Quais são as melhores maneiras de fazer Marketing Digital?!

Empreendedorismo Digital...

Para iniciar esse processo de entrada no mundo digital, você precisa estar bem presente nele.E uma das formas é criando um site ou um blog para a apresentação do seu trabalho.Nele você poderá colocar conteúdos únicos e de qualidade, com base nas dores do seu público.
Para isso é necessário contratar um serviço de hospedagem de sites, como HostGator, por exemplo.E uma plataforma de gerenciamento de conteúdo.Uma que é fácil de ser usada, é a do WordPress e Blogger. A produção de conteúdo para um marketing digital bem feito precisa ter informações novas, interessantes e ao mesmo tempo valorizar termos que serão buscados pelo seu potencial cliente. Logo, se você trabalha com nutrição esportiva, esse termo precisa estar no seu conteúdo, não de forma exaustiva, mas sim representativa.Porque, ao buscar o termo nos mecanismos de busca, como o Google, há mais chances das pessoas te encontrarem de maneira orgânica e o seu site/blog ter mais acessos.Aos poucos, você acaba se tornando referência e consegue ainda mais leads e clientes.Tudo isso, por conta da boa utilização de uma palavra-chave!
O marketing digital tem inúmeras ferramentas úteis que, combinadas, gerarão ótimos resultados.Outra possibilidade é o e-mail marketing. Assim, você interage com os seus prospects, clientes e leads para que eles criem um vínculo com você e seu negócio.Você pode planejar campanhas de e-mails e ter um bom relacionamento.
Aconselhamos a plataforma do Lead Lovers. É ótimo para o envio de e-mail marketing, além de ter ótimo custo-benefício.E se caso você deseje manter uma agenda virtual.Onde o seu cliente poderá ter acesso aos seus dias e horários disponíveis.Uma excelente dica é Google Agenda ou o YouCanBook.Me.
Conectando o YouCanBook.Me com a sua Agenda Google ou iCloud (da Apple) e disponibilizando o link para os seus clientes, eles terão autonomia para marcar uma consulta direto na sua agenda online.E para estar presente onde o seu cliente está, você precisa aparecer nas redes sociais.Quer saber onde e como? Continue lendo este artigo ↴
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As mídias sociais são os locais ideais para encontrar prospects, leads e interagir com os clientes.
Bem geridas, elas possibilitam mais receita em seu trabalho e isso com pouco investimento.Vale lembrar que a interação e atualização precisam ser constantes, senão você acaba criando efeito inverso. Podendo afastar o público.Uma excelente dica é sobre a criação de um canal no Youtube.Se você tem desenvoltura para falar, não perca tempo! As pessoas estão cada vez mais envolvidas com os vídeos.
Você pode dar dicas de nutrição, nutrição esportiva, ou qualquer outro tema que você ache pertinente.Novamente, você se torna referência na área e um rosto conhecido de seus futuros clientes.Outras redes interessantes são Instagram e Facebook, que promove mais interação com o seu público.No Facebook você pode replicar conteúdos do seu site ou blog, por exemplo, além de interagir de forma mais dinâmica com as pessoas.No instagram, você pode postar sobre rotina de alimentação saudável, prática de treinos..Tudo o que tem encantado muita gente atualmente!
Para te ajudar a gerenciar melhor as suas redes sociais, selecionamos algumas ferramentas:
Instamizer: para o Instagram, essa ferramenta agenda publicações, apresenta algumas métricas e mensurações interessantes ao seu negócio por um preço muito acessível.
Canva: o Canva ajuda na edição de imagens para mídias sociais e não é preciso conhecimento técnico específico para isso.
A plataforma é gratuita, mas existem algumas artes com um baixo custo.
Facebook Ads: é a ferramenta de publicidade do Facebook, que permite a divulgação de anúncios em formatos variados.
Os anúncios são segmentados de acordo com perfil do usuário, sexo, faixa etária, localização entre outro, o que aumenta as chances de conversão.
RD Station: trata-se de uma plataforma com ferramentas de marketing digital integradas possibilitando a criação de automatizações como: atração de visitantes para página, transformação de visitantes em clientes, envio de e-mail marketing e aumento do faturamento.
Google Alerts: outra ferramenta gratuita que pode te auxiliar.
Ela mensura o que é dito sobre você e seus concorrentes na web. Você cadastra alguns termos e é notificado por e-mail quando algum termo é citado online.
Bit.ly: essa ferramenta mensura e encurta cliques e links, deixando a URL menos ou mais atraente. Além disso, o site mensura quantos cliques ela teve.
Quer saber quem já deu certo nesse mercado?
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Fonte: http://www.dosedemarketing.com.br/marketing-digital-para-nutricionistas/

Nascimento das gêmeas de Ivete Sangalo - Helena e Marina hoje dia 10/02/2018

Fonte G1 Bahia

Nascimento

As gêmeas da cantora Ivete Sangalo nasceram na manhã deste sábado, em Salvador. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora por volta das 6h15 (horário local). Ainda de acordo com a assessoria de Ivete, o parto foi cesárea. Segundo o irmão da cantora, Ricardo Sangalo, o parto estava marcado para 22 de fevereiro, mas, por volta da 0h deste sábado, a cantora começou a sentir contrações. Por isso, os médicos recomendaram que ela seguisse para o hospital.
Helena nasceu às 5h21, e Marina, às 5h24. Elas têm cerca de 2,5 kg cada e não precisaram de incubadora.
Ivete Sangalo com as filhas Helena e Marina (Foto: Reprodução/ Instagram)

Cynthia Sangalo, também irmã de Ivete, disse que a cantora já amamentou e que as meninas parecem uma com a artista e outra com pai, Daniel Cady, que é nutricionista.


