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Calorias da praia

Fonte G1

Praia é lugar de diversão, banho de mar e de sol. Mas é também uma armadilha para quem quer manter a silhueta enxuta no verão. Isso porque, segundo os nutricionistas, ao passar o dia todo em atividades no calor, as pessoas sentem mais fome e perdem a conta do que ingerem.
Por exemplo, uma pequena porção de lula à milanesa (com cinco unidades), um copo de batida de frutas com leite condensado, um cachorro-quente com mostarda, catchup e maionese e uma lata de cerveja podem ter juntos até duas mil calorias -- ou seja, a quantidade média recomendada para um adulto em um dia inteiro.

Alimento e porção Valor calórico (em kcal)
X-picanha com queijo, bacon, ovo frito e maionese 1.090
Lula à milanesa - 5 unidades 730
Cachorro-quente com mostarda, ketchup e maionese - 1 unidade média 610
Batida de frutas com leite condensado - 1 copo (200 ml) 505
X-burguer com maionese 430
Batata frita - 1 pires 420
Pastel sabor pizza - 1 unidade média (120 g) 370
Tapioca de queijo - 1 unidade 365
Açaí com 1 banana e 1 colher de sopa de granola 355
Churros com doce de leite - 1 unidade média 320

Caipirinha de cachaça com açúcar - 1 copo (200 ml)
300
Acarajé - 1 unidade 280
Sanduíche natural (dois pães integrais, queijo, peito de peru, alface, tomate e cenoura) 260
Picolé de chocolate com crosta de chocolate ou de casquinha industrializado 250
Empada - 1 unidade (50 g) 235
Biscoito de polvilho - ½ pacote (50 g) 230
Casquinha de siri - 1 unidade 210
Esfiha aberta de carne - 1 unidade (80 g) 205
Espetinho de queijo coalho - 1 unidade média 200
Milho verde cozido com manteiga - 1 unidade 200
Caldo de cana - 1 copo (240 ml) 200
Bolinho de bacalhau - 1 unidade (60 g) 170
Cerveja - 1 lata (355 ml) 155
Risole de queijo - 1 unidade (35 g) 150
Raspadinha - 1 copo (200 ml) 150
Cocada branca - 1 unidade média (50 g) 140
Sorvete de flocos - 1 bola 120
Camarão frito - 5 unidades médias 115
Manjuba frita - 1 unidade 75
Picolé de frutas 60
Água de coco - 1 unidade (240 ml) 60
Para não cair em tentação e ter que trocar o biquíni pelo maiô ou a sunga pelo calção na tentativa de esconder o corpo, a nutricionista Rosana Raele, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, diz que o ideal é levar uma lancheira ou isopor para a praia, com itens preparados por você mesmo.
"Essa embalagem pode conter frutas picadas (como maçã, pera e banana) ou salada de frutas, sanduíche natural – de preferência com pão integral e frango desfiado, atum ou queijo branco e peito de peru –, cookies e palitinhos integrais", enumera.
Uma boa dica para que a fruta não oxide e fique escura é pôr suco de laranja no potinho, ensina Rosana. Ela também destaca a importância de se hidratar bem, pois, ao suar no calor, as pessoas perdem mais líquido. Água de coco, sucos naturais e picolés de fruta são uma boa pedida, pois repõem a água e são de fácil digestão.

Cuidado com as crianças
Segundo a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança, quem tem filho pequeno deve redobrar os cuidados com a hidratação, principalmente se ele ficar muito tempo debaixo do sol brincando ou fazendo exercícios.


"O líquido eliminado na transpiração contém água e sais minerais, como cloro e sódio. Para repor essas substâncias, é bom tomar um copo de suco de frutas intercalado com um copo de água. Isotônicos também ajudam", recomenda a médica.

Compras na areia
Para quem prefere comprar algo na praia mesmo, a nutricionista pede atenção com alimentos vendidos em quiosques e barracas, que devem apresentar um padrão mínimo de higiene.

“Os funcionários precisam ter unhas curtas, cabelos presos e roupas limpas”, cita Rosana.
Se a bebida levar gelo, é preciso verificar se ele já vem em cubos. “Gelo em barra pode não ser feito com água filtrada”, alerta.

Além disso, a nutricionista pede cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas, que aumentam a frequência de idas ao banheiro (com maior risco de desidratação) e o índice de afogamentos.

