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Um pouco de Franz Kafka

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Franz Kafka (Praga, 3 de julho de 1883 — Klosterneuburg, 3 de junho de 1924) foi um dos maiores escritores de ficção do século XX. Kafka era de origem judaica, nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa), e escrevia em língua alemã. O conjunto de seus textos— na maioria incompletos e publicados postumamente — situa-se entre os mais influentes da literatura ocidental.
Em obras como a novela A Metamorfose (1915) e romances como O Processo (1925) e O Castelo (1926), retratam indivíduos preocupados com um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.
Em 2012, depois de anos de disputa, a colecção de documentos, que inclui inéditos e documentos pessoais de Franz Kafka e Max Brod vai ser entregue à Biblioteca Nacional de Israel. A decisão do tribunal de Tel Aviv obriga as filhas da antiga secretária de Brod a devolverem o espólio.
Tudo começou logo após a morte de Kafka em 1924, quando o amigo e testamenteiro literário Max Brod, também escritor, jornalista e compositor, não queimou manuscritos, diários e cartas e tudo o que restava, como era a última vontade do escritor.
Max Brod emigrou para a Palestina em 1939 fugindo à perseguição nazi, dando instruções a Esther Hoffe, secretária e amante, que quando morresse todos os documentos fossem depositados na Biblioteca Nacional de Jerusalém. O que nunca viria a acontecer.
Brod morreu em 1968 e Esther Hoffe não respeitou o pedido e ficou com o espólio.Em 1998 decidiu levar a leilão o manuscrito de O Processo, que viria a ser adquirido, pelo equivalente a cerca de milhão e meio de euros, pelo Ministério da Cultura alemão, ficando depositado na Biblioteca de Marbach am Neckar, uma pequena cidade no Sul do país, no estado de Baden-Württemberg, a uns 35 km de Estugarda.
Esther, que morreu em 2007, decidiu deixar às filhas o espólio de Kafka. Após a morte da mãe, em 2007, Eva e Ruth quiseram fazer valer os direitos também sobre parte daquele patrimônio que entretanto foi descoberto no apartamento de Esther, em Tel Aviv.
Foi nessa altura que o Estado de Israel decidiu intervir, reivindicando o espólio para a Biblioteca Nacional de Jerusalém. Soube-se então que outra parte do espólio estava depositado, desde há várias décadas e ainda por iniciativa de Max Brod, num banco na Suíça.
 
 
A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos são as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contato com o homem do século XXI, pois os personagens kafkianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkiano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planejaram, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair dela. Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranoia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior, sua problemática em lidar com a família e o círculo social

Conheça a história e a importância do dia 2 de julho para a Bahia

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História da Independência começa a ganhar força no início de 1822. Portugueses ficaram acuados e fugiram na madrugada do dia 02/07/1823.
A Independência da Bahia foi um movimento que, iniciado em 1821 (mas com raízes anteriores) e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo, terminou pela inserção daquela então província na unidade nacional brasileira, durante a Guerra da independência do Brasil.

Aderira Salvador à Revolução liberal do Porto, de 1820 e, com a convocação das Cortes Gerais em Lisboa, em janeiro do ano seguinte, envia deputados como Miguel Calmon du Pin e Almeida na defesa dos interesses locais. Divide-se a cidade em vários partidos, o liberal unindo mesmo portugueses e brasileiros, interessados em manter a condição conquistada com a vinda da Corte para o país de Reino Unido, e os lusitanos interessados na volta ao status quo ante

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Dividem-se os interesses, acirram-se os ânimos: de um lado, portugueses interessados em manter a província como colônia, do outros brasileiros, liberais, conservadores, monarquistas e até republicanos se unem, finalmente, no interesse comum de uma luta que já se fazia ao longo de quase um ano, e que somente se faz unificada com a própria Independência do Brasil a partir de 14 de junho de 1822, quando é feita na Câmara da vila de Santo Amaro da Purificação a proclamação que pregava a unidade nacional, e reconhecia a autoridade de D. Pedro I.
Na Bahia a luta pela Independência veio antes da brasileira, e só concretizou-se quase um ano depois do 07 de setembro de 1822: ao contrário da pacífica proclamação às margens do Ipiranga, só ao custo de milhares de vidas e acirradas batalhas por terra e mar emancipou-se de Portugal, de tal modo que seu Hino afirma ter o Sol que nasceu ao 02 de julho brilhado "mais que o primeiro".

