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Espaço Cultural da Barroquinha e Orixás da Bahia

Fonte:Correio da Bahia
Amostra foi criada em 1973 por D. Elyette Magalhães com assessoria de Mãe Menininha do Gantois.

Imagem Google
Como parte da programação do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado no dia 21 de janeiro, o Espaço Cultural da Barroquinha reinaugurou neste domingo a Fonte de Oxum e a exposição Orixás da Bahia. Abertas à visitação gratuita, sempre de quarta a domingo, das 14h às 19h, tanto a exposição quanto a fonte poderão ser visitasas por período ainda indefinido. As iniciativas buscam o fortalecimento cultural e religioso das religiões de matriz africana em Salvador.A exposição Orixás da Bahia é uma mostra composta por 16 estátuas confeccionadas em papel marchê e em tamanho natural de divindades africanas, esculpidas pelo já falecido artista plástico Alecy Azevedo. As obras integram o acervo do Museu da Cidade e ficarão expostas na Galeria Juarez Paraíso. Na década de 70, a Iyalorixá Mãe Menininha do Gantois foi responsável por vestir os orixás que integram a Orixás da Bahia, quando a mostra foi apresentada pela primeira vez.

Imagem Google
O trabalho de restauração das vestimentas, adereços e ferramentas usadas pelas divindades representadas na mostra foi projetado e executado por Maurício Martins (aderecista e figurinista), Jane Palma (gerente de Biblioteca, Livro e Leitura da FGM) e pelas costureiras Joselita França, Alzedite Santos e Jucélia Santos.
Já a Fonte de Oxum, localizada na lateral externa do Espaço Cultural da Barroquinha, foi totalmente reformada e contou com projeto de restauro completo desenvolvido através do Studio Argolo, além do amparo espiritual do sacerdote do Terreiro Kwe Vodun Zo, Doté Amilton. 

Imagem Google

Sarah Baartman: a chocante história da africana que virou atração de circo

Fonte G1

Mulher foi levada da África do Sul para apresentar-se em feiras de 'fenômenos humanos' e virou símbolo de racismo colonial.

Há dois séculos, Sarah Baartman morreu após passar anos sendo exibida em feiras europeias de "fenômenos bizarros humanos". Agora, rumores de que sua vida poderia ser transformada em um filme de Hollywood estão causando polêmica. Sarah Baartman morreu em 29 de dezembro de 1815, mas o show, sob uma perspectiva ainda mais macabra, continuou.Seu cérebro, esqueleto e órgãos sexuais continuaram sendo exibidos em um museu de Paris até 1974. Seus restos mortais só retornaram à África em 2002, após a França concordar com um pedido feito por Nelson Mandela. Ela foi levada para a Europa, aparentemente, sob promessas falsas por um médico britânico. Recebeu o nome artístico de "A Vênus Hotentote" e foi transformada em uma atração de circo em Londres e Paris, onde multidões observavam seu traseiro. Hoje em dia, ela é considerada por muitos como símbolo da exploração e do racismo colonial, bem como da ridicularização das pessoas negras muitas vezes representadas como objetos.
Justin ParkinsonDa BBC
Em outubro de 1810, Sarah Baartman foi levada da África do Sul à Grã-Bretanha para aparecer em espetáculos (Foto: SPL)Em outubro de 1810, Sarah Baartman foi levada da África do Sul à Grã-Bretanha para aparecer em espetáculos (Foto: SPL)
Há dois séculos, Sarah Baartman morreu após passar anos sendo exibida em feiras europeias de "fenômenos bizarros humanos". Agora, rumores de que sua vida poderia ser transformada em um filme de Hollywood estão causando polêmica.
Sarah Baartman morreu em 29 de dezembro de 1815, mas o show, sob uma perspectiva ainda mais macabra, continuou. Seu cérebro, esqueleto e órgãos sexuais continuaram sendo exibidos em um museu de Paris até 1974. Seus restos mortais só retornaram à África em 2002, após a França concordar com um pedido feito por Nelson Mandela.nEla foi levada para a Europa, aparentemente, sob promessas falsas por um médico britânico. Recebeu o nome artístico de "A Vênus Hotentote" e foi transformada em uma atração de circo em Londres e Paris, onde multidões observavam seu traseiro.
Hoje em dia, ela é considerada por muitos como símbolo da exploração e do racismo colonial, bem como da ridicularização das pessoas negras muitas vezes representadas como objetos.