Alimentos a evitar
Queijos gordurosos, presunto e maionese devem passar longe da dieta na praia, não só porque são calóricos, mas também por dificultarem a digestão.

No caso da maionese e de molhos como o creme tártaro, há um perigo ainda maior: de salmonela, bactéria encontrada em ovos, leite e carnes de frango, pato ou peru. Esse micro-organismo pode causar diarreia, vômitos, desidratação e até levar à morte.
Trocas inteligentes, portanto, são sempre bem-vindas. Isso inclui tirar a manteiga do milho, o leite condensado da batida, a fritura do peixe e por aí vai.
Outros alimentos a serem evitados, para Ana Escobar, incluem as gorduras contidas em churros, linguicinha de porco, camarão e frutos-do-mar -- cujo cuidado deve ser redobrado para prevenir problemas como intoxicação alimentar.
"Para quem gosta de comer e já entrar no mar, um alerta: exercícios após a ingestão de alimentos prejudicam a digestão, porque nesse período o sangue fica concentrado no estômago. Se a pessoa nada ou se movimenta muito, ele se desloca para os músculos e há risco de congestão e vômito", explica a pediatra.

Como evitar e tratar a conjuntivite

Fonte G1
Calor, suor e tempo seco favorecem aparecimento e contágio da doença.
O calor, o suor e o tempo seco do verão criam uma condição favorável para o aparecimento e a disseminação da conjuntivite, inflamação na membrana que reveste a parte frontal dos olhos e o interior das pálpebras oftalmologista Emerson Castro, do Hospital das Clínicas.
A conjuntivite dura, em média, até 15 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos. Os tipos mais comuns são o viral, o bacteriano e o alérgico. Segundo Castro, o viral é o mais agressivo e de fácil propagação. Foi o que atingiu a família Ferreira, em São Paulo. A inflamação se espalhou por três dos quatro moradores – só a mãe ficou livre – e, ao que tudo indica, começou com uma pescaria do pai, João Ferreira, em Mato Grosso do Sul.

conjuntivite (Foto: Arte/G1)
Imagem Google

Objetos de uso comum, como telefone, controle remoto, sabonete e toalhas aumentam as chances de avanço do vírus ou da bactéria. Para o tratamento, é recomendado um cuidado mais intenso com a higiene pessoal, com o emprego de colírios, compressas, álcool em gel, lenços de papel e toalhas e roupas de cama individuais. Lavar as mãos com frequência também ajuda. Além disso, é indicado o isolamento temporário do contato social.
O aspecto vermelho dos olhos nos três tipos de conjuntivite é mais ou menos parecido. O que ajuda a diferenciá-los são os sintomas. No viral, além da vermelhidão e do inchaço característicos, há a sensação de areia ou corpo estranho e um forte lacrimejamento. Leva até duas semanas para o paciente melhorar e, dependendo da gravidade, pode deixar sequelas na córnea e atrapalhar a visão. O tratamento é à base de compressas com água fria e, eventualmente, colírios lubrificantes.
No tipo bacteriano, a secreção e o inchaço são mais intensos. Também há vermelhidão, mas o lacrimejamento não é tão frequente. Dura, em geral, uma semana. O tratamento é feito com colírios e antibióticos.

Na conjuntivite alérgica, o paciente sente coceira intensa e muito inchaço. A vermelhidão e o lacrimejamento não são tão proeminentes quanto nos outros tipos. O tempo de duração é variável e, para o tratamento, é importante afastar a pessoa do agente que causa a alergia, como maquiagem, perfume, poeira e pólen, entre outros.
Há, ainda, um quarto tipo da inflamação, menos comum: o tóxico, causado por fatores externos como substâncias químicas, cloro, fumaça de cigarro ou poluição.
A conjuntivite no Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, não há um número oficial de casos por ano no país, já que a doença não é de notificação obrigatória, como ocorre com a dengue. Mas é importante ficar atento, porque, se não for prevenida, pode provocar uma epidemia e levar à ausência de pessoas no trabalho, na escola e em outros compromissos sociais.
A inflamação acontece com mais frequência durante o verão, mas são registrados casos em todas as épocas do ano. Piscinas não tratadas, lagos e a água do mar podem ser meios de transmissão, dependendo da contaminação da água. A secreção nos olhos funciona como um veículo para o contágio - por isso, essa costuma ser a fase mais preocupante.