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 Os baianos vão às ruas para protestar e entram em confronto com os soldados portugueses. Na busca pelos rebelados, que teriam se escondido no Convento da Lapa, os portugueses matam a freira Joana Angélica. Os brasileiros que queriam a independência não se acovardaram. Meses depois, em 12 de junho, a Câmara de Salvador tenta romper com a coroa portuguesa. O general Madeira de Melo coloca as tropas nas ruas e impede a sessão. Dois dias depois, em Santo Amaro, os vereadores declaram D. Pedro o defensor perpétuo do Brasil independente, o que significa não obedecer mais ao rei de Portugal.No dia 25 de junho é a vez da Vila de Cachoeira romper com a Coroa portuguesa. Outras vilas seguem o exemplo. Cachoeira se torna quartel general das tropas libertadoras. Voluntários surgem de várias partes.

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Os vaqueiros da cidade de Pedrão, comandados pelo padre Brayner, ficaram conhecidos pela bravura – armas de caça da Caatinga se transformaram em arma de guerra. Entre os voluntários, se destaca Maria Quitéria, que se vestiu de homem e lutou como soldado contra o domínio português. Na ilha de Itaparica, a defesa foi feita por pescadores armados de facões e garruchas. Em São Paulo, D. Pedro declara independência em 7 de setembro, mas na Bahia os portugueses resistem.
Canhões de Fortes da Baía de Todos os Santos são roubados para armar a improvisada frota de saveiros, que enfrentaram a esquadra de Portugal. D. Pedro I envia tropas comandadas pelo general Labatut e naus comandadas por Lo Cotrem, mas é o exército de voluntários que luta em batalhas secretas. A pior delas: a de Pirajá.Cercados por terra e mar, os portugueses ficam acuados em Salvador. Decidem então abandonar a cidade e fogem por mar, na madrugada do dia 2 de julho de 1823. Pela manhã, o exército brasileiro entra vitorioso na cidade.

Dia de Reis - 06 de janeiro

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O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do Oriente" que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".
A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte.

 

Na França (agora também noutros paises) come-se "Galette des rois" onde também encontram um brinde no seu interior, a galette também costuma trazer uma coroa, quem encontrar o brinde será rei e será coroado.
Em Portugal e também em outros paises as pessoas que moram em pequenas terras costumam ir cantar os reis de porta em porta, as pessoas dão-lhes doces, salgados etc...
No Brasil esta tradição é comemorada com festas onde são servidos doces e comidas típicas das regiões. Há ainda festivais com Companhias de Reis (grupo de músicos e dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento.

História do Natal...

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Conheça a história do natal, a comemoração em civilizações antigas e atuais.

Em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a celebração da passagem do ano ou das estações é feita com o intuito de estabelecer a renovação do mundo e o revigoramento dos valores que agregam uma determinada civilização. Semelhantemente, o Natal também incorpora esse mesmo princípio de renovação ao celebrar o nascimento de uma das figuras centrais do cristianismo, Jesus Cristo. De fato, em diversas manifestações natalinas podemos também enxergar a reafirmação desse mesmo valor.

Dessa maneira, podemos observar que os princípios natalinos se configuraram em diferentes culturas ao longo do tempo. Os mesopotâmicos, por exemplo, celebravam nessa mesma época o Zagmuk. Segundo a tradição mesopotâmica, o fim do ano era marcado pelo despertar de monstros terríveis a serem combatidos por Marduk, sua principal divindade. Durante a festividade, um homem era escolhido para ser vestido e tratado como rei, para depois ser sacrificado, levando todos os pecados do povo consigo.



Nas civilizações nórdicas, o Yule – marcado para o dia 21 de dezembro – marcava o retorno do sol. Para celebrar a mudança, grandes toras de madeiras eram amontoadas para a montagem de grandes fogueiras que tinham em suas labaredas a representação de novas colheitas e rebanhos a serem consumidos no ano seguinte. Marcando o início do inverno, a celebração reafirmava uma grande esperança nas novas conquistas a serem obtidas no novo ano que se iniciava.

 

 Na Roma Antiga, a data de 25 de dezembro marcava o início das celebrações em homenagem ao nascimento do deus Sol, conhecido como “Natalis Solis Invcti” (O Nascimento do Sol Invencível). Nessa mesma época, entre os dias 17 e 24 de dezembro, também ocorriam as festividades da Saturnália, celebração cercada de muita comida e bebida onde as normas do mundo formal eram subvertidas com o intuito de promover a renovação dos valores por meio de festas marcadas pela inversão dos padrões vigentes.
Com a oficialização do cristianismo no interior do Império Romano, várias destas datas foram incorporadas com o propósito de alargar o número de convertidos à nova religião do Estado. Nesse processo, o dia 25 de dezembro foi instituído como a data em que se comemorara o nascimento de Jesus Cristo. Na verdade, várias analogias entre as tradições pagãs e os valores cristãos oferecem uma grande proximidade entre os significados atribuídos a Cristo e as divindades anteriormente cultuadas.

