Morre em Volta Redonda, RJ, ex-vedete Virgínia Lane

Fonte G1
Morreu na tarde desta segunda-feira (10), aos 93 anos, a ex-vedete Virgínia Lane. Segundo a assessoria de comunicação, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Ela estava internada desde o dia 2 de fevereiro no CTI do Hospital São Camilo, em Volta Redonda (RJ). Virgínia foi internada devido a uma grave infecção urinária. No dia 6, o estado de saúde da ex-vedete piorou. De acordo com a filha dela, Marta, a mãe também estava com uma secreção nos dois pulmões e pressão arterial muito baixa.
Ainda de acordo com informações da assessoria de Virgínia, o corpo será levado na noite desta segunda para ser embalsamado em Queimados, na Baixada Fluminense. O velório será realizado a partir da manhã terça-feira (11), no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, s/nº, no Centro do Rio. Anteriormente, a previsão era que o velório acontecesse em duas partes: na Câmara Municipal de Piraí e no Rio. Segundo a assessoria, o enterro está marcado para a tarde de quarta-feira (12), no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária.

 

Sobre Virgínia Lane
Nasceu em 1920, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Aos 15 anos estreou no Cassino da Urca e, aos 18, já atuava no cinema. O auge de sua carreira foi na década de 1950. Ela participou de 32 filmes e dezenas de peças no teatro de revista.
Aos 34 anos estourou nas rádios com a música "Sassaricando" e recebeu a faixa de Vedete do Brasil das mãos do presidente Getúlio Vargas.
As vedetes eram figuras populares nos teatros de revista. Além de desfilar roupas curtas, elas se sobressaíam nas apresentações.
Virgínia foi casada duas vezes. Em 1970, com o segundo marido, passou a morar em um sítio em Piraí (RJ), onde fixou residência. Mesmo depois dos 80 anos, a ex-vedete deixava expostas, em eventos públicos, as pernas já consideradas as mais belas do Brasil. Virgínia Lane completaria 94 anos no dia 28 de fevereiro.

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Homenagens a deusa do mar IEMANJÁ - Rio Vermelho 2014

Fonte Correio da Bahia
A festa de Iemanjá no Rio Vermelho começa ao nascer do sol, mas as oferendas podem ser deixadas durante toda a manhã. À tarde, os balaios são levados ao mar, enquanto, em terra, há feijoadas e apresentação de Carlinhos Brown na rua.
A possibilidade de vivenciar um momento de fé e reflexão à beira-mar fez Emyle Araújo, 28 anos, cruzar mais de 5 mil quilômetros de Manaus até Salvador para estar aqui neste 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá. Ela conheceu e se apaixonou pela Bahia no ano passado e decidiu que precisava estar na capital baiana em uma das festas populares que são referência no Brasil.

“Salvador é o lugar que me representa. Em setembro, estabeleci como meta que a próxima vinda seria em fevereiro. Então, comecei a ler mais sobre Iemanjá e os orixás para entender melhor a devoção desse povo”, conta Emyle.
Reconhecida
Para o escritor e pesquisador Ubaldo Marques Porto Filho, autor do livro Dois de Fevereiro no Rio Vermelho, não há uma explicação objetiva para a festa atrair tanta gente, mas ele atribui à imprensa a responsabilidade pela amplitude dos festejos.

“Houve uma contribuição muito grande da mídia e de artistas que perceberam a importância daquela comemoração e divulgaram isso para o mundo”, diz. Dos seus 55 anos de festa de Iemanjá, Ubaldo lembra das histórias de pescador e das graças alcançadas por quem já levou alguma oferenda. 

 