A médica Luciana Vieira Lopes, que acompanhou a gravidez da cantora Ivete Sangalo, e fez o parto da artista, falou com a imprensa e contou como foi a chegada das gêmeas. "O parto foi lindo. Ivete chegou muito tranquila. O parto transcorreu sem intercorrência. Nasceram lindas e saudáveis. As três passam muito bem", disse a médica.
Luciana adiantou duas características das bebês mais badaladas do momento. "[São] choronas, espertas. [Estão] em boas condições", disse.A médica revelou que o pai das meninas, Daniel Cady, acompanhou o parto muito emocionado. Luciana afirmou, ainda, que as gêmeas seguem o protocolo médico habitual de recém-nascidos. A previsão é que Ivete e as filhas tenha alta médica em até três dias.

Presentes no hospital

O casal de apresentadores Luciano Huck e Angélica mandou flores para Ivete Sangalo, no início da tarde deste sábado. O presente foi levado para a maternidade onde a artista está internada com as filhas, com um cartão no nome de Luciano e Angélica. A flor escolhida foi orquídea. Luiz Okamoto, que levou as flores enviadas pelos apresentadores, disse que o casal fez o pedido por telefone, por meio da assessoria. "[Me sinto] privilegiado [em levar as flores]. Ivete é uma estrela baiana, pessoa muito querida, a gente tá feliz. [Pediram] duas orquídeas, porque são gêmeas", contou.
'Folia' na maternidade
Ivete na maternidade Aliança - Nascimento das gêmeas..
A cantora Ivete Sangalo postou um vídeo no Instagram, na madrugada deste sábado (10), na maternidade do Hospital Aliança. A cantora aparece dançando a música de trabalho "No Groove", feita em parceria com Márcio Victor, do Psirico. Na postagem, Ivete está com o marido, Daniel Cady, familiares e amigos, em um quarto da unidade médica."E é com muita alegria que a mamãe mais feliz do mundo vai fazer o maior carnaval da sua vida na maternidade!!! Orem por nós! Deus comigo sempre. Amo vcs!", disse a cantora na legenda do post.
Na sexta-feira (9), a cantora fez uma postagem na rede social para agradecer a homenagem do cantor Márcio Victor, da banda Psirico. O músico se vestiu de Ivete Sangalo grávida para desfilar no carnaval de Salvador.

Programação completa: carnaval de Salvador terá mais de mil horas de música com 162 trios sem cordas

Fonte: G1 Bahia



O carnaval 2018 contará com mais de mil horas de música, sendo 162 apresentações sem cordas, e mais de 19 mil artistas envolvidos, desfilando em 709 entidades, trios e blocos. No total, o investimento municipal para a folia será de R$55 milhões, sendo R$35 milhões da oriundos dos patrocinadores da iniciativa privada, segundo informou o prefeito ACM Neto. A estimativa da prefeitura é que o evento movimente aproximadamente R$1,2 bilhão em recursos.
Confira abaixo a programação dos dois principais circuitos da folia: O Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande)

Programação do circuito Batatinha (Pelourinho) (Foto: Divulgação)


A ROUBALHEIRA E A ESPIRITUALIDADE PARA O BRASIL

Fonte: Estudante Espírita
As pessoas estão mergulhadas na desesperança, no ódio quanto ao cenário político brasileiro. Mas elas não estão enxergando o quanto esse estado ao qual o Brasil chegou é benéfico. Os acontecimentos atuais da política brasileira, as polêmicas, mentiras, compra de votos do senado, é apenas um copo que está transbordando. Todas essas situações sempre existiram no nosso país, mas a diferença é que é que tudo estão vindo à tona. E isso é excelente!



Todo fundo do poço não tem como descer mais, agora só tomar impulso para subir e recomeçar! Para o Brasil recomeçar temos que remover tudo que há de velho. E o ato de remover o lixo é uma forma de promover uma mudança que por mais das vezes traz um preço salgado, porém momentâneo. A nossa condição econômica e social que sofrem muito para chamar atenção das pessoas para reagirem e reverterem a situação. 
Efeito Detox para Brasil
Detox é um termo muito usado atualmente pelas pessoas do ramo da saúde e do movimento “fitness”, que faz alusão à desintoxicação do fígado ou do corpo, numa perspectiva mais geral. Para realizar o Detox, teríamos que ingerir alimentos que favorecem essa limpeza, além de que deve-se trocar cada vez mais alimentos industrializados por alimentos naturais. Uma abstinência que o corpo passa ao sentir a falta dos alimentos nocivos à saúde, pois o corpo estava viciado no consumo. Além disso, esse Efeito Detox pode ser causado pela expulsão dos elementos nocivos após a ingestão de alimentos específicos para fazer o Detox. Esses desconfortos podem durar alguns dias, mas logo desaparecem se persistir na dieta detox.



