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Boa memória...

Fonte G1
Jogos, leitura e descanso melhoram o funcionamento da memória. Atividade física e alimentação também ajudam a lembrar das coisas. Falta de atenção é a maior queixa de memória das pessoas jovens. 
Esquecer a chave de casa, não lembrar onde estacionou o carro e perder objetos pela casa é bastante comum com a vida agitada que as pessoas levam. Como funciona o cérebro e o que pode prejudicar a memória das pessoas. Para memorizar, é preciso passar por quatro etapas: atenção, compreensão, armazenamento e resgate. No estúdio, o neurologista Tarso Adoni e a neurocientista Suzana Herculano explicaram como funcionam essas quatro fases da memória. A falta de atenção é a principal culpada e motivo de queixa de memória das pessoas jovens.
Para ter uma boa atenção, é preciso concentrar-se na atividade que exige de você uma boa memória. Livrar-se da poluição sonora e visual é o primeiro passo para harmonizar o ambiente e potencializar a capacidade de estar atento a alguma informação. Para quem estuda ou trabalha em casa, é fundamental ter um espaço isolado de barulhos externos e informações visuais que possam tirar a concentração. No caso da compreensão, não basta apenas entender o que é dito. Compreender é muito mais difícil que decorar, por isso a compreensão precisa ser exercitada. Vale lembrar também que o cérebro não é infinito e os 86 bilhões de neurônios são o melhor sinal de que há um limite para o trânsito de informações dentro de nosso corpo. Por isso armazenar as informações é importante.
A última fase da memorização é a recuperação. É comum não se lembrar de algo quando você precisava, mas se lembrar depois, quando alguém te diz algo ou você tem alguma pista de onde estava a informação. O nosso cérebro funciona melhor com associações e tem muito mais poder de recuperação quando uma informação tem cara, cor, cheiro, som, nome ou jeito.

Há três tipos de memória: a visual, a auditiva e a sinestésica. As pessoas acabam percebendo isso por experiência própria. Por exemplo, se você costuma se lembrar bem de conversas que teve, assuntos, frases que as pessoas disseram, você tende a ter um canal da memória auditiva mais sobressalente.
Se você se lembra com mais facilidade de imagens, rostos, cores, roupas, de "fotografias" que seu cérebro tira das situações, você tem uma memória mais visual. A memória sinestésica é mais difícil de compreender, mais ligada a uma capacidade de associar fatos a imagens e sensações, lembrar-se bem de cheiros, gostos e texturas, por exemplo, ligada a outros sentidos que não a audição e nem a visão.
Diariamente, milhares de informações circulam pelo cérebro, mas só uma pequena parte fica, o que é normal e necessário. No caso da doença de Alzheimer, as informações não conseguem ser retidas no cérebro pois há disfunções em conexões nervosas e outras regiões.
Ao longo da vida, as pessoas constroem uma série caminhos com informações. Toda vez que fazemos algo que ativa nosso cérebro, estamos construindo estes caminhos, diversas rotas que ligam o nosso momento presente com a nossa memória.
Conforme a idade chega, estes caminhos vão se perdendo. Só que, se a pessoa tiver construído muitos caminhos, chegar até a memória não vai ser um problema. A dica para fazer a manutenção destas estradas é manter-se intelectualmente ativo, trabalhando, estudando e lendo. Veja mais algumas dicas:
Leitura: atores, atrizes, professores e professoras são profissões em que se lê muito. Estudos apontam que estas profissões conseguem conservar por muito mais tempo uma boa memória. Ler é fundamental para garantir o bom funcionamento da memória.
Bom descanso: uma das piores coisas para a memória é a privação de sono. Se a pessoa deixa de dormir, a memória pode falhar. O cérebro é como qualquer outra parte do corpo: ele precisa descansar e o sono atua para "assentar" a memória e ajuda a assimilar as informações.
Jogos: jogos de palavras, números, tabuleiro e cartas funcionam como exercícios para o cérebro porque exigem de você o raciocínio lógico e atenção.
Conversa: o contato social é fundamental para uma boa memória. Vale todo tipo de contato, desde uma conversa pessoalmente até uma ligação pelo telefone ou simplesmente a troca de mensagens. Quando você entra em contato com alguém, você exercita e estimula sua memória.
Alimentação adequada: o neurônio precisa de glicose e oxigênio para funcionar, por isso é importante uma dieta bem balanceada, que fornece os nutrientes nas quantidades adequadas. É o caso da "dieta do mediterrâneo", por exemplo, que promove um bom equilíbrio de proteínas, gorduras, açúcares, vitaminas e antioxidantes. Existe uma vitamina que é fundamental para o funcionamento do nosso cérebro e da memória, que é a vitamina B12, proveniente dos derivados de animais e encontrada em alimentos como carne, leite, ovos, queijo e iogurte.
Atividade física: o exercício físico faz nascerem neurônios no hipocampo, uma região do cérebro responsável pela memória. É como se ele aumentasse o tamanho da nossa "gaveta" de armazenar informações. Além disso, quem faz exercício melhora a capacidade vascular e a irrigação sanguínea do cérebro, prevenindo AVC’s, por exemplo.
O exercício também faz o corpo liberar prolactina, um hormônio que tem ação calmante, e endorfinas, que colaboram para o aumento do prazer. Ao usar os músculos, as atividades físicas reduzem a tensão e o corpo relaxa - o que faz bem para o cérebro. O exercício também aumenta a atividade do sistema nervoso parassimpático, que promove a digestão e o crescimento e age como freio contra o estresse.
Alvo do cérebro
Mesmo que você faça várias coisas ao mesmo tempo, como conversar ao telefone, lavar a louça, administrar a comida no fogão e cuidar das crianças, o seu cérebro vai escolher apenas uma atividade por vez para ser a prioridade. É o alvo do cérebro naquele momento. Por isso, para memorizar é importante que a atividade que você quer armazenar seja o alvo daquele momento. A dica para isso funcionar é, enquanto você estiver fazendo algo que seja importante, não tentar fazer outras coisas ao mesmo tempo.