Charges políticas foram feitas com figura de Baartman  (Foto: British Museum/BBC)Charges políticas foram feitas com figura de Baartman (Foto: British Museum/BBC)
História
A vida de Baartman foi marcada por penúrias. Acredita-se que ela tenha nascido na Província Oriental do Cabo da África do Sul em 1789. Sua mãe morreu quando ela tinha dois anos e seu pai, um criador de gado, morreu quando ela era adolescente. Ela começou a trabalhar como empregada doméstica na Cidade do Cabo quando um colono holandês assassinou seu companheiro, com quem havia tido um bebê que também morreu.
Em outubro de 1810, apesar de ser analfabeta, ela supostamente assinou um contrato com o cirurgião inglês William Dunlop e o empresário Hendrik Cesars, dona da casa em que ela trabalhava, que disse que ela viajaria para a Inglaterra para aparecer em espetáculos.
Atração
Quando ela foi exibida em um estabelecimento em Piccadilly Circus, em Londres, causou fascinação. "É preciso lembrar que, nesta época, nádegas grandes estavam na moda, e por isso muitas pessoas invejavam o que ela tinha naturalmente", diz Rachel Holmes, autora de A Vênus Hotentote: vida e morte de Saartjle Baartman.
O motivo para isso é que Baartman, também conhecida como Sara ou Saartjie, tinha esteatopigia, uma condição genética que faz com que a pessoa tenha nádegas protuberantes devido à acumulação de gordura. Essa condição é mais frequente em mulheres e principalmente entre aquelas de origem africana. Mas a própria palavra é motivo de debate, porque, para muitos, seria racista o fato de ela sugerir que se uma mulher tem nádegas grandes e é negra, sofre de uma doença. Já para as nádegas pequenas a palavra é 'calipigia", em referência à famosa estátua romana Vênus Calipigia - que significa 'a Vênus das nádegas belas".
Toda uma Vênus
No espetáculo, Baartman usava roupa justa e da cor da sua pele, contas e plumas, e fumava um cachimbo. Clientes mais abastados podiam pagar por demonstrações privadas em suas casas, em que era permitido que os convidados a tocassem. Os "empresários" de Baartman a apelidaram de "Vênus Hotentote" porque, nesta época, esse era o termo que os holandeses usavam para descrever os khoikhois e aos san, os principais membros de um importante grupo populacional africano, os khoisans. Atualmente, o termo 'hotentote' é considerado pejorativo.
Livre ou assustada?
Nesta época, o império britânico já havia abolido o tráfico de escravos (em 1807), mas não a escravidão. Mesmo assim, ativistas ficaram horrorizados com a forma como os empresários de Baartman a tratavam em Londres. Eles foram processados judicialmente por deter Baartman contra sua vontade, mas foram declarados inocentes. A própria Baartman testemunhou a favor deles. "Ainda não se sabe se Baartman foi forçada, como os defensores da abolição e os ativistas humanitários alegavam, ou se atuou por livre arbítrio", diz o historiador Christer Petley, da Universidade de Southampton, na Inglaterra. "Se eles a estavam obrigando a trabalhar, é possível que tenha se sentido intimidada demais para dizer a verdade no tribunal. Nunca saberemos." "O caso é complexo e a relação entre Baartman e seus chefes definitivamente não era igualitária."
A caminho de Paris
Holmes destaca que o show de Baartman incluía dança e interpretação de vários instrumentos musicais, e diz que um público "sofisticado" em Londres - uma cidade em que as minorias étnicas não eram raras - não teriam se encantado por muito tempo com ela apenas pela sua cor. De qualquer forma, com o tempo, o show da Vênus foi perdendo seu caráter de novidade e popularidade entre o público da capital, e por isso ela saiu em tour pela Grã-Bretanha e Irlanda. Em 1814, foi para Paris com seu empresário, Cesars, e outra vez virou uma celebridade, que tomava coquetéis no Café de Paris e ia às festas da alta sociedade. Cesars voltou para a África do Sul e Baartman caiu nas mãos de um "exibidor de animais" cujo nome artístico era Reaux. Ela bebia e fumava sem parar e, segundo Holmes, "provavelmente foi prostituída por ele".
'Grotesco'
Eventualmente, Baartman aceitou ser estudada e retratada por um grupo de cientistas e artistas, mas se recusou a aparecer completamente nua na frente deles. Ela argumentava que isso estava além de sua dignidade: nunca havia feito isso em seus espetáculos.
Baartman morreu aos 26 anos de idade. A causa foi descrita como "uma doença inflamatória e eruptiva". Desde então, cogita-se que tenha sido resultado de uma pneumonia, sífilis ou alcoolismo. O naturalista Georges Cuvier, que dançou com Baartman em um das festas de Reaux, fez um modelo de gesso de seu corpo antes de dissecá-lo. Além disso, preservou seu esqueleto, pôs seu cérebro e seus órgãos genitais em frascos, que permaneceram expostos no Museu do Homem de Paris até 1974, algo que Holmes descreve como "grotesco".
De volta para casa
"A dominação dos africanos foi explicada com ajuda da ciência, estabelecendo que os khoisan eram um grupo menos nobre no progresso da humanidade", escreveu Natasha Gordon-Chipembere, editora de "Representação e feminilidade negra: o legado de Sarah Baartman". Após sua eleição em 1994 como presidente da África do Sul, Nelson Mandela solicitou a repatriação dos restos mortais de Baartman e o modelo de gesso feito por Cuvier. O governo francês acabou aceitando o pedido e fez a devolução, em 2002. Em agosto do mesmo ano, seus restos mortais foram enterrado em Hankey, província onde Baartman nasceu, 192 anos após ela sair com destino à Europa.
Vários livros já foram publicados sobre a maneira como ela foi tratada e sua transcendência cultural. "Ela acabou se tornando um molde sobre a qual se desenvolvem múltiplas narrativas de exploração e sofrimento da mulher negra", escreveu Gordon-Chipembere, que acha que, me meio à tudo isso, Baartman, "a mulher, permanece invisível". Em 2010, o filme Black Venus e o documentário The Life and Times of Sara Baartman contaram a história dela. Em 2014, a revista Paper botou na capa uma foto da celebridade americana Kim Kardashian balançando um copo de champanhe sobre suas nádegas avantajadas. Vários críticos reclamaram que a imagem lembrava desenhos retratando Baartman.
No ano passado, uma placa no local em que ela está enterrada em Hankey foi vandalizado com tinta branca. Isso ocorreu na mesma semana em que a Universidade da Cidade do Cabo retirou, após protestos, a estátua de Cecil Rhodes, um empresário e político do século 19, que declarou notoriamente que os britânicos seriam "a primeira raça no mundo".
"As pessoas estão resolvendo sobre como querem lidar com essas questões", diz Petley. "Muitas vezes elas foram ocultadas e chegou a hora de reavaliá-las".