Segundo o  livro de Chico Xavier, intitulado de Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, é nítido que Jesus nunca irá desamparar nosso solo, tendo em vista que somos um dos maiores divulgadores das suas verdades. Como li em outro blog na internet, que faz um levantamento do estudo dessa obra, podemos assinalar algumas coisas sobre a nossa nação, na qual Jesus cuidou muito cautelosamente:
(…) esta Terra se transformaria mais tarde na Pátria do Evangelho e como tal, faziam-se necessários todos esses cuidados, para que o seu povo, não estando às voltas com as grandes catástrofes (terremotos, vulcões, maremotos, furacões, ciclones), pudesse se dedicar mais à árvore (refere-se ao Evangelho), que para cá seria transportada. Cuidou também da formação do nosso povo.Não viemos de um povo orgulhoso, prepotente, elitizado. Somos o resultado da união de três raças sofridas. Somos a miscigenação do branco injustiçado, muitos dos portugueses que para cá vieram, banidos do seu país, eram inocentes, não mereciam aquela punição; do negro escravizado e do índio, ser em primário estágio evolutivo. Somos o resultado da união dessas três raças e de cada uma delas temos características. Do branco injustiçado temos a inquietação diante da injustiça; do negro escravizado temos a submissão, a aceitação da dor, do sofrimento; e do índio temos a indomabilidade.
Por que tudo isso? A resposta é muito simples. Porque nada ensina mais a amar e a perdoar, do que a dor e o sofrimento. Também porque, só nascendo dessa simplicidade é que o povo brasileiro poderia ser o que é: sentimental, solidário, amigo, como nenhum outro no mundo.
A espiritualidade sabe o que está fazendo e que as providências estão sendo tomadas para a desintoxicação das nossas terras, expurgando o veneno injetado pelos corações iludidos pelo dinheiro e poder de modo que a espiritualidade dá aquele “empurrãozinho” e nós complementamos com nossa parte.

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA: Segundo o Espiritismo

Fonte: Mansão do Caminho

O limiar da grande transição planetária, ocorre no nosso planeta com provas e expiações para mundo de regeneração. No planejamento celestial há muito tempo já tinha sido alertado as pessoas para esse fato, por se tratar de um processo de transformação lento e gradual, porém, impostergável para a humanidade evoluir.
Imagem Google
As tragédias naturais, como o tsunami, terremotos, mudanças climáticas etc...Fazem parte desse processo evolutivo, pois elas têm o objetivo de fazer a humanidade progredir mais depressa, através do expurgo daqueles Espíritos refratários à ordem moral e espiritual, não podem mais ser retardadas, por mais tempo. Alguns espíritos passarão algum tempo em outras esferas, aprendendo as leis do amor, do bem, gratidão até que tenham condições de retornar ao nosso planeta, para dar seu contributo em benefício do progresso da Humanidade. Segundo, discurso está presente na fala do Espírito Manoel Philomeno, no livro Transição Planetária, escrito por Divaldo Franco.
Mas o fato é que em breve, a sofrida Terra deixará de ser uma esfera de provas e espiações. É um degrau, ainda dos muitos que devemos subir, para alcançar a posição de “mundo feliz”. E para cada fase, uma limpeza deve ser feita. A humanidade é testada através da FÉ, Amor ao próximo, gratidão e todos os sentimentos que possam interagir para todos.  Não é que os espíritos deixarão de existir, pois Deus, nosso Pai é soberanamente justo e bom. Mas haverão de ser exilados em outros planetas que correspondam ao grau evolutivo ao qual se assemelham.
Transição planetária. Muito tem se falado sobre esta mudança do planeta Terra, de provas e expiações para planeta de regeneração. Esta modificação, que é um processo inerente à evolução de toda humanidade, já constava no planejamento celestial e está ocorrendo lentamente, alguns fatos comprovam isso
Nas conversas do dia a dia as pessoas criticam cada vez mais os políticos, os empresários inescrupulosos, reclamam do descaso na área da saúde, da segurança, da educação, do trânsito, da violência, do frio, do calor, etc. Com tudo isso, todos esses fatos já são parte das mudanças que estão ocorrendo drasticamente… Os mensageiros do Cristo lutam constantemente em nos trazer mensagens de esperança, para acalmar e equilibrar o ser humano. Somos centelhas divinas originadas do próprio criador, temos em nossa essência o DNA do Pai Eterno.
E é este Pai que nos concede a oportunidade da transição planetária para que prossigamos caminhando rumo à perfeição. De forma prática, o médium Divaldo Franco, em uma entrevista, cita que espíritos antigos e importantes daqueles séculos reencarnarão na Terra para auxiliar o planeta neste processo de transição:
Joanna de Ângelis vai voltar em 2015? No Brasil? Vai certamente ser um vulto na área da Piscologia? Sabe em que áreas vai agir?
Divaldo Franco – “Oportunamente, em 2010, numa conversa informal a Benfeitora informou-me que “a partir de 2015 estaria preparando-se para renascer na Terra, em solo brasileiro, a fim de participar da grande transição planetária”, não informando a data exacta, nem a área em que se apresentaria.”
Que outros espíritos conhecidos na Terra voltarão a reencarnar em breve? Havendo tanto materialismo, tanta violência, tanta guerra, tanta gente que nem sequer descortina a sua condição de ser espiritual, isso significa que a transição tão desejada para mundo de regeneração seja mais demorada ou acontecerá até 2025 ou 2050? Como?
Divaldo Franco – “Informam os nobres Espíritos que por mim comunicam-se, que filósofos e místicos, artistas e pensadores, estetas e cientistas do passado estarão retornando, alguns dos quais já se encontram entre nós, e podem ser identificados em inúmeras crianças de comportamento especial superior, a fim de realizar-se o grande enfrentamento com os Espíritos empedernidos no mal, superando as armadilhas da perversidade por sobrepor-lhes as excelências do amor e do bem. A data é muito difícil de ser estabelecida, porém, isso ocorrerá no século atual. Melhor dizendo: já vem ocorrendo.”
Independente de RELIGIÃO é necessário TODOS orarem pedindo equilíbrio espiritual e pela humanidade. 