Alzheimer
A doença de Alzheimer acontece quando os neurônios se degeneram e a pessoa começa a ter problemas para se lembrar dos fatos recentes. Isso acontece em geral com pessoas mais velhas, como característica de uma doença degenerativa. A memória que costuma ficar prejudicada nas pessoas que sofrem Alzheimer é a memória de "curto prazo", usada para assimilar informações mais recentes.

Conforme a doença progride, ela pode afetar outras áreas da memória, como as responsáveis pelas memórias mais antigas. Os estudos mostram que cerca de 2% da população entre 65 e 70 anos têm Alzheimer. Dos que tem de 70 a 75 anos, 4% tem a doença, Dos que tem entre 85 e 90 anos, cerca de 32% tem Alzheimer. E quase metade dos que tem acima de 90 anos tem a doença. A mensagem principal para combater a doença é manter a mente ativa, na tentativa de retardar o surgimento do Alzheimer.
Teste de Stroop
Criado por J. Ridley Stroop, o teste exercita os lóbulos frontais do cérebro responsáveis por nosso planejamento e ação. A pessoa precisa ler a cor do que está escrito, independentemente da palavra. Você consegue? Faça o teste!
Teste-memória (Foto:  )





Ansiolíticos no Brasil

Fonte Anvisa
Boletim da Anvisa mostra dados de consumo no país entre 2007 e 2010. Trio de medicamentos que lidera a lista é composto por calmantes.




Imagem Google


Os remédios ansiolíticos, usados para controlar a ansiedade e a tensão, lideram um ranking de drogas controladas divulgado em janeiro por um serviço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os princípios ativos clonazepam, bromazepan e alprazolam lideram a lista, que reúne dados desde 2007 até 2010. No mercado, eles são conhecidos principalmente pelos nomes Rivotril, Lexotan e Xanax. Todos são remédios da família dos benzodiazepínicos.

O número de caixas de clonazepam vendidas chegou a 10,5 milhões em 2010, mais que a soma das unidades de bromazepam (4,4 milhões) e de alprazolam (4,3 milhões) distribuídas no mesmo período.
No período de 4 anos, dados de 166 princípios ativos foram acumulados pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), serviço ligado à Anvisa que realizou o levantamento.

As três drogas estão na lista B1 de remédios controlados, que reúne as substâncias psicotrópicas -- que inferferem no sistema nervoso central e podem causar dependência química. Para que uma pessoa possa comprar estas medicações, é necessário apresentar um receituário azul, oferecido por um profissional da saúde que solicitou o direito de prescrição junto à Anvisa.
Em 2009, a quarta medicação controlada mais vendida foi a sibutramina, uma droga usada no combate à obesidade e que esteve no centro dos debates sobre o uso de emagrecedores em 2011, quando o governo restringiu o uso de inibidores de apetite no país. Atualmente, esta droga se encontra na lista B2, de substâncias psicotrópicas anorexígenas.

Levantamento
As farmácias cadastradas na Anvisa e que participam do SNGPC totalizaram 41.032 em 2010. Dessas, 35.213 são locais que não manipulam as substâncias que vendem.


Cada estabelecimento envia arquivos ao sistema com dados sobre a venda de drogas controladas. Em 2010, em média cada farmácia ou drogaria enviou 101 arquivos ao sistema, totalizando 86.538 recebidos e aceitos por semana.
A discrepância entre os dados oferecidos e aqueles que são considerados pelo SNGPC como válidos para as estatísticas diminuiu nos últimos dois anos analisados pelo boletim. Em 2010, o índice de aceitação dos arquivos chegou a 84,7%.


Seja a sua melhor amiga

Autora Marjorie Zoppei
 Para ser feliz, você precisa se tornar a sua melhor amiga e resolver todos os conflitos internos que minam sua realização pessoal. Aprenda a estar do seu lado.
Sua família e seus amigos consideram você uma pessoa boazinha, disposta a ajudar sempre. Mas, numa autoavaliação rápida, você sabe por que se comporta assim? Se for por ter medo de dizer "não" e perder o carinho de todos, alto lá! Melhor rever os seus sentimentos para conseguir colocar-se em primeiro lugar e, fazendo assim, ainda conquistar o respeito de todos. Para reverter a situação é preciso afirmar os seus interesses e ser assertiva naquilo que acredita, ou seja, dizer tudo com firmeza. "Você tem de saber se comunicar, falar o que pensa (seja positivo ou negativo) na hora certa e da maneira correta", diz Angelita Scardua, mestre em psicologia social pela Universidade de São Paulo (USP).

