Uso de Facebook, Instagram e Twitter ajuda a vender mais

Fonte iBahia
Bijuterias, sorvetes e até mesmo imóveis. Independente do tipo de negócio, hoje, qualquer empresa precisa estar conectada nas redes sociais. E, ingressar no mundo da internet, pode aumentar consideravelmente os rendimentos da sua empresa.

Foi o que aconteceu com a designer Luana Bonfim,  30 anos, que há oito anos criou a marca de joias artesanais Preta. “Há três anos, resolvi criar uma página no Facebook para divulgar minhas peças e comecei a vender para várias cidades do Brasil”, conta.

Dono da tradicional Sorveteria da Ribeira, Francisco Carlos Ribeiro Lemos,  51, resolveu investir nas redes sociais para “acompanhar a modernidade”. “As pessoas ficam acompanhando pela internet e tem que entrar para não ficar pra trás. Tem que inovar”, conta Lemos. Depois da página que criou no Facebook, as vendas aumentaram cerca de 10%.

Lemos contratou uma empresa para fazer a atualização da página. “Eu faço um investimento pequeno, cerca de um salário mínimo por mês, como se fosse um funcionário, e o contrato é anual. As coisas que a gente faz por fora (outras ações de marketing) a gente paga por fora também. Eu não tenho tempo, quem tem que fazer é a agência de publicidade”, explica.Mas não só apenas dos produtos pequenos vivem as empresas no Facebook.  Antônio Medrado, sócio-diretor da construtora Dona Empreendimentos,  explica que este ano a empresa resolveu entrar nas redes. “Para compartilhamento de fotos,  temos lindas perspectivas de nossos empreendimentos, a gente tem acompanhado o crescimento do Snapchat, serviço exclusivo para usuários de smartphones Android ou iPhones”, destaca.

Redes sociais aproximam empresas e consumidores
Estar ou não nas redes hoje não é uma opção, uma vez que, mesmo que não tenha um perfil/página oficial, a marca da empresa já estará nas redes. Essa é a análise da gerente de comunicação do grupo de faculdades  Estácio, Denise Danon.

“Os usuários falam das marcas frequentemente, portanto a marca já está na rede. A escolha é fazer parte ou não do diálogo iniciado pelos consumidores. É uma escolha que existe, claro. Mas a empresa que não entra de forma oficial, deve ter claro que está se abstendo de conversar com seu consumidor ou mesmo com formadores de opinião”, diz. 

As redes, hoje, aproximam a empresa do consumidor, proporcionam um estreitamento do relacionamento. Pelas redes, podemos entender o que nosso consumidor espera de nós, o que o deixa insatisfeito.

“Da mesma forma, podemos entregar para o consumidor algo que ele não espera, portanto podemos surpreendê-lo e até mesmo fazer ele enxergar a marca de uma nova forma. Essa aproximação faz com que as empresas compreendam cada vez mais o comportamento de seus consumidores, isso ajuda muito, por exemplo, no lançamento de um novo produto para se criar um diferencial em relação a seus concorrentes”, destaca a gerente de comunicação.

Para o especialista em Gestão Empresarial e Marketing e professor do curso de Administração da Unijorge Thiago Cavalcante Sampaio, investir no contato através de redes sociais é acompanhar a evolução do comportamento do consumidor. “Hoje, o brasileiro passa horas conectado no computador, tablet ou smartphone, ou seja, está disponível na rede. Além disso, mantém  a marca em evidência”, destaca o professor.