Fuzuê abre pré-carnaval de Salvador, com mais de 30 atrações

Fonte: G1 Bahia
O Fuzuê abre o pré-carnaval de Salvador neste sábado 03/02/2018, no trecho da orla da capital entre os bairros de Ondina e Barra. O público poderá conferir bandinhas de sopro, percussão e batucada, que sairão da altura do antigo Clube Espanhol em direção ao Farol da Barra, circuito chamado de Orlando Tapajós, a partir das 16h.


Entre as atrações do Fuzuê estão os grupos culturais Mamulengo da Bahia, Oficina de Frevos e Dobrados, Grupo Cultural Mandu, Tio Paulinho, Grupo Folclórico Zambiapunga, Malê Debalê e Afoxé Korin Nagô. Todas desfilam no chão, sem cordas.




O Fuzuê ocorre pelo terceiro ano consecutivo e, desde 2016, tem como objetivo relembrar os antigos carnavais de rua com a apresentação dos grupos culturais. A expectativa da prefeitura é reunir mais de um milhão de pessoas neste sábado e no domingo (4), quando acontece o Fundunço, que também integra a programação pré-carnavalesca e também acontece no circuito Orlando Tapajós.

Transporte, trânsito e segurança

As festas de pré-carnaval Fuzuê e Furdunço terão esquema especial de diversos serviços públicos, como transporte, trânsito, segurança, saúde, entre outros. Haverá interdição do tráfego e proibição de estacionamento próximo aos locais de realização das festas e um acréscimo de 150 ônibus às linhas que têm como destino a Barra e a Lapa.
Ordem de atrações do Fuzuê
16:00h - TIO PAULINHO
16:10h - MAMULENGO DA BAHIA
16:20h - OFICINA DE FREVOS E DOBRADOS
16:30h - GRUPO CULTURAL MANDÚS DE CACHOEIRA
16:40h - GRUPO FOLCLÓRICO E CULTURAL ZAMBIAPUNGA
16:50h - BURRINHAS DE TAPEROÁ
17:00h - CARETAS TRADICIONAL DO ACUPE
17:10h - CARETAS DE CAIRÚ
17:20h - GRUPO FOLCLÓRICO CONGOS DE CAIRÚ
17:30h - ED BALA & FANFARRA MÁGICA
17:40h - COMMANCHES DO PELÔ
17:50h - PIERROT TRADIÇÃO DE PLATAFORMA
18:00h - MASCARADOS DE MARAGOJIPE
18:10h - MALÊ DEBALE
18:20h - TERNO ROSA MENINA
18:30h - SAMBA DE NICINHA - RAÍZES DE SANTO AMARO
18:40h - MARACATU SANTO ANTONIO
18:50h - AFOXÉ KORIN NAGÔ
19:00h - ALDEIA COLETIVO CÊNICO "GUDIAR"
19:10h - ARRAIÁ DAS MARIAS
19:20h - ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DE ITAPUÃ
19:30h - CHEGANÇA DOS MARUJOS FRAGATA BRASILEIRA
19:40h - BARQUINHA DE BOM JESUS DOS POBRES
20:00h - AMIGOS DO BABÁ
20:10h - ÓKÁMBÍ
20:20h - LINDROAMOR AXÉ
20:30h - MUNDO NEGRO
20:40h - CORAL CANT@ART PERFOMÁTICO E PERCUSSIVO DO BBG
20:50h - VAMOS NESSA
21:00h - AS KUVITEIRAS
* Programação sujeita a alteração