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Mas não confunda assertividade com agressividade. "Se o que você tem a dizer é desagradável, escolha o momento ideal para não gerar conflitos desnecessários", completa Angelita. A pessoa assertiva é transparente, fala o que pensa com naturalidade e coloca-se aberta para críticas. Ser assertivo, portanto, compreende aceitar a si mesma, reconhecer os próprios limites e potenciais, e dispor-se a enfrentar o medo da rejeição. É necessário estabelecer seu espaço sem depender da aprovação alheia. "A tarefa não é simples, mas tudo é questão de treino para expressar o que você deseja de forma clara e objetiva, controlando suas emoções e mostrando-se menos submissa", explica a psicóloga Cecília Zylberstajn, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Diga "não"
Falar esta palavrinha mágica traz muitas coisas boas. "Além de adquirir respeito e defender os próprios interesses, você transmite a imagem de honestidade, já que ninguém pode estar de acordo com tudo o tempo todo", ressalta Cecília. No entanto, uma negativa deve vir acompanhada de uma explicação. Assim, você demonstra que conhece as suas prioridades e também respeita o outro, pois lhe conta os seus motivos. O fato é: não dá para ser boa­zinha sempre; isso provoca frustração em você e leva os demais a não valorizarem sua disponibilidade. É ótimo levar alegria aos que estão à nossa volta. Mas se ajudar alguém significa passar por cima dos seus sentimentos, esqueça!
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Como mudar sua atitude hoje e ganhar o respeito de todos para sempre 
Não confunda autoritarismo com assertividade: Se você quer ser ouvida, obedecida e respeitada, construa a sua autoridade dia a dia, em cada atitude. Como? Sendo honesta, correta, responsável, aberta... Quem se sente realmente seguro e confortável com o que pensa, fala e faz é coerente, e pessoas coerentes tendem a ser éticas.
Faça com que seus filhos adolescentes sejam obedientes: Em geral, o relacionamento entre pais e jovens nessa idade tem problemas, porque o adolescente questiona a autoridade. Isso ocorre quando ele percebe que há uma diferença entre o que os pais dizem e como eles vivem. Ser coerente no discurso e na prática é a melhor forma de se fazer respeitar. O importante é que os pais mostrem para os filhos que eles não são super-heróis, perfeitos e infalíveis, mas, como seres humanos, tentam fazer o melhor que podem. Com isso, muitas vezes pai e mãe acertam e outras não. Reconhecer os próprios erros é parte fundamental para a conquista do respeito. Quando os pais percebem que falham, eles sinalizam aos filhos que estão dispostos a fazer o melhor.
Permaneça em silêncio quando necessário: A todo momento somos cobradas para ter opinião sobre tudo. Não é necessário! Quando estamos sobrecarregadas emocionalmente fica fácil explodir a qualquer sinal de desentendimento. O pior é quando a explosão se dá com alguém que não tem nada a ver com a situação - o que geralmente ocorre.

Generosidade para todos

Autora Jeanne Callegari
Não é preciso ser Gandhi ou Madre Teresa para fazer o bem aos outros. As pequenas doações do dia a dia contam, e muito, para ajudar o próximo e fazer deste planeta um lugar melhor.
Todos temos algo para dar. Pode ser dinheiro ou bens materiais, as associações mais comuns quando pensamos em generosidade. Mas também pode ser conhecimento, coisas que nós sabemos e que podem ajudar os outros. Pode ser um abraço, uma palavra de conforto, um carinho. Afinal, a generosidade é, antes de mais nada, uma inclinação do espírito para fazer o bem. A palavra vem do latim "generositas", que significa "de origem nobre". Com o tempo, passou a significar a nobreza não de nascimento, mas de espírito.
É bom fazer uma distinção entre altruísmo e generosidade. Segundo o filósofo e educador Mario Sergio Cortella, as duas virtudes são boas, mas diferentes. Agir esperando alguma espécie de retribuição seria altruísmo, representado no lema "faça aos outros o que querem que façam contigo". A generosidade seria a prática desinteressada, feita mesmo quando se sabe que não haverá recompensa, cujo mote é "faça o bem porque é bom fazer". Na prática, ninguém precisa ficar se gabando porque doou dinheiro para uma entidade beneficente. Mas não é pecado se sentir bem depois de uma boa ação.

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Virtude celebrada
Se a generosidade se tornou artigo raro, um pouco da culpa é da sociedade atual, calcada em valores como egoísmo e individualismo. "Pensamos muito em nosso próprio umbigo e pouco no dos outros", diz Mario Sergio Cortella. Para ele, isso é ainda mais forte nas classes mais altas. "Na favela, se desaba um barraco, a vizinha acolhe os filhos da que perdeu a casa, dizendo 'onde comem dez comem 15'. Na classe média, às vezes as pessoas nem sabem o que fazer com os pais idosos", diz. Isso acontece porque, nas favelas, ainda impera o espírito de cooperação que guiou nossos antepassados na época das cavernas. Sem a ajuda do vizinho, não se sobrevive.
Educar para dividir
Um dos mecanismos que a sociedade sempre teve para educar para o bem foram as religiões. Como sempre foram preocupadas com a moral, as crenças em um poder superior costumam estimular virtudes como a generosidade, a solidariedade, a compaixão. "Ninguém nasce generoso", diz o reverendo Alderi Sousa de Matos, professor de História da Igreja do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, da Universidade Mackenzie. "É preciso aprender". No cristianismo, por exemplo, costumam-se contar as histórias de Cristo como inspiração para os fiéis. Uma das mais conhecidas é a do milagre da multiplicação de pães e peixes. "O que Cristo fez foi juntar o pouquinho que cada um tinha e repartir entre todos", diz Cortella. Para o budismo, exercitar todos os dias virtudes como a generosidade é uma forma de combater os vícios, como o egoísmo.
Substituto do amor
"Em uma sociedade que pede apenas que você receba, nunca doe, a generosidade é um treino", diz a terapeuta existencial e professora da PUCSP Dulce Critelli. Para ela, o primeiro passo para a generosidade é sacar se somos, individualmente, capazes de oferecer. "O desafio é estar atento às necessidades da vida em comum, não só às nossas". Para poder ajudar o outro, o primeiro passo é enxergá-lo, ouvi-lo, perceber suas necessidades.
Uma vez que percebemos, é hora de partir a ação. Porque ser generoso é, antes de tudo, uma escolha. É diferente, por exemplo, do amor. Quando amamos, seja um filho, seja um companheiro ou um amigo, somos capazes de grandes sacrifícios. Sem nem pensar duas vezes, uma mãe passa a noite na cabeceira do filho doente. Mas, se a criança em questão não for nosso filho, não somos capazes do mesmo gesto. Comte-Sponville pergunta: se o mendigo na rua fosse alguém que amamos, recusaríamos a ajuda que ele pede? A generosidade existe, então, como substituto do amor, para os casos em que não sentimos amor - afinal, não escolhemos senti-lo. Precisamos aprender a compartilhar com desconhecidos como fazemos com as pessoas que amamos.