Como escolher os óculos de sol

Fonte Bem Estar
Leve em conta se produto será usado no dia a dia, na praia ou no esporte. Cor da lente também influencia no realce de contrastes e detalhes.

Os olhos são a região mais exposta do corpo, recebem muita luz – principalmente no verão – e têm 15 vezes mais terminações nervosas que as pontas dos dedos, por exemplo. Para cuidar da saúde da visão, portanto, é preciso saber escolher os óculos de sol certos.
Em primeiro lugar, a pessoa deve levar em conta se o produto será usado no dia a dia, na praia ou para a prática esportiva. Isso porque cada modelo, material, tamanho, cor, filtro e tipo de lente tem uma especificidade. Mas você não precisa pagar caro nem procurar muito, segundo o oftalmologista Emerson Castro, do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo.

Os óculos podem ser simples e baratos, desde que sejam feitos de um bom material", diz. Isso porque, se a qualidade ótica for baixa, pode provocar tontura e a sensação de olhar para um vidro ou acrílico.
Óculos de camelô, por exemplo, não têm a proteção anti-UV necessária nem qualidade ótica, mas não chegam a prejudicar a visão (é como se a pessoa simplesmente não usasse nada), segundo o oftalmologista Samir Bechara, também do HC. Para não ter dúvidas, é importante que o produto tenha sempre certificado de origem.
Em relação ao tamanho dos óculos, Castro destaca que os de “madame” são os melhores. “É uma moda maravilhosa, porque protege bem a borda da pálpebra, onde pode ocorrer câncer em idosos.” Quanto ao material, as lentes de policarbonato são uma boa opção, por serem leves e resistentes.


Cor das lentes
As diferentes colorações das lentes dos óculos também devem ser analisadas antes da compra. De acordo com o oftalmologista, o marrom e o fumê são indicados para dias claros, pois realçam contrastes e detalhes.


Óculos (Foto: Divulgação)
Lentes marrons e fumês são boas para dias claros, pos realçam contrastes e detalhes. Já as vermelhas e rosas têm caráter mais estético e podem ser usadas em momentos diversos (Foto: Divulgação)

As lentes laranja e amarelas também destacam contrastes e profundidade. São ideais para usar de manhã, no fim do dia ou quando chove. Os óculos azuis, da mesma forma, servem para o fim da tarde e o tempo encoberto. Já os vermelhos e rosa têm um caráter mais fashion e podem ser usados em momentos variados.


O verde-escuro, muito adotado por militares, permite uma boa percepção de cores e um contraste adequado em ambientes com pouca iluminação. Já o cinza, por ser neutro, é melhor em locais de intensa luminosidade.


Óculos esportivos
Esportes na areia, grama, água e com bolas ou objetos menores que a órbita ocular – como squash e badminton – devem incluir o uso de óculos. “Dependendo da velocidade com que uma bola atingir o olho, é capaz de explodir o globo ocular”, alerta o médico. No caso da natação, o cloro da água pode causar irritação.

O oftalmologista do HC ressalta que os acidentes oculares podem ser evitados em até 90% dos casos. E, nos EUA, os traumas na visão respondem por 14% de todas as perfurações registradas.
Para ir à praia, uma boa alternativa é pôr grau nos óculos de sol. Isso porque quem tem algum problema de visão – como miopia, astigmatismo ou hipermetropia – não deve usar lente nessa ocasião, quando o risco de contaminação aumenta. Em outros momentos, é possível usar a lente e os óculos de sol sem grau por cima.
De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Albert Einstein, só fica com a marca dos óculos no rosto – parecendo um urso panda – uma pessoa que não usa filtro solar corretamente (no mínimo, fator 15) e se expõe demais ao sol.

“Hoje, já aconselho até crianças a usar óculos escuros. Meus filhos usam”, afirma o oftalmologista. Segundo Castro, essa recomendação vale principalmente para crianças mais crescidas e adolescentes. Nos menores e em bebês, pôr um boné ou chapéu é o suficiente. E é importante evitar sempre o sol depois das 10h da manhã.

Doenças oculares causadas pelo sol
A principal função dos óculos escuros é proteger mecanicamente os olhos contra os raios ultravioleta (UV) A e B. E os maiores problemas provocados a longo prazo por uma exposição em excesso ocorrem na retina, localizada no fundo do olho. É o caso de uma doença chamada degeneração macular relacionada à idade.