Dia 02 de fevereiro - Festa de IEMANJÁ

Fonte: História
Festa de Iemanjá do dia 2 de fevereiro é uma das mais populares e valorizadas do ano, atrai às praias do Rio Vermelho (SalvadorBahia) uma multidão imensa de fiéis e admiradores. Na ilha de Itaparica por ser um pouco afastada de Salvador, é feita pelos moradores e apreciada pelos visitantes da ilha de salvador.
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Festa no Rio Vermelho
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à Iemanjá, esta celebração é uma instituição contemporânea que vem provocando imitações no Rio de janeiro e Recife.O motivo da data explica P. Verger, seria pela influência do sincretismo de Oxum com Nossa Senhora das Candeias que é celebrada nesse dia, este outro orixá relacionado às águas doces é presenteado antes do tradicional presente de Iemanjá no dique do Tororó, a meia noite do início do dia das festividades,onde segundo Edison Carneiro eram feitas inicialmente as oferendas a Iemanjá.A festa que teria surgido quando a celebração do presente de Iemanjá no candomblé migrou do Dique do Tororó para o mar em 1924, viria a substituir a tradicional festa de Sant'Ana, que ainda é celebrada pelos pescadores que segundo S. Blass, "participam da missa no dia 29 de junho, em homenagem a São Pedro, realizada na vizinha Igreja Católica de Sant’ Ana, também localizada na praia do Rio Vermelho." A Casa do Peso, importante no festejo, é localizada próxima a Igreja desse culto católico predecessor,é nela que são depositados objetos e instrumentos utilizados pelos pescadores na sua rotina de ofício, e as balanças utilizadas para a pesagem da pescaria. Nesse mesmo casebre há um lugar reservado para o culto à Iemanjá, "No primeiro cômodo da casa existem várias imagens de Iemanjá, água, pedras, búzios e flores. No mesmo espaço os fiéis acendem velas. Do lado de fora, logo em frente, vê-se uma sereia.", registra S. Couto.
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O culto de Sant'Ana que lhe serviu de base, ocorria anualmente numa data móvel geralmente entre os meses de janeiro e fevereiro, teve início em 1823, a festa que possuía grande liberdade na sua organização por parte dos jangadeiros passaria por sérias modificações.S. Couto a respeito da mudança de festejos registra: "O processo de transformação foi lento e promovido por diferentes fatores. A Romaria dos Jangadeiros foi modificada, em parte, pela chegada dos veranistas à localidade durante a segunda metade do século XIX e a festa religiosa foi carnavalizada. Mas seria injusto colocar toda a culpa das mudanças nos recém-chegados. É provável que a essa altura a lenda da aparição de Sant’Ana aos pescadores já tivesse perdido o significado e a motivação inicial para a realização dos festejos, fazendo com que aceitassem a interferência externa. Ainda há que se levar em consideração outros fatos importantes. Uma série de conflitos ideológicos, existentes nas primeiras décadas do século XX entre as novas orientações do clero e os costumes dos pescadores vinculados ao Candomblé, também favoreceu as mudanças." Com a criação da Paróquia de Sant'Ana em 1913 já fica bem evidente a perca de espaço e autonomia na arrumação da igreja e dos festejos, a repressão de costumes ocorre com a supervisão de um padre permanente, o que acarretaria em sérios conflitos, lenta decadência do culto a Sant'Ana já é perceptível.
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Em 1930, quando o padre da sua igreja recusa-se a celebrar a missa, durante a discussão a manifestação do sermão do sacerdote quanto ao que ele considerava como práticas ignorantes, referindo-se diretamente aos presentes a uma mulher com rabo de peixe, teria deixado os pescadores ofendidos ao ponto que os antigos moradores da praia do Rio Vermelho em represálias, deixaram de pedir a celebração da missa no dia da entrega dos presentes, e assumiram os aspectos do culto da Rainha do Mar, que somente seria denominado como Festa de Iemanjá em 1960. Vallado evidencia a perda gradual do caráter religioso da festa. Desde então a Igreja de Santana, localizada no mesmo local da festa, sempre mantém as portas fechadas no dia 2 de fevereiro.
Hoje em dia as homenagens a essa orixá começam de madrugada, com devotos do candomblé, da umbanda e do catolicismo colocam as ofertas e bilhetes com pedidos em balaios que serão levados para o alto mar. Esses balaios são levados por cerca de 300 embarcações, com o saveiro com a oferenda dos pescadores sempre a frente do cortejo.
As pessoas independente de religião comemoram do mesmo jeito, levando flores, perfume, champanhe, velas, mas tem gente que nunca ouviu falar da lenda da Iemanjá.
A festa tem a finalidade de agradar a rainha do mar, na esperança que ela possa abençoar cada vez mais os pescadores.

Festa no Rio de Janeiro

A festa de Iemanjá no Rio de Janeiro é comemorada por todos os bairros, em terreiros. No candomblé a homenagem ocorre dia 2 de fevereiro, na umbanda ocorre no dia 15 de agosto e em 31 de dezembro é festejada por todas as pessoas que comemoram a passagem do ano nas praias. Em todas as datas de comemoração, fieis e simpatizantes pulam sete ondas, acendem velas e colocam flores brancas em barquinhos, e os lançam ao mar. No último dia do ano o número de participantes da festa se torna relativamente maior.

