Manifestantes saem em passeata em direção à Arena Fonte Nova

Fonte iBahia
Os manifestantes já saíram em passeata em direção à Arena Fonte Nova. Parte dos participantes desceu pelo Politeama ao Vale dos Barris e outro grupo optou seguir pela avenida Sete de Setembro, ambos rumo ao estádio. Os manifestantes que seguiram pela av. Sete de Setembro já chegaram na Praça da Piedade e continuam pela av. Joana Angélica. Apesar do acesso ao entorno da Arena só deve ser liberado a moradores com comprovante de residência e torcedores que apresentarem ingressos, os manifestantes prometem realizar a caminhada até a Arena Fonte Nova, local onde acontece o jogo Nigéria e Uruguai, às 19h. Inicialmente, os manifestantes se concentraram no Campo Grande. A concentração de pessoas chegou a atingir a Casa D'Itália.
Na última segunda, aproximadamente 8 mil pessoas participaram de uma caminhada que fechou a região do Iguatemi e avenida Tancredo Neves.Quarta, cerca de 600 pessoas se reuniram no Passeio Público. Segundo o advogado Leandro Vasconcelos, 28 anos, que participou do encontro, o foco é a mobilidade urbana.


 
Polícia
Já a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, através da assessoria, que a PM deve acompanhar e dialogar com o movimento. A orientação geral, segundo a SSP, é que o direito de as pessoas se manifestar seja respeitado.  A SSP informou que acredita que nenhum problema grave deve acontecer durante o protesto de hoje, mas que a PM está preparada para qualquer situação.A assessoria informou que não divulgaria que  estratégias podem ser usadas para conter eventuais excessos, nem quais armamentos serão utilizados. Em nota, o governador Jaques Wagner defendeu o diálogo. “Tem que haver serenidade de parte a parte. Acreditar na força é bobagem”, diz. 

20 mil manifestantes foram às ruas em Salvador -Ba

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Cerca de 20 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, foram às ruas nesta quinta-feira (20) em uma manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre para pedir melhoria na qualidade do transporte público, entre outras reivindicações.  A estimativa foi divulgada no início da noite pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O clima estava inicialmente tranquilo na região do Dique, mas bombas de gás lacrimogêneo começaram a ser jogadas pela polícia por volta de 16h50 para conter os manifestantes. Em resposta, foram jogadas pedras contra a polícia. Também há relatos de disparos de balas de borracha e pessoas feridos. 

Os manifestantes alegam que não tentaram furar o bloqueio e que a polícia partiu para cima lançando bombas.
Dois ônibus foram incendiados na avenida Centenário, antes do túnel Teodoro Sampaio, e na avenida Leovigildo Filgueiras, no Garcia. Os manifestantes também colocaram fogo em entulhos.
Um homem foi preso no 5º Centro de Saúde acusado de agredir policiais militares.
Também há registro de vandalismo na manifestação em Nazaré: um grupo pichou paredes e um ônibus e quebrou janelas de um ônibus. Diversos pontos de ônibus foram destruídos. 
Manifestantes montaram uma barreira de fogo em frente à Igreja Santo Antônio para impedir o avanço da polícia no sentido Campo Grande. 


Ao chegar à Praça do Campo Grande na tarde desta quinta-feira (20) percebi que o clima entre os manifestantes era de muita paz e satisfação devido ao grande número de adeptos ao protesto. Além das mensagens contra o preço da tarifa de transporte público, os inúmeros cartazes exigiam uma melhora dos serviços públicos como saúde, educação, segurança, moradia.
O protesto começou sem uma definição de qual caminho seguir e, por causa disso, um grupo partiu em direção à avenida Sete de Setembro e o outro seguiu para o Vale dos Barris. Optei me juntar aos que seguiram pelo centro da cidade. Até esse momento tudo estava tranquilo.
"O que eu via era um cenário de guerra. Fiquei horrorizado em ver no que se transformou um manifesto pacífico"
Ao chegarem à avenida Joana Angélica, os manifestantes não esperavam que a Polícia começasse a agir sem serem atacados. Na frente Colégio Central, um grupo mais adiantado já sentia o ardor e sufocamento causado pelas bombas de gás jogadas pelos policiais. Transtorno que logo seria vivido por todos que ali estavam, inclusive eu, que senti pela primeira vez, o efeito daquela bomba em meus olhos. 
Os manifestantes pensaram que poderiam seguir em frente se demonstrassem pacificidade no ato. Pensamento este, que logo foi apagado pela Polícia que marchava contra o protesto, equipada com escudos, capacetes, armas e bombas. Nunca tinha presenciado aquilo tão de perto e só me restava correr para me livrar dos riscos aparentes. Foi quando os protestantes começaram a revidar com pedras e montaram um bloqueio na via com banheiros químicos. 
Sem conseguir responder à Polícia, um grupo mais radical de manifestantes partiram para o vandalismo, quebrando pontos de ônibus, placas de sinalização e lixeiras. O desespero tomou conta de jovens, adultos e idosos que ali estavam, fazendo com que abandonassem o protesto. A partir disso, o que eu via era um cenário de guerra urbana, onde fiquei horrorizado em ver no que se transformou um manifesto pacífico. 
E eu ali, tentando ver e registrar tudo que era possível, mas sentindo orgulho de estar naquele lugar vivendo uma experiência única e super valiosa como profissional e cidadão".