Não Desista...

Transcrita por Leonardo Simões do www.nexocorporativo.com.b. Segue abaixo um texto retirado da coluna do Max Gehringer na CBN. ( Coluna foi ao ar no dia 24/06/2010)

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“Uma ouvinte pergunta: ‘Se você tivesse que dar um único conselho a um profissional, qual seria?’
Seria: não desista!

Um fato triste, porém, comum é um profissional com muito talento ficar marcando passo. O mercado de trabalho está repleto de gente assim. Nós olhamos para a pessoa e pensamos: ‘ela tem tudo para ir longe na carreira’. Mas aí, o tempo passa e não acontece nada. 4 anos depois a pessoa está no mesmo lugar fazendo a mesma coisa. O talento continua lá. É como se fosse um belo carro sem gasolina, chama a atenção, mas não se move.
O que esses profissionais têm em comum? 3 coisas:
10 – Dificuldade para tomar a iniciativa: o profissional espera que algo aconteça em vez de tentar fazer algo acontecer.
2o – Dificuldade para reagir a uma crítica: quando criticado, o profissional se fecha em si mesmo.
3o – Dificuldade para entender que o problema está nele e não nos outros: é muito fácil culpar o sistema, ou o chefe ou os colegas. O mundo corporativo está repleto de potenciais culpados para qualquer situação que um profissional enfrenta. Porém, a transferência da culpa para terceiros não vai resolver o problema, pelo contrário, só vai aumentá-lo ou prolongá-lo.
Provavelmente alguns ouvintes irão pensar: ‘Eu sou exatamente ao contrário. Eu argumento, boto minha cara para bater, brigo, esperneio, falo o que penso. Mas é exatamente isso que está me prejudicando’.
Nesse caso o conselho é o mesmo: não desista!
Porém, entenda a diferença entre teimosia e persistência.
Teimosia é continuar insistindo em fazer sempre do mesmo jeito alguma coisa que já não deu certo algumas vezes.
Persistência é saber como contornar obstáculos para poder seguir em frente.
O talentoso sem iniciativa e o talentoso excessivamente teimoso são duas faces da mesma moeda: um não reage quando precisa e outro reage quando não precisa.”

A liberdade de imprensa

Li o artigo sobre a Liberdade de imprensa.Vale muito a pena passar conteudos importantes.

Fonte: UNESCO
Liberdade de imprensa, implica a imunidade dos meios de comunicação (o que inclui periódicos, livros, revistas, rádio e televisão) ao controle ou à censura do governo. As constituições contêm seções concretas onde se consagra a liberdade de imprensa. A regulamentação da difamação e da calúnia constituem o freio a tal liberdade.

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O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado em todo mundo no dia 3 de maio, dá destaque, este ano, à importância da liberdade de Informação, como parte integrante e indissociável do direito humano fundamental de liberdade de expressão.
O assunto é de especial relevância no Brasil, devido à recente aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Lei Geral de Acesso à Informação (PL.5228/2009), que regulamenta o acesso às informações na administração pública. O projeto de lei, que ainda aguarda apreciação pelo Senado Federal e sanção pelo Presidente da República, representa um grande avanço para a democracia brasileira no sentido de consolidar o compromisso do País com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, especialmente o disposto em seu artigo 19.
Em mensagem divulgada por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Diretora Geral da UNESCO, Irina Bokova, enfatizou a importância de se estabelecer mecanismos de regulamentação do acesso à informação e lembrou que a temática é especialmente relevante para os jornalistas, dado o seu significativo papel na vigilância saudável dos Poderes Públicos e no aprofundamento do debate acerca das ações desenvolvidas pelos governos.
“O direito à informação é essencial para defender outros direitos fundamentais, para fomentar a transparência, a justiça e o desenvolvimento. Juntamente com o princípio de liberdade de expressão, o direito à informação funciona como apoio à democracia. É possível que nós não exerçamos, de maneira consciente, o nosso direito a informação. Mas, cada vez que nós lemos um jornal, ligamos a TV ou rádio para ver ou ouvir o noticiário, ou acessamos a Internet, a qualidade daquilo que nós vemos ou ouvimos depende do acesso que esses meios tiveram a informações atualizadas, críveis e precisas”, afirmou Bokova.
Para celebrar a data, a UNESCO no Brasil está à frente de uma série de ações junto à mídia brasileira, como debates com jornalistas, campanhas de conscientização e eventos que salientam a importância do direito à informação para uma democracia participativa, um governo transparente e um jornalismo de qualidade.
Dentro dessa programação, na terça-feira, dia 4 de maio, o representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, vai expor a visão da organização sobre o direto à informação na 12ª reunião do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, vinculado à Controladoria-Geral da União. O Conselho de Transparência é de extrema importância para essa agenda, pois tem como finalidade sugerir e debater medidas de aperfeiçoamento dos métodos e sistemas de controle e incremento da transparência na gestão da administração pública.
Além dessas ações, a UNESCO também apóia iniciativas de outros organizadores, como o spot criado pela ONG Artigo 19 para ser disseminado por rádios de todo país. A UNESCO e a Artigo 19 encorajam os produtores de rádio a baixarem gratuitamente o spot e utilizá-lo em sua programação nos próximos dias.