Festa em São Paulo

A festa de Iemanjá no estado de São Paulo é feita na Baixada santista em quase todas as praias do litoral paulista. No dia 2 de fevereiro pelo povo de candomblé, no dia 15 de agosto pela umbanda, e 31 de dezembro por pessoas de várias religiões que querem homenagear a Orixá, chamada de Iemanjá.


Casamento, uma invenção cristã

Fonte: História
A união indissolúvel, celebrada por um sacramento, substituiu antigos costumes de poligamia, provocando grande mudança nos hábitos europeus. Em 392, o cristianismo foi proclamado religião oficial. Entre 965 e 1008 eram batizados os reis da Dinamarca, Polônia, Hungria, Rússia, Noruega e Suécia.


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Desses dois fatos resultou o formato do casamento, em princípios do ano 1000, com uma face totalmente nova. Durante o Sacro Império Romano Germânico - que sucedeu ao desaparecido Império Romano -, dirigido por Oto III de 998 a 1002, houve uma fabulosa transformação das sociedades urbanas romanas e das sociedades rurais germânicas e eslavas. As uniões entre homens e mulheres eram, então, o resultado complexo de renitências pagãs, de interesses políticos e de uma poderosa evangelização.
"Amor: desejo que tudo tenta monopolizar; caridade: terna unidade; ódio: desprezo pelas vaidades deste mundo." Esse breve exercício escolar, escrito no dorso de um manuscrito do início do século XI, exprime bem o conflito entre as concepções pagã e cristã do casamento. Para os pagãos, fossem eles germânicos, eslavos ou ainda mais recentemente vikings instalados na Normandia desde 911, o amor era visto como subversivo, como destruidor da sociedade. Para os cristãos, como o bispo e escritor Jonas de Orléans, o termo caridade exprimia, com o qualificativo "conjugal", um amor privilegiado e de ternura no interior da célula conjugal. Esse otimismo aparecia em determinados decretos pontificais, por meio de termos como afeto marital (maritalis affectio) ou amor conjugal (dilectio conjugalis). Evidentemente, o ideal cristão era abrir mão dos bens deste mundo desprezando-os, o que constituía um convite ao celibato convencional.

A Europa pagã, mal batizada no ano 1000, apresentava portanto uma concepção do casamento totalmente contrária à dos cristãos. O exemplo da Normandia é ainda mais revelador, por ser muito semelhante ao da Suécia ou da Boêmia. Os vikings praticavam um casamento poligâmico, com uma esposa de primeiro escalão que tinha todos os direitos, e com esposas ou concubinas de segundo escalão, cujos filhos não tinham nenhum direito, a menos que a oficial fosse estéril, ou tivesse sido repudiada. As cerimônias de noivado organizavam a transmissão de bens, mas não havia casamento verdadeiro a não ser que tivesse havido união carnal. Na manhã da noite de núpcias, o esposo oferecia à mulher um conjunto muitas vezes bastante significativo de bens móveis. Ele era chamado de presente matinal (Morgengabe), que os juristas romanos batizaram de dote. Portanto, o papel da esposa oficial era bem importante, sobretudo se ela tivesse muitos filhos, já que o objetivo principal era a procriação.

Essas uniões eram políticas e sociais, decididas pelos pais. Tratava-se de constituir unidades familiares amplas, no interior das quais reinasse a paz. Por isso, as concubinas de segundo escalão eram chamadas de Friedlehen ou Frilla, ou seja, "cauções de paz". Na verdade, elas vinham de famílias hostis de longa data. A partir do momento em que o sangue de ambas as famílias se misturava, a guerra já não era mais possível. Assim, as mães escolhiam as esposas dos filhos, ou os maridos, das filhas, sempre nos mesmos grupos clássicos, a fim de salvaguardar essa paz. Se uma esposa morresse, o viúvo se casaria com a irmã dela. Dessa forma, pouco a pouco as grandes famílias tornavam-se cada vez mais chegadas por laços de sangue (consanguinidade), pela aliança (afinidade) e, finalmente, completamente incestuosas. Acrescentemos a esse quadro as ligações entre os homens, a adoção pelas armas, o juramento de fidelidade e outras ligações feudais que triunfaram no século X como um verdadeiro "parentesco suplementar", segundo a expressão de Marc Bloch, e teremos a prova de que esses casamentos pagãos não deixavam nenhum espaço livre para o sentimento.