Um pouco de Wilbur Scoville

Fonte Wikipedia
Wilbur Lincoln Scoville (Bridgeport, Connecticut, 22 de janeiro de 1865 – 10 de março de 1942) foi um farmacêutico americano, mais conhecido por ter criado o Teste Organoléptico de Scoville, hoje padrozinado como a Escala de Scoville. O teste e a escala foram criados em 1912, enquanto Scoville trabalhava na companhia farmacêutica Parke-Davis, e serve para medir a pugência, o "tempero" ou "calor", de várias malagueta/pimentas.


Um de seus livros, The Art of Compounding, publicado nos Estados Unidos a partir de 1895, rendeu 8 edições americanas e foi usado como referência no ramo da farmacologia até os anos 1960. Em 1922 Scoville recebeu o Prêmio Ebert e em 1929 a Medalha de Honra Remington, ambos conferidos pela Associação Americana de Farmácia (American Pharmaceutical Association, ou APhA). Em 1929 Scoville também recebeu o título de Doutor honoris causa em Ciências pela Universidade de Columbia.

Prêmios
Scoville recebeu as seguintes premiações da Associação Americana de Farmácia:
  • 1922 – Prêmio Ebert (The Ebert Prize), conferido "...em reconhecimento ao(s) autor(es) de melhor relatório de investigação original relativo à substância medicinal...".
  • 1929 – Medalha de Honra Remington (The Remington Honor Medal), prêmio máximo da Associação Americana de Farmácia.

O ESTRANHO ACERVO DO SR. EISENMANN X

Fonte Fotonahistoria
Charles Eisenmann foi um fotógrafo alemão que atuava em Nova York, no final do século XIX e ficou famoso por retratar pessoas com deformidades físicas. Suas fotografias eram transformadas em cartões (tipo postais) e muito utilizadas pela classe média da época, já que pessoas com deformidades naquele período eram vistas como verdadeiras atrações.
 