Importância da Soja no crescimento infantil

Fonte: batv
Li achei muito interessante essa informação sobre a Soja. A semana inteira assistir e li reportagens soja o uso da soja para termos uma maior qualidade de vida. Vale muito a pena.
Vai  a dica:
Estudo baiano aponta que suco de soja ajuda no crescimento infantil. Receita leva, além da soja, polpa de mangaba e açúcar. Mistura é apontada como nutritiva por estudo de aluna da Uneb.

Imagem Google

Leite de soja, açúcar e polpa de mangaba. Essa mistura vira uma bebida que além de saudável é muito gostosa. A receita faz parte do projeto de conclusão de curso da estudante Palmira Figueiredo, da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Barreiras, oeste da Bahia. Segundo o estudo, a vitamina ajuda no desenvolvimento das crianças.
Para preparar a receita é preciso ter 100 gramas de soja, que renda cerca de meio litro de leite de soja, uma polpa e meia de mangaba, e duas colheres de açúcar. Com os ingredientes revervados é só coloca-los no liquidificador batendo em velocidade média.
A bebida é saborosa e de acordo com o estudo, teve boa aceitação entre crianças e adolescentes. A nutricionista Patrícia Castanharo, da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), explica que o suco é um ótimo complemento para a alimentação, principalmente por causa do valor nutricional da soja e da mangaba.
Por isso, a ideia agora é sugerir que o suco à base de soja seja implantado na alimentação de estudantes das escolas municipais da região oeste da Bahia.

Você vale quanto?

Texto retirado do Blog Simples Coisas da Vida.


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"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." Fernando Pessoa

Quanto vale uma nota de 10 reais? 10 reais.

Se você pegar essa nota de 10 reais e dobrá-la, ela continua valendo 10 reais.
Se você pegar essa nota de 10 reais e amassá-la, ela continua valendo 10 reais.
Então se alguém dobrar você, se alguém tolher você, se alguém amassar você, seu valor continua o mesmo. Você não perde o seu valor. Você tem um valor extraordinário. Não é porque te amassaram, não é porque te jogaram no chão, que você deixará de valer o que vale. Você tem o seu valor.
Veja o exemplo da nota de 10 reais. Pode jogar no chão e pisar nela que ela continua valendo 10 reais. Então perceba que por mais que as pessoas tentem te jogar pra baixo, por mais que as pessoas tentem pisar em você, você não perde o seu valor. Você tem um valor inestimável. Deus fez você com um valor incalculável. Por isso comece a se valorizar mais.
Pense numa nota de 10 reais… Imagine o tempo que ela já está em circulação… Teoricamente ela já cumpriu a finalidade para a qual foi feita: circulou bastante, cumpriu com o seu objetivo. E agora entrou uma nova nota de 10 reais no mercado… de plástico. E acredite: essa é a tecnologia mais moderna do mundo. São poucos os países do mundo que têm um papel-moeda como esse. E aí a nota de 10 reais antiga pode se sentir rejeitada, depreciada, ultrapassada. E me diga: quanto vale a nota de 10 reais antiga? 10 reais! Ela não perdeu seu valor.
Então se você se sente rejeitado, ultrapassado, se você acha que o mundo já te colocou pra escanteio, não desanime. Você tem o seu valor. Se você não está atualizado busque conhecimento, informe-se, aprenda, mas não se esqueça de que você tem o seu valor. Não é porque você está desatualizado, não é porque você tem uma idade avançada, que você perdeu seu valor. Lembre-se que você vale ouro. Você tem um valor extraordinário.
Por outro lado essa nova nota de 10 reais, esse papel-moeda novo, pode se sentir estranho no mercado, pode ser que alguns não queiram aceitá-lo. Ou porque ele é jovem, ou porque é estranho, ou porque é diferente… Então se você é jovem, se está entrando no mercado, se ninguém te aceita, se as pessoas começarem a dizer que você não tem experiência, que você não tem visão de mercado, aprenda, faça cursos, aprimore-se, desenvolva-se, mas não se esqueça: você tem o seu valor. Você tem um valor extraordinário.

Criatividade e confiança para falar em público

Autor: Mario Persona
O domínio de técnicas para falar em público é um problema e uma necessidade para todos. Cada vez mais o mundo dos negócios exige que o profissional conheça técnicas de oratória e tenha a habilidade de se comunicar com uma audiência em palestras, aulas ou mesmo em reuniões ou apresentações de vendas.
Esta não deveria ser uma experiência estressante, mas é, se não soubermos dirigir nossa energia para o sucesso da apresentação. O objetivo deste treinamento é ajudar o profissional a se expressar melhor e sem medo, canalizando sua emoção para tornar a apresentação cativante.