Amor subversivo

Assim, quando o amor se manifestava, ele só podia ser adúltero, ou assumir a forma de um estupro, maneira de tornar o casamento irreversível, ou de um rapto mais ou menos combinado entre o raptor e a "raptada", a fim de ludibriar a vontade dos pais. Nesses casos o amor era efetivamente subversivo, uma vez que destruía a ordem estabelecida. Ele se tornava sinônimo de morte e de ruína política, como prova o romance, de fundo histórico verdadeiro, Tristão e Isolda, transmitido oralmente pelo mundo europeu de então - celta, franco e germânico. Tristão, sobrinho do rei e seu vassalo, cometeu ao mesmo tempo incesto, adultério e traição para com o rei Marco, o marido de Isolda. Aliás, ele mesmo diz, após seu primeiro encontro: "Que venha a morte". Nas sociedades antigas, obcecadas pela sobrevida, a vontade de potência, de poder, era mais importante do que a vontade de prazer, pois aquelas tribos de imensas famílias não conheciam nenhuma limitação administrativa ou externa.
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Esse quadro deve ter sido abrandado pelo fato de eles terem estado em contato com países cristãos, ou povos de regiões mergulhadas no cristianismo, como por exemplo os normandos batizados do século X. Em decorrência, duas estruturas coexistiam, mais ou menos confundidas. Por volta do ano 1000, o bispo da Islândia teve muita dificuldade para separar um chefe de tribo, já casado, de sua concubina, especialmente porque ela era sua própria irmã - fato que sustentava a opinião de que seu irmão, o bispo, não passava de um tirano. Nos séculos X e XI, os duques da Normandia tinham dois tipos de união, regularmente: uma esposa oficial, franca e batizada, e uma ou várias concubinas.
Guilherme, o Conquistador, que tomou a Inglaterra em 1066, tinha o codinome de bastardo, por ter nascido de uma união desse tipo. À entrada de Falésia, seu pai, Roberto, o Demônio, teve a atenção chamada por uma jovem que, no lavadouro da cidade, calcava a roupa com os pés, nua como suas companheiras de tarefa, para melhor sovar a roupa. Naquela mesma noite, com a autorização de seu pai, Arlette, a jovem, se viu no quarto do duque, usando uma camisola aberta na frente, "a fim de que", nos diz o monge Wace, que contou a história, "aquilo que varre o chão não possa estar à altura do rosto de seu príncipe". Esses amores "à dinamarquesa" demonstram que as mulheres eram livres, com a condição de aceitar uma posição secundária.
Essa duplicidade de situação num mundo ocidental oficialmente cristão, mas ainda pagão, complicou-se quando as mulheres conquistaram poder, algo facilitado pela matrilinearidade das origens germânicas. Algumas incentivavam os maridos a se proclamarem reis, por serem elas de origem imperial carolíngia. Castelãs, senhoras de grandes propriedades, ou mulheres de alta nobreza, elas utilizavam o casamento como trampolim para sua ambição. Em Roma, Marozia (ou Mariuccia) foi mãe do papa João XI, filho de sua ligação com o também papa Sérgio III. Viúva do primeiro marido, Guido da Toscana, meio-irmão do rei da Itália, Hugo, ela convidou este a se casar com ela. Mas Alberico II, seu filho do primeiro casamento, expulsou do castelo de Santo Ângelo onde foram celebradas as núpcias, aquele intruso manipulado por sua mãe.
Punição para a libido
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Aos olhos de inúmeros escritores eclesiásticos, como o bispo Ratherius de Verona, a libido feminina era perigosa e devia ser reprimida severamente. O fato de que velhos países como a Espanha, a Itália e o reino dos Francos, embora cristãos havia já cinco séculos, não tivessem ainda integrado a doutrina do casamento - a ponto, por exemplo, de o rei Hugo ter tido duas esposas oficiais e três concubinas - prova o quanto essa doutrina estava na contramão de seu tempo. E contudo ela fora claramente afirmada e repetida desde que Ambrósio declarara em 390 que "o consentimento faz as bodas". A isso, o Concílio de Ver acrescentara, em 755: "Que todas as bodas sejam públicas" e "Uma única lei para os homens e mulheres".
Reclamar a liberdade do consentimento dos esposos e a condição de igualdade do homem e da mulher era utópico, sobretudo numa sociedade romana patriarcal. Todavia, progressos importantes ocorreram no século X, graças à repetição da apologia do casamento, símbolo da união indissolúvel entre Cristo e a Igreja. Após a atitude irredutível do arcebispo Hincmar e do papa Nicolau I, o divórcio de Lotário II por repúdio a sua esposa Teutberga - devido a sua esterilidade - tornou-se impossível após 869, ano de sua morte. Incompreensível para os contemporâneos, o casamento não se baseava somente na procriação. A aliança era mais importante do que um filho. Mais do que ninguém, longe dos discursos sobre a superioridade da virgindade, Hincmar havia demonstrado que um consentimento livre sem união carnal consecutiva não era um casamento. Ele prefigurava assim a noção de nulidade instituída pelo decreto de Graciano, em 1145. Em decorrência, os rituais, como escreveu Burchard de Worms por volta do ano 1000, traduziam no nível da disciplina do casamento a doutrina otimista dos moralistas carolíngios.
A união carnal, consequência do consentimento entre um homem e uma mulher (e não várias), é o espaço de santificação dos esposos. O ideal de monogamia, de fidelidade e de indissolubilidade tornou-se tanto mais possível porque no final do século X desapareceu a escravidão de tipo antigo, nos países mediterrâneos. Um novo espaço se abria para o casamento cristão, graças ao surgimento do concubinato com as escravas, que não tinham nenhuma liberdade. Essa foi também a época em que as determinações dos concílios tornaram obrigatória a validade do casamento dos não libertos.