Os raios UV também podem favorecer a formação de pterígio, uma pele sobre a conjuntiva (membrana que reveste a superfície da córnea) que causa ardor na córnea (lente externa do olho), sensação de areia e pode avançar para o centro da visão. Países tropicais têm mais incidência da doença.
A catarata, que é a perda de transparência do cristalino – o que torna a visão turva –, é outro problema que costuma ocorrer em maior quantidade e mais precocemente em indivíduos expostos ao sol demais e sem proteção. 

Bonés e filtro solar
Além dos óculos, os bonés, chapéus e protetores solares são aliados para o bloqueio dos raios UV. E uns não isentam o uso dos outros, enfatiza a dermatologista Márcia Purceli.

Um "defeito" do boné é que ele protege a testa e o couro cabeludo, mas deixa de fora as orelhas e boa parte do rosto. Por essa razão, o modelo ideal é o chapéu de abas largas, de palha sintética (para as mulheres) ou do tipo australiano (unissex). Chapéus furados, como o de crochê ou de palha natural, não são bons, segundo a médica.

Crianças e homens calvos devem redobrar os cuidados. “O couro cabeludo não foi feito para tomar sol. Tem que cobri-lo e também passar protetor nele”, recomenda.
E já existem chapéus e roupas com filtro solar – assim como protetores em spray para os cabelos. Os modelos custam cerca de R$ 50 e vão perdendo a função com as lavagens, mas duram bastante.
A melhor cor de chapéu, indica a dermatologista, é a escura – o branco, quando molhado, permite a passagem de até 50% da luminosidade. Verde claro, azul e vermelho também são ótimas cores, diz Márcia.
Ela destaca que o governo deveria incentivar o uso do protetor solar e encará-lo como remédio, não como cosmético. “No Brasil, a alta carga de impostos é culpada pelo preço do produto, que deveria custar até R$ 10. Na Austrália, país com maior índice de câncer de pele do mundo, há protetor de graça nos postos de saúde. E os mercados e lojas, em vez de darem bala de troco, oferecem sachês de filtro solar”, compara.







Doenças nos olhos

Fonte Bem Estar
Estrabismo atinge mais crianças e glaucoma é mais comum nos idosos. Médicos falaram sobre saúde dos olhos e doenças de cada fase da vida. Fique sempre atento ao modo como você enxerga e faça exames de rotina.

Ao longo da vida, diferentes problemas podem atingir a visão. Eles vão desde desvios que exigem o uso de óculos ou lentes de contato até doenças sérias, como o glaucoma.
Para você cuidar bem dos seus olhos em qualquer idade, é importante ficar sempre atento ao modo como enxerga e fazer exames periódicos – anualmente ou sempre que apresentar algum sintoma importante.
Segundo o oftalmologista Samir Bechara e a pediatra Ana Escobar, para cada fase da vida de uma pessoa, os olhos têm um ponto crítico, ou seja, algo em que se deve prestar mais atenção. Na infância, é o estrabismo; na adolescência, os desvios de refração; na vida adulta, a vista cansada; e na terceira idade, o glaucoma, a catarata e a degeneração macular.

Ao nascer, os olhos têm cerca de 1 cm e crescem até os 20 anos. É preciso levar os filhos ainda pequenos ao oftalmologista para uma avaliação. Até os 8 anos de idade, pode-se corrigir um olho que não funciona direito, com o simples uso de um tampão, que força a criança a enxergar pelo lado que não está bem.

Imagem Google
Os especialistas também explicaram que reflexo vermelho em apenas um olho, ao tirar foto com flash, pode ser sinal de catarata, glaucoma (mais comum a partir dos 40 anos) ou tumor. Há tratamentos para todos os casos, com a preservação do olho. Segundo a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (TUCCA), nem sempre é necessário retirar o globo ocular.

Ao começar a usar lente, o que geralmente ocorre na adolescência, certifique-se de retirá-la toda a noite, mesmo que o produto permita o uso contínuo, e siga as instruções do fabricante sobre os cuidados de limpeza para evitar infecções. E é importante saber que a lente corrige o grau, mas não o estabiliza.
Na vida adulta, surge a chamada "vista cansada", quando o olho perde lentamente a capacidade de foco, por falhas nos músculos oculares. Já a mulher na menopausa pode sofrer com o ressecamento dos olhos.
Lágrimas artificiais ajudam a combater o problema, que também pode ser causado por excesso de exposição ao ar-condicionado