Imagem do Google

Dicas:
- Transformar sua palavra e presença em instrumento de persuasão, motivação e inspiração, e não de mera informação usando técnicas adequadas de oratória.
- Analisar a estratégia e o conteúdo de sua apresentação, adequando-os aos objetivos do evento e ao público, para que este compreenda a mensagem a ser passada e se sinta convencido.
- Ajudar na identificação do tema central em torno do qual a apresentação se desenvolve, criando uma coesão com começo, meio e fim, e o loop final necessário para transmitir uma visão completa e consistente do contexto.
- Revisar e identificar problemas de equilíbrio visual e de texto da apresentação a ser utilizada, aliviando ao máximo a possibilidade de desvios de atenção, e criando uma unidade entre o que é falado e o que é apresentado visualmente.
- Analisar sua imagem do orador, rever técnicas e conceitos de postura corporal, direcionamento do olhar, entonação de voz, pausas e silêncio, gestos e integração do corpo com a apresentação.
- Criar um clima orientado à ação e identificar pontos-mortos que possam criar uma passividade em relação ao que está sendo apresentado.
- Treinar e repassar os pontos de maior dificuldade da apresentação.

A Falta de Leitura...

Li o texto e vale a pena repassar...

 Imagem do Google


O Problema da Leitura e a Leitura dos Problemas
 
Autor: Gabriel Perissé

Já se definiu o homem como um ser que nasceu para resolver problemas. Contudo, o primeiro problema que precisamos resolver é justamente este: quais são os nossos problemas cruciais?
Allan Bloom, no seu O declínio da cultura ocidental, queixa-se da falta de profundidade e altitude intelectual dos muitos jovens universitários que conheceu. A título de exemplo, conta que, perguntando aos alunos o que é o mal, obteve certa vez a resposta unânime e imediatista: "Hitler". Com efeito, Hitler não passa de uma referência histórica, é apenas uma imagem ou uma metáfora das crueldades do século XX, não uma definição metafisicamente válida do mal. Foi mau, mas não é o mal.
E em geral, criticamos a falta de leitura pelos prejuízos imediatamente visíveis: a incapacidade de se fixar as formas ortográficas das palavras, porque nunca são lidas, e escreve-se então "adevogado", "excessão", "femenino" ou "escassês"; a incoerência gramatical (que revela uma incoerência lógica), como nas frases tantas vezes ouvidas: "Veio os homem", "Isso é para mim fazer", "Você quer que eu faço?", e outras do gênero; um vocabulário pobre, que limita e atrofia o próprio pensamento; ou até mesmo a dificuldade de determinar a dose correta de um remédio infantil usando uma tabela de peso e altura da criança.
Sem tornar a leitura o 11o. mandamento da lei de Deus, devemos ressaltar, contudo, o que de mais prejudicial pode acontecer com alguém que não tenha o hábito de ler: sua pobreza e sua insegurança existenciais. Certa livraria caracterizou muito bem essa deficiência através do slogan "Ler ou não ser". E, para citar um exemplo trágicômico, li certa vez numa redação escolar a palavra "séquiço", irresponsabilidade ortográfica que mostrava, com certeza, que o autor da redação nada ou pouco lera sobre o assunto. Dupla irresponsabilidade!
Ou se é pleno ou se é plano. Ou a pessoa se preenche de idéias, e se eleva, ou passa a caminhar no nível mais horizontalizante, que tende ao declive, ao infra-humano. E boa parte da plenitude intelectual de que tanto sentimos falta obtém-se na leitura, nessa agricultura mental que consiste em colher das palavras o sabor e a substância.
Guimarães Rosa falava das pessoas analfabetas para as entrelinhas. Ler, na verdade, é mais do que decodificar um texto. A leitura eficiente vê o não escrito. Exatamente como devemos nós, ao consultar um plano de saúde que nos é proposto, deduzir os serviços e necessidades que não são cobertos pelo plano.
Uma leitura das entrelinhas é uma leitura meditada. Meditar, aceitando uma etimologia imaginária (mas muito sugestiva), é me ditar, é ditar-me palavras maduras, que nascem da reflexão, do desejo de ouvir em minha mente uma voz mais pura, mais verdadeira.
Voz capaz de sussurrar o que realmente é importante, ou seja, o que contribui para a humanização do homem, tão propenso a permitir que seus instintos mais baixos... falem mais alto.
A leitura não é, na sua forma legítima, uma fuga da realidade. É uma fuga para a realidade. Mas exige do leitor uma qualidade, um interesse, uma preocupação. O desejo sincero de encarar os grandes problemas, sem querer resolvê-los, dissolvê-los, extingui-los, como se o ser humano fosse onipotente. Porque também somos tentados pela pretensão de ser mais altos do que somos.