Esta é Ella Harper. Nasceu em Nova Orleans em 1873 com uma deformidade chamada Genu recurvatum”. Aos 09 anos foi levada a se apresentar como uma aberração humana no W. H. Harri’s Nickel Plate Circus, recebendo uma enorme quantia para a época: 200 dólares semanais.
Como escrito por ela acima na parte de trás de um cartão (imagem abaixo), deixou o circo após 4 anos de apresentações. Nunca mais ninguém ouviu falar da “Menina Camelo”.
 

Edward Mordake - O homem de 2 rostos

Fonte Curiosidade
Durante nossa vida aprendemos que o corpo é um limite e que há algum lugar lá "dentro" onde nossa personalidade descansa bem resguardada. Mas este não foi o caso de Edward Mordake (ou Mordrake, em algumas fontes), o herdeiro de uma nobre casa na Inglaterra no final do século XIX. Sua condição foi um raro caso de policefalia, o que fez que tivesse um segundo rosto na parte de trás de sua cabeça.
O segundo rosto -"meu gêmeo malvado", como Mordake o chamava- não podia falar nem comer, ainda que, ao que parece, podia rir e chorar, especialmente quando Edward manifestava a expressão contrária. Tente só imaginar a paranoia de que alguém estava constantemente perseguindo. Mordake sofria a presença deste raro hóspede em seu corpo, que sussurrava "linguagem satânica" durante a noite, uma interminável ladainha que só ele podia escutar.
A história de Edward Mordake, o verdadeiro homem de duas caras 
Edward implorou aos médicos para que removessem sua "cabeça demoníaca". Alguns médicos de sua época tentaram tratá-lo, mas como é fácil imaginar, nenhum nem pensou em retirar o segundo rosto.
Apesar de ser um brilhante estudante, Edward passou a maior parte de sua curta vida enclausurado, uma vida solitária que não o privou dos prazeres da literatura e da música, da qual era intérprete como pianista consumado. Aos 23 anos bebeu uma dose letal de veneno, com a qual pôs fim à maléfica conversa com seu dublê de rosto.
Em seu caso, poderia parecer apenas um caso de gêmeo parasita, mas para muitas pessoas e para ele mesmo, o que existia em seu crânio era algo mais sombrio.
É difícil estabelecer os fatos por trás da condição de Edward Mordake devido à falta de confiança nos registros médicos.
Nem mesmo a sua data de nascimento e morte foram registrados, e há relatos conflitantes sobre seu suicídio, bem como a colocação e posição de seu rosto extra. Muito do que se conhece é baseado em relatos diversos.
Edward nasceu com uma rara e estranha deformidade em seu crânio, o qual possuía na parte de trás um segundo rosto completo, com olhos, nariz e boca.
Na face flácida e desfigurada em sua nuca existia algo sombrio e assustador, algo que deixava atordoado todos que a observavam, algo que o próprio Edward classificava como sendo “Demoníaco”.
Edward era herdeiro de um importante título de nobreza na Inglaterra ao qual nunca reclamou, tirando sua face na nuca, podia ser considerado um homem belo e era um músico talentosíssimo e brilhante fidalgo.
Tinha tudo para ter uma vida feliz, mas em sua nuca carregava a tristeza de sua vida.
Edward possuía outra face em sua nuca, uma face que todos, inclusive ele próprio diziam ser desfigurada e “do mal”.
Era algo absurdamente anormal que não comia, mas podia grotescamente rir e chorar.
Alguns relatos afirmavam que olhar a face diretamente era extremamente desconfortável.
As pessoas diziam que os olhos da face expressavam inteligência e raiva e seguiam as pessoas lentamente como se estivesse estudando aqueles que visualizavam.

Outros relatos apontavam para uma espécie de sorriso sarcástico que lentamente se formava na desfigurada face como se quisesse demonstrar um ódio oculto. Era quase impossível observa-la por muito tempo.
Claro que Edward sofria muito com isso, em seu confinamento e solidão, afirmava ser impossível conviver com aquele “Demônio”.
Edward a solicitar a todos os médicos que conheceu a retirada da segunda face, mas seu pedido não poderia ser atendido, pois Edward morreria na cirurgia.
Alguns relatos sobre o demônio da nuca de Edward Mordrake são impressionantes.
Ele afirmava que sua segunda face era o próprio Demônio, quando estava triste a face sorria e algumas vezes até gargalhava.