Assim como Jesus Cristo, Mitra era reconhecida como uma grande divindade mediadora espiritual para os romanos. Da mesma forma, Jesus, considerado “O Messias”, teria a mesma função de conceder a salvação espiritual a todos aqueles que acreditassem em seus ensinamentos por meio da conversão. Com isso, a absorção dos princípios e referenciais religiosos da cultura romana influenciou na ordenação das festividades e divindades do Cristianismo.

Mesmo a Bíblia não especificando o nascimento de Cristo, as autoridades cristãs fizeram a escolha desta data, que foi mais tarde reconhecida pelo Papa Julius I (337 -352). Com o processo de expansão e regulamentação das tradições do cristianismo, o feriado natalino ganhou enorme força ao seguir o próprio processo de expansão da nascente religião. Dessa maneira, o Natal conseguiu se transformar em uma das principais datas a serem comemoradas pelos cristãos de todo o mundo.

 

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.

O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países

Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).
 

 

Um pouco de Bram Stroker

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Abraham "Bram" Stoker (Dublin, 8 de Novembro de 1847 — Londres, 20 de Abril de 1912) foi um escritor irlandês bastante conhecido por ter sido o autor de Drácula, a principal obra no desenvolvimento do mito literário moderno do vampiro. Sempre estudando em Dublin, escreveu seu primeiro ensaio aos 16 anos e, em 1875 recebeu seu mestrado. Conseguiu se tornar crítico de teatro, sem remuneração, no jornal Dublin Eventing Mail. Em 1878 Stoker casou-se com Florence Balcombe, cujo ex-pretendente foi Oscar Wilde. Com a mulher, mudou-se para Londres, onde passou a trabalhar na companhia teatral Irving Lyceum, assumindo várias funções e permanecendo nela por 27 anos. Em 31 de Dezembro de 1879 nasceu seu único filho, Irving Noel Thornley Stoker. Trabalhando para o ator Henry Irving, Stoker viajou por vários países, apesar de nunca ter visitado a Europa Oriental, cenário de seu famosos romance. Enquanto esteve no Lyceum Theatre de Londres, começou a escrever romances e fez parte da equipe literária do jornal londrino Daily Telegraph, para o qual escreveu ficção e outros gêneros. Antes de escrever Dracula, Stoker passou vários anos pesquisando folclore europeu e as histórias mitológicas dos vampiros. Depois de sofrer uma série de derrames cerebrais, Stoker faleceu em Londres em 1912. Alguns biógrafos atribuem a um processo desencadeado por uma sífilis terciária como causa de sua morte. As suas cinzas (foi cremado) estão numa urna no Crematório de Golders Green, Golders Green, em Londres, Inglaterra.

 
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25 de agosto - Dia do Soldado - Duque de Caxias


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Dia do Soldado é instituído em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803 que entra na História como "o pacificador" e sufoca muitas rebeliões contra o Império. 