“Se algumas pessoas não tivessem respostas, a festa não teria essa magnitude. Aquilo ali não é gratuito. Teve o dedo de Caymmi, dos escritores, teve ajuda dos artistas, mas a religiosidade do povo é o que mais movimenta a festa”, observa. “É um fascínio que Iemanjá exerce sobre as pessoas”, emenda.
Foi esse fascínio que trouxe para Salvador a advogada carioca Yanna Moreira, 27 anos. “Sempre tive muita vontade de conhecer. Acho que esse aspecto religioso tem um impacto muito forte, diferente do que acontece no Rio”. Yanna chegou, ontem, com um amigo e está ansiosa para ver a chegada do presente principal de Iemanjá. “Não quero perder um detalhe sequer. É uma mistura de manifestações muito bonita, quero aproveitar tudo”.
Já a funcionária pública Maria Francisca Gonçalves, 62 anos, teve que esperar quase 20 anos para realizar o sonho de conhecer a festa em Salvador. Natural de Jundiaí, Maria frequenta anualmente a homenagem à rainha das águas realizada na cidade de Santos, no dia 8 de dezembro.
Ela diz que Iemanjá é quem a mantém viva. “Há muitos anos, passei por dificuldades e quase morri. O que sei é que, se não fosse pela minha fé em Iemanjá, eu não estaria realizando esse sonho agora”, afirma.
Maria Francisca diz ainda que a comemoração desperta um sentimento especial. “Para mim, essa homenagem representa a vida e o agradecimento por todas as graças que Iemanjá me concedeu”. Em Salvador também está o professor Elson Rabelo, que saiu de Pernambuco para a festa. Com olhar acadêmico, ele diz que veio para entender o que fez da festa de Iemanjá uma referência. “Como eu sou professor e historiador, já sabia que é uma referência no país, é uma festa religiosa que se destaca em todo o Brasil”.
Estrangeiros
Não são só os brasileiros que se encantam com a festa de Salvador. Apesar de Iemanjá ser homenageada em outros países, os estrangeiros que têm a oportunidade de conhecer a festa se deslumbram. O escritor Ubaldo Filho lembra quando um grupo de angolanos classificou a festa de Salvador como a mais bonita do mundo.
“Uma comitiva de Angola veio conhecer. Eles faziam uma pesquisa e já tinham passado em outros países que também cultuam Iemanjá, mas me disseram que a festa mais bonita que existe é aqui no Rio Vermelho”, lembra.
A francesa Céline Lucile Briens, 25 anos, também espera se encantar pela devoção a Iemanjá, hoje. Morando em Salvador há quatro meses, até agora Céline só viu fotos e ouviu relatos de amigos sobre a festa. “É uma das grandes festas populares daqui. Eu ouvi falar muito e sei que envolve muita devoção do povo. Acho isso muito especial”. 

Yanna quer ver em que a celebração em Salvador é diferente do Rio
Festa no Rio Vermelho surge após período de baixa na pescaria
Antes de atrair uma multidão ao Rio Vermelho, a homenagem a uma deusa das águas se resumia à entrega do presente de Oxum no Dique do Tororó – como acontece até hoje – e manifestações espalhadas pela cidade, como em Itapuã. No Rio Vermelho, a oferenda foi entregue no mar pelos pescadores pela primeira vez em 1924.

A oferta teria sido feita por pescadores da colônia do bairro depois de uma súbita falta de peixe, conta o pesquisador Ubaldo Marques Porto Filho. “Os pescadores viviam reclamando e um cliente sugeriu que eles dessem um presente. Que deveriam parar de tirar do mar e também oferecer e agradecer a quem protegia as águas”, explica.

Antes, o presente principal era entregue apenas pelos pescadores depois de uma missa na Igreja de Santana. Então, eles passaram a pedir auxílio a representantes do candomblé, para garantir que Iemanjá ia gostar da oferenda. “A festa era diferente, havia outros rituais, não mobilizava tantas nações do candomblé. Hoje, a festa tem essa característica de congregar.

O dia 2 de fevereiro tem esse poder de atrair pessoas de todos os credos, é impressionante”, diz Ubaldo. E o antropólogo Marlon Marcos lembra que a festa não é exclusiva do orixá. “O 2 de fevereiro não segue uma liturgia católica diretamente, apesar de não ser coincidência este dia 2 em relação a Nossa Senhora das Candeias e a Nossa Senhora da Purificação”, explica.

Mãe das águas é celebrada de formas diferentes mundo afora
Não é só Salvador que faz festa para a sua Rainha do Mar. Outras cidades brasileiras e do mundo também realizam suas celebrações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a devoção a Nossa Senhora dos Navegantes reúne milhares de pessoas no litoral para agradecer à santa pelas graças alcançadas. Lá, a tradição da festa tem cerca de 40 anos.

Já na cidade gaúcha de Pelotas, a devoção à Senhora dos Navegantes é marcada pelo encontro de umbandistas, que esperam as embarcações chegarem no porto da cidade para carregar a imagem. Em São Paulo e na Paraíba, a festa é no dia 8 de dezembro, quando aqui em Salvador é celebrado o dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

No Rio de Janeiro, Iemanjá é lembrada no Réveillon e os devotos aproveitam o dia para oferecer presentes à Rainha do Mar. O mesmo acontece em Manaus, mas a festa é restrita aos adeptos das religiões de matriz africana, conta a jornalista Emyle Araújo. “No Réveillon, na praia da Ponta Negra, tem uma festa de celebração a Iemanjá, todos os terreiros se reúnem para a festa, mas é algo muito restrito, não tem uma participação popular grande”, relata.

O culto a Iemanjá também acontece em países como Uruguai e Portugal. Nos dois países, a celebração também acontece nas praias no dia 2 de fevereiro. A devoção tem origem iorubá, na África, onde o orixá é conhecido por proteger as águas doces.

