dele. Foi uma festa bonita. Quando ele viu a noiva entrando, vestida de branco, abriu um sorriso de orelha a orelha - emociona-se o irmão mais velho do sargento, Claudio Maciel, de 39 anos.
Claudio conta que, na hora do acidente, que ocorreu no fim da festa de casamento, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, o irmão estava sorridente e brincando com os padrinhos, e a mulher o esperava no carro. Ao vê-lo tropeçar, ele ainda pediu que Fabio levantasse, achando que nada havia acontecido.
- Eu falei: “Levanta, meu irmão”, mas ele não levantou mais. Ele morreu sem ter uma lua de mel - lamenta.
O irmão relatou ainda os momentos do socorro:


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/era-momento-mais-feliz-da-vida-dele-lamenta-irmao-de-sargento-morto-horas-apos-casar-ao-cair-com-copo-no-bolso-6776893.html#ixzz2CogIG4Zo
O sargento da Marinha Fabio Gefferson dos Santos Maciel, que morreu horas após se casar, no último domingo, após cair com um copo no bolso que cortou sua veia femural, vivia o momento mais feliz de sua vida. Estava se unindo à mulher que amava, tinha acabado de construir sua casa e já planejava ter um bebê.
- Era o momento mais feliz da vida dele, né? Ele estava realizando um sonho. Tinha acabado de construir a casa, e a família veio de Manaus só para ver o casamento dele. Foi uma festa bonita. Quando ele viu a noiva entrando, vestida de branco, abriu um sorriso de orelha a orelha - emociona-se o irmão mais velho do sargento, Claudio Maciel, de 39 anos.
Claudio conta que, na hora do acidente, que ocorreu no fim da festa de casamento, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, o irmão estava sorridente e brincando com os padrinhos, e a mulher o esperava no carro. Ao vê-lo tropeçar, ele ainda pediu que Fabio levantasse, achando que nada havia acontecido.
- Eu falei: “Levanta, meu irmão”, mas ele não levantou mais. Ele morreu sem ter uma lua de mel - lamenta.
O irmão relatou ainda os momentos do socorro:


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/era-momento-mais-feliz-da-vida-dele-lamenta-irmao-de-sargento-morto-horas-apos-casar-ao-cair-com-copo-no-bolso-6776893.html#ixzz2CogIG4Zo