À noite, rotineiramente, Edward era acordado na madrugada por sussurros feitos pela face deformada. Eram palavrões e um choro enlouquecedor que tinham como objetivo afetar o pobre Edward.
O final da história foi trágico. Edward se matou aos 23 anos de idade.
Alguns afirmam que ele envenenou-se, já outros relatos afirmam que ele disparou um tiro bem entre os olhos da “Face demoníaca”.


 
Contudo em sua carta de despedida deixou bem claro:
“Peço que retirem esse demônio de meu corpo antes que me eternizem em terra, pois pretendo e solicito dormir a eternidade sem os lamentos do inferno”.
Seu pedido foi atendido pelos médicos Manvers e Treadwell que cuidavam do caso.
Edward Mordake foi enterrado em uma cova de terra barata e sem qualquer tipo de lápide ou escultura, conforme seu desejo final.

02 de fevereiro é o “Dia de Yemanjá”

Fonte G1
Dia 02 de fevereiro é comemorado no Brasil o Dia de Yemanjá, a Rainha do Mar e mãe de todas as cabeças.
Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja “Iemanjá” ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” (“Mãe cujos filhos são peixes”), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.
No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Características dos filhos, oferendas e curiosidades sobre Iemanjá

Rege a maternidade, e é a mãe dos peixes que representam fecundidade. Seu dia à sábado.
Nas grandes “obrigações“, as oferendas são cabra branca, pata ou galinha branca.
Gosta muito de flores e é costume oferecer-lhe sete rosas brancas abertas, que são jogadas ao mar para agradecimento.
Sua cor é a branca com azul. A saudação é Odoyá! Usa um adé com franjas de miçangas que esconde o rosto. Leva na mão o bébê – leque ritual de metal prateado de forma circular, com uma sereia recortada no centro.
0 tipo psicológico dos filhos de YEMANJÁ é imponente, majestoso e belo, calmo, sensual, fecundo e cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (o canto da sereia).
As filhas de YEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (OMULU).

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A deusa das águas recorrem as mulheres que não conseguem engravidar. Porque é Iemanjá quem controla a fertilidade, simbolizada em seu corpo robusto, forte, em seus seios volumosos e na aparência sensual.
Qualidades, aliás, de todas as suas filhas, que se revelam excelentes como donas de casa, educadoras e mães. Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
Embora se mostrem tranquilas a maioria do tempo, podem se tornar verdadeiras feras quando perdem a paciência. Mais do que isso, não perdoam ofensas com facilidade. Intrometem-se tanto na vida dos familiares que chegam a sufocar. Mas a intenção é sempre das melhores.
YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o bori, por isso é considerada a mãe de todas as cabeças independente do seu primeiro orixá.

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Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, a maior festa do país em homenagem à “Rainha do Mar“. A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas preferidas pela orixá como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados e muitas rosas brancas.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional “Banho de pipoca” e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.

Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.
Cquote1.svg Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta Cquote2.svg
Jorge Amado
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais “manifestações pagãs” em suas propriedades. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a “Janaína do Mar” e como canções litúrgicas.

Festa do Bonfim recebe título de Patrimônio Imaterial em Salvador-Ba

Fonte Ibahia
O título de Patrimônio Imaterial do Brasil à Festa do Senhor do Bonfim foi entregue na manhã desta quarta-feira (15) pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, e pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado.
A cerimônia foi realizada na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, e contou com a presença de autoridades e fiéis. O título de patrimônio imaterial foi recebido pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, o prefeito de Salvador, ACM Neto, o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, o superintendente do Iphan na Bahia, Carlos Amorim, e a juiz da secular Irmandade do Nosso Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia, Arthur Napoleão.
Agora como bem protegido, a festa passa a ser periodicamente acompanhada pelos técnicos do Iphan e terão os seus elementos constitutivos monitorados.