Jonathan Swift, no lidíssimo Viagens de Gulliver, mostra-nos o náufrago aprisionado por aqueles corajosos habitantes de Lilipute. Sim, tinham ali um grande, um enorme problema! Como alimentar aquele monstro? Como mantê-lo vivo e preso ao mesmo tempo? E entre os variados conselhos que o rei daquele povo recebeu um deles destacava-se pela praticidade: o melhor, recomendava um dos liliputianos, seria matar o "homem-montanha" de fome ou com setas envenenadas. Solução rápida e definitiva, que não resistiu a uma reflexão teórica um pouco mais imaginativa.
Pois, liquidado o gigante, o que fazer depois com seu cadáver? Como enterrá-lo? Aquela carcaça gigantesca apodreceria, e com certeza poderia causar uma peste que se alastraria por todo o país, matando a população inteira. Um problema assim tão facilmente resolvido acarretaria um problema agora sim insolúvel.
E temos aí uma bela metáfora.
Muitos dos gigantescos problemas que surgem subitamente nas nossas praias como coisas que vêm dos mares desconhecidos e são quase infinitamente maiores do que nós, e podem nos esmagar, e são de fato impossíveis de remover, quando finalmente liqüidados tornam-se mais perigosos e fatais. Se eu "mato" o problema da morte com as setas envenenadas da superficialidade; se eu "mato" o problema do amor aplicando-lhe o golpe do pragmatismo; se eu "mato" o problema do bem e do mal com o estrangulamento do relativismo, é a mim mesmo que estou matando. Esses problemas, aparentemente resolvidos, continuam a existir na forma de focos de doença.
A solução imaginada no livro de Swift também é instrutiva. Resolveram propor a Gulliver que, em troca de liberdade e alimento, obedecesse a oito artigos de um verdadeiro contrato. O gigante deveria cumprir uma série de exigências: não se deitar nos campos de trigo, tomar cuidado para não pisar em nenhum dos pequenos habitantes do reino, ajudar nos correios mais urgentes, na guerra contra os inimigos, nos trabalhos em que fosse preciso transportar grandes pedras, enfim.
E é justamente esse contrato de convivência que uma pessoa deve estabelecer com os grandes e à primeira vista intratáveis problemas da vida. Problemas cruciais, cruzes pesadas e dolorosas. Um contrato em que possamos administrar os problemas, tirando o máximo partido deles.
Os escritores geniais nos ensinam que o conflito, o medo, o ódio, o mal são condimentos necessários para que a história seja uma boa história! E os administram para o próprio bem da história. O adultério, por exemplo, desagradabilíssimo episódio na vida de qualquer casal, torna-se, nas mãos de um Machado de Assis, de um Nelson Rodrigues, de um Evelyn Waugh, de um Dostoievsky, uma visão lúcida dos abismos. Nos quais a queda é tantas vezes inevitável.
Os grandes problemas da vida prenunciam catástrofes, desfechos trágicos, assassinatos e suicídios, mas podem também ser o ponto de partida de eucatástrofes, termo inventado pelo escritor inglês J.R.Tolkien que significa um desfecho pleno de luz e de sentido, quando o mal, o erro, a injustiça são re-harmonizados numa história que, contada, organiza o real de modo que possamos aceitá-lo tal como é, e conviver com ele, e dele obter a sabedoria.
Uma pessoa capaz de ler o mundo como uma história terrível e no entanto maravilhosa concilia em si o desconcerto e a esperança, o medo e o amor. E é na leitura amorosa dos livros, dos grandes livros, que conseguimos desenvolver esta capacidade. Capacidade de perceber na história do mundo e na biografia pessoal uma continual allegory, como escrevia o poeta John Keats, uma ficção que diz o que está interdito, insinua uma verdade nua, que mataria numa visão direta.
Talvez nosso maior problema seja este: não suportar sequer a hipótese de olhar nossos maiores e intoleráveis problemas. O que é compreensível, e até humano. Mas o homem sonha à noite, e nestes sonhos a fantasia denuncia a realidade. Ler é sonhar acordado. É acordar do falso sonho dos imediatistas. E despertar para a real função da linguagem: "exprimir as relações das coisas" (Simone Weil).
Num mundo assintático; em que o telejornal é o distintivo típico, com seus "blocos" sucessivos, sem coordenação ou subordinação, dentro dos quais um desastre aéreo, o nascimento de um jacarezinho no zoológico, o Dia das mães, a corrupção política, o Japão e o nordeste, a receita culinária e o assassino cruel são mostrados num mesmo plano, como se fossem todas as notícias importantes, sem um "porém", sem um "portanto" que os relacione, concretizando em nossas mentes, afinal, o absurdo, e nos deixando sem ação, a leitura inteligente que faz pensar, inteligir (intus + legere = ler dentro), torna-se condição de sobrevivência.
Ler ou não ser. Ler ou não ver. Ler ou não ter a força criativa de organizar com os olhos o volume e o peso do caos.