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Mas um outro combate chegava a seu ponto culminante no ano 1000: a proibição do incesto. Iniciada a partir do século VI e quase bem-sucedida na Itália, na Espanha e na França, essa interdição enfrentou contudo forte oposição na Germânia, na Boêmia e na Polônia. Proibidos em princípio até o quarto grau entre primos irmãos, os casamentos de consanguinidade e de afinidade foram punidos, e os culpados separados. Mais tarde, a partir de Gregório II (715-735), a proibição foi estendida ao sétimo grau (sobrinhos à moda da Bretanha), assim como aos parentes espirituais (padrinho e madrinha): não haveria mais aliança a não ser com estranhos, com quem fosse outro (Deus ou o próximo de sexo diferente), mas de modo algum com aquele ou aquela com quem já existisse um tipo de ligação.
As consequências sociais de tal doutrina foram incalculáveis. Ela obrigou cada um a procurar um cônjuge longe de sua aldeia e de seu castelo. Acabou por destruir as grandes famílias, de dezenas de pessoas, que viviam sob o mesmo teto, e por favorecer a formação de um grupo nuclear, do tipo conjugal. Ela suprimiu, assim, as sucessões matrilineares e a escolha dos esposos pelas mulheres. A exogamia tornou-se obrigatória. A Europa se abriria para o exterior.
Elogio da virgindade
Na Alemanha, desde os concílios de Mogúncia, em 813, e de Worms, em 868, os casos de casamentos incestuosos mantidos pela obstinação das mulheres eram numerosos. Na Boêmia, o segundo bispo de Praga, Adalberto, grande amigo do imperador Oto III, havia conseguido, em 992, um edito público que o autorizava a julgar e separar os casais incestuosos. Foi um insucesso tão retumbante que ele se desgostou para sempre de sua tarefa episcopal. Preferiu ir evangelizar os prussianos, que o martirizaram em 23 de abril de 997.
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A dinastia dos Oto, que havia restaurado o império em 962 na Alemanha e na Itália, nem por isso deixou de apoiar a Igreja em sua empresa de transformação e cristianização. E suas esposas deram o exemplo, já que Edite (946), Matilde (968) e Adelaide (999) foram consideradas santas. Os clérigos que relataram suas vidas, em particular a de Matilde, insistem não na viuvez ou nos atos de fundação de mosteiros, mas sim no papel de esposa e mãe. Sua santidade provinha essencialmente do casamento e do papel de conselheira, junto a seu imperial esposo. A leitura dos ofícios de passagens da vida de santa Matilde não teve uma influência desprezível sobre as audiências populares.
Se a Alemanha foi então uma frente pioneira na cristianização do casamento, não foi bem esse o caso do reino dos francos. Ema, esposa traída do duque da Aquitânia, Guilherme V, vingou-se de sua rival mandando que ela fosse violada por toda sua guarda pessoal. Berta, filha do rei da Borgonha, mal tendo enviuvado, pousou seu olhar sobre o jovem Roberto, filho de Hugo Capeto, para fazer um casamento hipergâmico.
Esse exemplo é revelador. A legislação da Igreja acerca do casamento cristão ia de encontro à mentalidade da época. E no entanto o amor conjugal de caridade (dilectio caritatis) começava a sobressair ao amor de posse (libido dominandi). Por volta do ano 1000, a expansão urbana e o início do desbravamento e da cultura dos campos permitiram que a família nuclear monogâmica se multiplicasse. As células rurais foram destruídas pela necessidade de ir buscar um cônjuge mais longe. Somente a nobreza e as famílias reinantes mais antigas resistiram, fechadas em suas relações feudais, ao contrário dos recém-chegados ao poder, os Oto, que acolheram e adotaram a doutrina cristã como uma liberação e se lançaram com ousadia na direção do leste, para além do rio Elba, a nova fronteira da expansão europeia.
Dessa forma, da concepção do amor como subversivo e criador de morte passamos à de um amor construtivo, promotor de vida. O desejo foi integrado no casamento com a união carnal, espaço de gozo mútuo. A procriação tornou-se um bem do casamento, entre outros. A poligamia desapareceu. A publicidade do casamento se instalou. As proibições de incesto permitiram que se descobrisse a necessidade de alteridade e a afirmação da diferença sexual como força de construção. Esse momento de otimismo e de vitória sobre o amor de morte pagão, à moda de Tristão, explica o elã prodigioso da Europa no início do ano 1000. Mas ele não iria além do final do século XI. Também por volta do ano 1000, as diatribes de São Pedro Damião e Ratherius de Verona contra o casamento dos padres anunciavam um outro combate que terminaria na reforma gregoriana e no triunfo do celibato convencional.
Em consequência, o elogio da virgindade passou a ser mais e mais preponderante, a ponto de fazer triunfar uma visão pessimista do casamento. Tanto isso é verdade que a história do casamento cristão é feita de alternâncias entre sucessos e crises.