Lavagem do Bonfim (Bahia) (Foto: Ingrid Maria Machado/G1 BA)

Antes da cerimônia, a ministra Marta Suplicy ressaltou a importância do reconhecimento não somente para a Bahia, mas para todo Brasil. "Hoje é um dia muito importante para a Bahia e para todos nós brasileiros porque a festa do Bonfim é um símbolo para todo Brasil e para o mundo hoje. É uma enorme felicidade estar aqui hoje e poder estar assinando a festa do Bonfim como patrimônio imaterial", destacou.
Além da Festa do Senhor do Bonfim, o ofício das baianas de acarajé, a capoeira e o samba de roda do Recôncavo Baiano também são bens protegidos. O governador Jaques Wagner lembrou dos outros títulos e destacou a importância deles para a preservação da memória do estado. 
"Na verdade, a gente está tendo um processo de valorização. É uma festa que é a mais tradicional como festa profana religiosa na Bahia. Atravessa a Bahia, o Brasil e o mundo. Muitos turistas vêm aqui, de todos os lugares. Eu creio que o patrimônio imaterial consagrado pelo Iphan coloca toda essa fé do povo baiano no lugar merecido. A capoeira também já é reconhecida, as baianas do acarajé. Agora cabe a nós, governo federal, estadual e municipal, valorizar essa tradição do povo baiano, para que a gente possa atrair pessoas de fora do Brasil para conhecer um pouco da nossa história", afirma o governador.
Critério para escolha
A ministra Marta Suplicy acredita que a importância histórica da festa foi um dos critérios utilizados para a escolha dela como patrimônio imaterial. "São os critérios que o Iphan utiliza de importância histórica e o Bonfim tem essa importância, pela sua idade, pela manifestação de séculos, pelas lutas que foram vividas e vencidas e por ser um lugar de não discriminação absoluta. É uma espaço de convivência de fé, amor e respeito de uns aos outros. É algo muito bonito. E principalmente é uma manifestação do povo baiano".
Jurema Machado, presidente do Iphan, explicou o significado do título de patrimônio imaterial. "Tem esse sentido de continuidade, de transmissão de geração para geração. Ou seja, uma transmissão não formal, não é aquela que está na escola, que é obrigatória, mas se faz pela iniciativa e vitalidade da própria comunidade que a detém. Todas essas características são consideradas. O imaterial, diferente do material, do físico, ele admite essa transformação. Ou seja, ao longo do tempo, a festa teve os seus ajustes de acordo com as modificações do tempo e modo de vida das pessoas. E é justamente essa capacidade de se renovar, de se recriar, de se reapresentar, mas mantendo a essência, que dá essa característica tão excepcional de patrimônio do país", conta.

Cerimônia na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (Foto: Ruan Melo/ G1)

História
De acordo com o Iphan, a festa do Bonfim é realizada desde 1745 sem interrupção, unindo o catolicismo com a tradição afro-brasileira. Historiadores apontam que o início dos festejos foi na Idade Média, a partir da devoção ao Senhor Bom Jesus, o Cristo Crucificado.
A celebração faz parte do calendário litúrgico e das festas de largo da capital baiana, que se mesclam com atividades profanas e culturais. Ela começa um dia após o Santos Reis e se encerra no segundo domingo depois da Epifania, que é o Dia do Senhor do Bonfim.
O final do cortejo, iniciado na Igreja da Conceição da Praia, no Comércio, ocorre na própria Igreja do Senhor do Bonfim, cenário em que é realizada a lavagem das escadarias, na Colina Sagrada. A basílica foi erguida no século 18 e é tombado pelo Iphan desde 1938, registrado no Livro de Belas Artes.

Missa na igreja de Nosso Senhor do Bonfim (Foto: Ruan Melo/ G1)

Um pouco de Dian Fossey

Fonte Wikipedia
Dian Fossey (São Francisco, 16 de janeiro de 1932 - Montanhas Virunga (Ruanda), 26 de dezembro de 1985) (53 anos) foi uma zoóloga Americana. Conhecida pelo seu trabalho científico e de conservação com os gorilas das Montanhas Virunga, em Ruanda e no Congo.
 O seu legado mantém-se vivo em várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção desses primatas. Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais, inclusive o The Dian Fossey Gorilla Fund International.
Em 1988, foi lançado o filme Gorillas in the Mist: The Story of Dian Fossey, que trata do período em que a zoóloga esteve na África estudando o gorila-das-montanhas e mostra seus primeiros contatos com esses animais.