Viver só...

Por Flávio Gikovate, psicoterapeuta
"A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado"
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

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Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei, se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sente fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Inteligência Emocional

por Carlos Cruz*
Quando pensamos nas características que as grandes empresas buscam em um bom profissional podemos notar que houve uma grande mudança de referencial nos últimos anos. Se antes o desejado era aquela pessoa com alto grau de conhecimento técnico, que produzia muito em pouco tempo, hoje o mais buscado é o profissional que também administra as suas emoções de maneira inteligente e ainda consegue alcançar bons resultados.
Muitos da nova geração já possuem graduação, pós-graduação e MBA por volta dos 28 anos, mas ainda continua difícil encontrar quem sabe controlar suas emoções em busca de objetivos pessoais que estejam alinhados aos interesses da empresa. Isso é um ponto fundamental no processo de desenvolvimento e aprimoramento profissional de um indivíduo.

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Alguém emocionalmente inteligente consegue mobilizar suas emoções estrategicamente para alcançar suas metas. Para isso, ele é capaz de reconhecer, aceitar, escolher e gerenciar o que sente durante as mais diversas situações. Conheço muitas pessoas que deixaram de alcançar melhores cargos por terem perdido o equilíbrio em determinado momento. Quem nunca teve vontade de mandar tudo para o ar? Acredito que a maioria de nós. O importante é saber que isso pode nos aliviar na hora, mas será que não trará problemas depois? Precisamos buscar a harmonia e quanto mais a razão trabalhar com a emoção, mais força e potencial a pessoa terá.
A inteligência emocional pode ser desenvolvida, por meio de trabalhos que envolvem algumas competências do indivíduo, ou seja, características mensuráveis que diferenciam o nível de desempenho de um indivíduo em determinada situação. Durante meus trabalhos, procuro me basear nos programas de Coaching desenvolvidos por Daniel Goleman. Por isso, costumo trabalhar cinco áreas distintas:
• Eu me conheço - É a área do autoconhecimento, a sinceridade que cada um tem consigo mesmo para avaliar as suas habilidade de maneira verdadeira, abrindo-se para feedbacks, para reconhecer como as suas emoções afetam seu desempenho e a ligação entre o que pensa, sente e sua maneira de agir.
• Eu me gerencio – Aqui busco trabalhar o autocontrole, que permite a pessoa pensar antes de agir, conseguindo, assim, administrar seus impulsos para não explodir e depois se arrepender. Ter a capacidade de adaptar-se as situações para alcançar um objetivo é um exercício do autogerenciamento.
• Motivação - Os indivíduos têm um propósito, um motivo para agir. Estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com eles para seguir em frente é muito importante.
• Eu conheço os outros – Peço para as pessoas olharem para suas equipes e para as pessoas ao seu redor. É preciso mostrar sensibilidade a perspectiva alheia, buscar maneiras de conquistar a confiança e aumentar o nível de satisfação dos outros. A idéia é enxergar as diferenças como oportunidades de desenvolvimento.
• Eu gerencio os outros – Aqui exercitamos a liderança situacional, gerenciamos conflitos, colaboramos e trabalhamos em equipe, construímos alianças e desenvolvemos os outros. Nesta área pode-se observar a capacidade de lidar com pessoas difíceis. Desafiar o status quo, ou seja, a maneira como as coisas são é uma forma de avaliar como você gerencia os outros.
*Carlos Cruz é coach e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria

Arte de saber OUVIR

por Rogerio Leme*
Uma de nossas maiores dificuldades é saber ouvir. E isso ocorre tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Independentemente do ambiente, o fato é que, normalmente, não ouvimos o que os outros nos dizem.
A causa desse problema é que pensamos mais rápido do que ouvimos e, portanto, desviamos nossa atenção. Assim, formulamos respostas sobre o que está sendo dito antes mesmo de o interlocutor concluir seu raciocínio. Resultado: acabamos não ouvindo de fato o que o outro tem a nos dizer.

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No entanto, existem algumas técnicas de escuta ativa que podem ajudar. Uma delas é se aproximar do interlocutor, mas sem, é claro, invadir seu espaço. Emitir sinais de confirmação do recebimento da mensagem, como “hum”, "aham”, “sim”, “ok”, também é útil. Outra dica é usar expressões faciais que mostrem ao interlocutor que você está atento.
Ok, mas isso não significa que você irá ouvir a pessoa. Ouvir é um exercício de autoconsciência. Não adianta demonstrar uma expressão facial ou emitir um sinal sonoro se você não estiver prestando atenção. Se você estiver “aéreo”, um mero barulho pode ser um ponto de distração e lá se foi o saber ouvir.
O que você deve fazer, então, é trabalhar a sua concentração, aumentando
sua autoconsciência. Procure o seu jeito de “fechar” os outros sentidos humanos quando estiver ouvindo. É uma questão de prática. Cada um tem o seu jeito de se concentrar. O meu, por exemplo, é fixar o olhar nos olhos do meu interlocutor. Não deixo meu olhar se desviar para nada. Dessa maneira, consigo me concentrar e assimilar o que está sendo dito.
É fácil? Não, não é. Mas praticar a escuta ativa e realmente ouvir pode transformar sua vida profissional e pessoal.
*Rogerio Leme é diretor executivo da Leme Consultoria

Superação

Fonte:http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=4197
É muito comum fazermos tudo, ou pensar que fizemos, da melhor maneira e ter certeza de que sairá tudo bem. Mas acabamos nos surpreendendo com um resultado completamente diferente: o fracasso.
Em vez de acreditar que é o fim da linha, pense que é apenas o começo de novos passos para realizar o que você deseja. Ron Rubin e Stuart Avery Gold, autores do livro Sucesso na Vida, da Editora Futura, acreditam que por mais doloroso que o fracasso possa ser, ele constitui um elemento necessário para o êxito. Eles sugerem quatro maneiras para superar as crises:
Dê a volta por cima – Compreenda que você apenas fracassou. Isso acontece com todo mundo. É assim que nós aprendemos e crescemos. Mas não se detenha no insucesso. Entenda por que e como você fracassou e siga em frente. Aprenda com isso para não repetir os mesmos erros que levaram a esse resultado, mas lembre-se de que eles foram fundamentais para os próximos passos que você dará.
Redefina o fracasso – Uma vez mais, compreenda que cada insucesso representa uma chance de crescimento. Ajuste a sua maneira de pensar para reconhecer que o fracasso conduz ao sucesso. Fracassar lhe ensina com muita clareza e precisão o que você não deve fazer.
Analise o fracasso – Ao examinar os motivos que levaram ao fracasso, use a experiência para avaliar objetivamente seus resultados, entendendo melhor a si e sua vida. Que novas atitudes e habilidades você precisa adquirir para criar um resultado diferente da próxima vez?
Despersonalize o seu fracasso – Pare de pegar no seu pé. Entenda de uma vez por todas que fracassar faz parte da experiência humana. Para descobrir uma estratégia que funcione, você precisa experimentar várias até que uma traga o resultado esperado.
Caso tenha fracassado recentemente, comece agora a dar os próximos passos. Se não, lembre-se desse conselho, pois você precisará dele um dia. Um grande abraço e desejo que você tenha muita motivação para se superar sempre!