“É uma deusa africana, negra, cultuada originalmente pelos egbás, em cidades como Abeokutá (Nigéria). Sua figura sofreu várias misturas e foi associada a diversas divindades de outras matrizes religiosas e, portanto, se alterou, foi branqueada, amulatada, transformou-se em indiana, em indígena, como a Iara”, explica o antropólogo Marlon Marcos.

Morre aos 46 anos o ator Philip Seymour Hoffman

Fonte G1
Ator vencedor do Oscar por Capote é encontrado morto em seu apartamento em Nova York. A suspeita é de overdose.
Philip Seymour Hoffman também havia falecido. O ator de 46 anos foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York.

A causa da morte ainda não foi anunciada, mas o jornal New York Post aponta para a possibilidade de overdose. O ator chegou a se internar em uma clínica de reabilitação em 2013 e estaria lutando contra o vício em heroína.

 

Vencedor do Oscar de Melhor Ator pelo trabalho em Capote, Seymour Hoffman tem trabalhos memoráveis em longas como Boogie Nights - Prazer Sem LimitesMagnóliaAntes que o Diabo Saiba que Você Está Morto O Mestre. Ele foi visto recentemente em Jogos Vorazes - Em Chamas. Uma grande perda para o cinema.

Aos 81 anos, cineasta é morto a facadas no Rio de Janeiro; filho é suspeito

Fonte Ibahia
Aos 81 anos, o cineasta paulista Eduardo Coutinho foi morto a facadas dentro da própria casa, na madrugada deste domingo (2), no Rio de Janeiro. De acordo com informações do portal R7, o filho dele, Daniel Coutinho, é o principal suspeito do assassinato. Ele teria tentado se matar após esfaquear o pai e a mãe, que sobreviveu à agressão e foi internada em estado gravíssimo em um hospital da capital fluminense. 


Daniel sofre de esquizofrenia e também teria sido hospitalizado após cometer os crimes, ainda segundo o R7, mas a Divisão de Homicídios, responsável pelas investigações, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. O corpo de Eduardo Coutinho, que dirigiu importantes documentários nacionais, foi levado para o Instituto Médico Legal. Entre as produções do cineasta, as de maior destaque são Edifício Master e Babilônia 2000. Pelo conjunto da cinematográfica, Coutinho ganhou um Kikito de Cristal, o mais importante prêmio do cinema brasileiro, em 2007.

02 de fevereiro é o “Dia de Yemanjá”

Fonte G1
Dia 02 de fevereiro é comemorado no Brasil o Dia de Yemanjá, a Rainha do Mar e mãe de todas as cabeças.
Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja “Iemanjá” ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” (“Mãe cujos filhos são peixes”), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.
No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Características dos filhos, oferendas e curiosidades sobre Iemanjá

Rege a maternidade, e é a mãe dos peixes que representam fecundidade. Seu dia à sábado.
Nas grandes “obrigações“, as oferendas são cabra branca, pata ou galinha branca.
Gosta muito de flores e é costume oferecer-lhe sete rosas brancas abertas, que são jogadas ao mar para agradecimento.
Sua cor é a branca com azul. A saudação é Odoyá! Usa um adé com franjas de miçangas que esconde o rosto. Leva na mão o bébê – leque ritual de metal prateado de forma circular, com uma sereia recortada no centro.
0 tipo psicológico dos filhos de YEMANJÁ é imponente, majestoso e belo, calmo, sensual, fecundo e cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (o canto da sereia).
As filhas de YEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (OMULU).

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A deusa das águas recorrem as mulheres que não conseguem engravidar. Porque é Iemanjá quem controla a fertilidade, simbolizada em seu corpo robusto, forte, em seus seios volumosos e na aparência sensual.
Qualidades, aliás, de todas as suas filhas, que se revelam excelentes como donas de casa, educadoras e mães. Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
Embora se mostrem tranquilas a maioria do tempo, podem se tornar verdadeiras feras quando perdem a paciência. Mais do que isso, não perdoam ofensas com facilidade. Intrometem-se tanto na vida dos familiares que chegam a sufocar. Mas a intenção é sempre das melhores.
YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o bori, por isso é considerada a mãe de todas as cabeças independente do seu primeiro orixá.

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Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, a maior festa do país em homenagem à “Rainha do Mar“. A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas preferidas pela orixá como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados e muitas rosas brancas.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional “Banho de pipoca” e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.

Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.
Cquote1.svg Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta Cquote2.svg
Jorge Amado
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais “manifestações pagãs” em suas propriedades. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a “Janaína do Mar” e como canções litúrgicas.