 











A origem dos brinquedos sexuais

Fonte Ibahia
A prática sexual além da reprodução não é uma ideia moderna. Os nossos antepassados já viam as relações sexuais como algo divertido e criaram muitos brinquedos para auxiliar na busca pelo prazer. Acontece que os homens e mulheres que viveram no passado,  estavam anos-luz à frente de nós no departamento de prazer, graças a invenções como:
Boneca inflável – 1904
As bonecas infláveis tem registros desde o século XVII, quando marinheiros franceses criaram a Dame de Voyage: um emaranhado de panos velhos amarrados com curvas que se assemelham a uma mulher e “auxiliavam” os franceses com saudades de casa. Mas a boneca de borracha foi patenteada com um modelo mais feminino em 1904 pelo alquimista Rene Schwaeble.
Menos de quatro anos depois, o sexólogo alemão Iwan Bloch estava maravilhado em relação às versões modernas que podem “imitar ejaculação” à venda nos catálogos parisienses. Mais apavorante de tudo isso é que existe uma empresa que oferece uma boneca personalizada semelhante a “qualquer pessoa real, viva ou morta” – o que deve ser o slogan mais preocupante na história da publicidade.
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Dilatador Anal – 1892
Frank E. Young desenvolveu alargadores anais em 1892 mas não foram comercializados até a virada do século. O Dilator Retal eram anunciado como uma cura para hemorróidas e vendidos para os médicos e até mesmo anunciado em revistas conceituadas.
Durante 40 anos esses dilatadores anais vitorianos foram vendidos nos Estados Unidos antes de cair em declínio após a Federação de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos  proibir o seu uso por “propaganda enganosa”.
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O Vibrador – 1869
Pode parecer loucura mas “histeria feminina” era uma doença reconhecida, e seu tratamento envolveu um profissional médico qualificado esfregando as partes íntimas do paciente até que o orgasmo fosse alcançado. A constante do no pulso ocasionada pela multiplicação das pacientes levou George Taylor a inventar o primeiro vibrador vapor.
Embora esta versão não tenha feito sucesso, o mesmo não pode ser dito do projeto de J. Granville. A sociedade aceitou o ‘massageador’ contanto que fosse utilizado com o auxilio de um doutor ou pela paciente como tratamento médico. Quando eles começaram a aparecer em filmes pornográficos os maridos logo perceberam o que suas esposas estavam fazendo indo ao médico toda hora e colocaram um fim a isso.
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Preservativos – perto de 1560
O primeiro registro confiável de seu uso não aparece até 1564. Após a Peste Negra houve uma terrível epidemia de sífilis e as pessoas começaram a ansiar por uma maneira de ter relações sexuais sem a constante ameaça de morte.
Gabriele Falloppio inventou – uma bainha de linho embebida em produtos químicos e deixou a secar – pode não parecer muito, mas funcionava. Em um estudo que abrangeu 1.100 voluntários, Falloppio não relatou nenhum caso da “doença francesa” depois conhecida como sífilis.
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Anel peniano – 1200 a.c.
A antiga nobreza chinesa passou por momentos difíceis. Além de conviver com planos de assassinatos e invasores mongóis, também eram esperados para atender suas esposas, amantes e concubinas em uma base regular. Pode soar como diversão (e provavelmente foi), mas havia uma razão urgente para isso: se você não produzir um herdeiro, você pode ter certeza ia perder seu posto. Em tais circunstâncias estressantes, o desempenho sexual pode tornar-se – bem difícil. Daí o anel peniano! Feito a partir das pálpebras de um bode, com os cílios ainda intactos, que ajudou os rapazes a ter uma ereção por horas a fio – mesmo que ele estivesse enojado por dentro.
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Lubrificantes – Grécia Antiga
Não pode ser considerado uma surpresa que os lubrificantes eram famosos na Grécia, visto que, eles praticavam abertamente o sexo anal. Como não existe registros de seu uso anteriormente, sabemos que em 350 a.c., o azeite era um grande negócio. Em Aristóteles ele faz referência a ele, o que implica que o “sexo suave” deixava a gravidez menos provável.
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Pornografia – 33.000 a.c
Alguns anos atrás, os arqueólogos descobriram uma estátua pré-histórica esculpida em presa de mamute, mostrando um torso feminino de maneira ‘exagerada’ nas partes sexuais. Apesar de sua idade ser incerta, o melhor palpite colocá-la em mais de 35.000 anos de idade, o que significa que ela pode ser de uma época pré religião.