Marechal de Exército- Luís Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias - Patrono do Exército Brasileiro (25 de agosto 1803 - 7 de maio 1880) "Nasceu na Fazenda de São Paulo, Vila de Porto de Estrela, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
Em 22 nov 1808, assentou praça como cadete no 1º Regimento de Infantaria, ingressando, posteriormente, na Academia Real Militar.
Tenente, integrou o recém-criado Batalhão do Imperador, como ajudante, com ele recebendo o batismo de fogo, em 3 maio 1823, nas lutas pela independência na Bahia, quando pôde revelar excepcionais qualidades de iniciativa, comando, inteligência e bravura.
Com pouco mais de 20 anos, já era capitão e participou, ainda com o Batalhão do Imperador, da Campanha da Cisplatina.
Em 2 de dezembro 1839, já Coronel, passou a encarnar a auréola de Pacificador e Símbolo da Nacionalidade, ao ser nomeado Presidente da Província do Maranhão e Comandante-Geral das Forças em Operações, para debelar a "Balaiada", após o que recebeu o título de Barão de Caxias e a promoção a Brigadeiro. Entrou na História como "O Pacificador" e sufocou muitas rebeliões contra o Império.
Também pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão por que foi promovido a Marechal-de-Campo graduado.
Em fins de 1842, foi nomeado Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército em operações no Rio Grande do Sul, para combater a Revolução Farroupilha, que já durava 8 anos, e ao término da qual foi efetivado como Marechal-de-Campo, eleito Senador pelo Rio Grande do Sul e distinguido com o título de Conde.
Em 1851, foi novamente nomeado Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército do Sul. Desta feita, para lutar contra Oribe, no Uruguai, e, logo a seguir, contra Rosas, na Argentina.
Vitorioso mais uma vez, foi promovido a Tenente-General e elevado à dignidade de Marquês.
Em 16 junho de 1855, foi Ministro da Guerra e, em 1856, Presidente do Conselho de Ministros, ambos pela primeira vez.
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Em 10 de outubro de 1866, foi nomeado Comandante-em-Chefe das Forças do Império em operações contra as tropas do ditador Lopez do Paraguai, sendo efetivado no posto de Marechal-de-Exército, assumindo, em 10 de fevereiro de 1867, o Comando-Geral das forças em operações, em substituição ao General Mitre, da Argentina.
Segue-se uma série de retumbantes vitórias, em Itororó, Avaí e Lomas Valentinas, a rendição de Angustura e a entrada em Assunção, quando considerou encerrada a gloriosa Campanha por ele comandada. "Pelos relevantes serviços prestados na Guerra do Paraguai", o Imperador lhe concedeu, em 23 março de 1869, o título de Duque - o mais alto título de nobreza concedido pelo imperador.
Caxias foi Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros por mais duas vezes; a última de 1875 a 1878.
Faleceu na Fazenda Santa Mônica, nas proximidades do Município de Vassouras - RJ, sendo o seu corpo conduzido para o Rio e enterrado no Cemitério do Catumbi.
Hoje, os restos mortais do Patrono do Exército e os de sua esposa jazem no mausoléu defronte do Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio de Janeiro".
PARA UM GRANDE EXÉRCITO UM GRANDE PATRONO
"Luís Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias é o insigne Patrono do Exército Brasileiro, que o reverencia na data de seu nascimento - 25 de agosto - "Dia do Soldado" Caxias pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias assoladas, no século passado, por graves rebeliões internas, pelo que recebeu o epíteto de "O Pacificador".
Comandou Exércitos em três campanhas externas: na mais difícil delas, quando em Lomas Valentinas, no ano de 1868, tomado de justo orgulho, bradou aos seus soldados: "O Deus dos Exércitos está conosco. Eia! Marchemos ao combate, que a vitória é certa, porque o General e amigo que vos guia, ainda, até hoje, não foi vencido!".
Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes.
Não apenas por tudo isso, "O Pacificador" foi o vulto mais exponencial de seu tempo, chamando-lhe os apologistas, de "O Condestável do Império".
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O saudoso e venerando jornalista Barbosa Lima Sobrinho o cognomina de "O Patrono da Anistia" e o povo brasileiro, em espontânea consagração, popularizou o vocábulo "caxias", com o qual são apelidados os que cumprem, irrestritamente, os seus deveres.
Marechal do Exército, Conselheiro de Estado e da Guerra, Generalíssimo dos Exércitos da Tríplice Aliança, Barão, Conde, Marquês, Duque, Presidente de Províncias, Senador, três vezes Ministro da Guerra, três vezes Presidente do Conselho de Ministros, o "Artífice da Unidade Nacional", eis Caxias, Patrono do glorioso e invicto Exército Brasileiro! O inesquecível sociólogo Gilberto Freyre, no reconhecimento das excelsas virtudes do Duque de Caxias, assim se expressou: "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os "caxias" devem ser tanto paisanos como militares.

Folclore - 22 de agosto


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Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

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Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
LobisomemEste mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'águaEncontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-secoÉ uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
PisadeiraÉ uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeçaSurgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouroRepresentada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-PererêO saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

26 de julho - Dia dos Avôs e Avós


Comemora-se o Dia dos Avôs e Avós em 26 de julho. E esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
A data da festa de São Joaquim sofreu várias alterações ao longo dos tempos. Inicialmente era celebrada no dia 20 de março, associada à de São José, tendo sido depois transferida para o dia 16 de agosto, para associar-lhe ao triunfo da filha na celebração da Assunção, no dia precedente.
Em 1879, o papa Leão XIII, cujo nome de batismo era Gioacchino (versão italiana de Joaquim), estendeu sua festa a toda Igreja. Finalmente, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima.
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História
Conta a história que, no século I a.C., Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria.
Devido à sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos.Ana morreu quando Maria tinha apenas 3 anos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho Jesus.
São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avôs e avós.