Sem participar de manifestação, estudante de 24 anos é baleado no Garcia

Um jovem de 24 anos foi baleado no final da tarde desta quinta-feira (20) quando estava na região do Garcia, seguindo para os Barris, passando pela manifestação que acontecia no local. Leandro Fraga Magalhães, 24 anos, não estava participando dos protestos quando foi baleado. Ele está internado no Hospital Geral do Estado (HGE). O estudante é morador do Garcia e ia ajudar a namorada a fechar o bar dela, que fica nos Barris e estava sendo invadido por manifestantes que buscavam se proteger do conflito. Ao passar pelas escadas do Garcia, Leandro foi baleado no braço esquerdo. Leandro pensou primeiro que tinha sido atingido por uma bala de borracha e só soube que foi baleado por arma de fogo no hospital. O caso foi registrado na 1ª Delegacia. Ainda não se sabe de quem partiu o tiro que atingiu Leandro.

Movimento Passe Livre: manifestantes estão reunidos no Iguatemi - Salvador/Ba

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manifestação do 'Passe Livre' já começou e os participantes fazem uma passeata nesta segunda-feira 17/06/2013 em Salvador. Com faixas e cartazes, milhares de manifestantes saíram da praça que fica em frente ao shopping Iguatemi, passaram pela av. Tancredo Neves e retornaram para o local onde o protesto começou. Lá, de acordo com testemunhas, alguns dos manifestantes começaram a tentar entrar pelas portas dianteiras dos ônibus como uma forma de reivindicar o "Passe Livre", foco do protesto, que é a entrada nos ônibus pela porta da frente, de maneira gratuita.
 
 
Alguns motoristas tentaram impedir o acesso das pessoas aos coletivos fechando as portas, mas outros não conseguiram evitar e cederam ao não pagamento das passagens.
Parte do grupo partiu da entrada do shopping Iguatemi e encontrou a outra metade, que surgiu da Paralela em direção sentido Centro. Segundo informações do Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Militar, no acompanhamento da manifestação na tarde desta segunda-feira foram empregados 40 policiais militares, que contaram com o apoio de 3 viaturas quatro rodas e 24 motocicletas.
 
 
De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o ato reúne cerca de oito mil pessoas. Já Polícia Militar estima em pelo menos três mil o número de pessoas que participam da manifestação, segundo informações da repórter Natália Falcón, que apurou o dado com a PM no local.
 
 
Segundo a Transalvador, o trânsito está complicado na av. Paralela, na av. ACM, na av. Tancredo Neves e na av. Magalhães Neto. Como alguns motoristas tentam evitar estas vias, o trânsito foi afetado na Orla, nos dois sentidos. Internautas relatam que as avenidas Garibaldi e Juracy Magalhães têm trânsito tranquilo e que o engarrafamento na av. ACM começa na saída do Itaigara.
 
 
Sob gritos de 'O Gigante Acordou', os manifestantes caminham com tranquilidade segurando faixas e cartazes que defendem o Movimento Passe Livre e outras questões sociais. A Polícia Militar porém, acredita que um grupo pequeno de manifestantes usando máscaras de gás, que tentou impedir a passagem de um veículo que furou o bloqueio, tenha viajado de São Paulo para dar apoio ao protesto. Eles se recusaram a conceder entrevista.
Segundo o major Ricardo Passos, comandante do Esquadrão Águia, os policiais estão monitorando a manifestação para tentar minimizar o transtorno no trânsito. A recomendação do governador Jaques Wagner é de evitar o confronto. Um segundo ato da manifestação já está agendado para o próximo dia 20 de junho (quinta-feira), às 14h, no Campo Grande com destino à Arena Fonte Nova. 
A manifestação acontece simultaneamente em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Belém, Fortaleza, Maceió e Vitória. Em São Paulo, são cerca de 30 mil pessoas. No Rio, especialistas da Coppe/ UFRJ estimam participação de 100 mil pessoas. Os manifestantes em todas essas capitais reivindicam, principalmente, melhorias no transporte público, na mobilidade urbana e também na acessibilidade, além de protestar contra os altos gastos do governo para construção de estádios para Copa das Confederações 2013 e Copa 2014.