Memorias de Audrey Hepburn

Fonte Wikipedia
Nascida Audrey Kathleen Ruston, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.
Os pais de Audrey se divorciaram quando ela tinha 9 anos. Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé. Todavia, em 1939 estouraria a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha. A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães. Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que cidade de Londres fosse bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha.
A situação na Holanda foi bem diferente da planejada. Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações. Audrey teve muitas vezes de comer folhas de tulipa para sobreviver. Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes seriam mortos na sua frente. Ela participaria de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levaria mensagens secretas em suas sapatilhas. Anos mais tarde recusaria o papel de Anne Frank no cinema.
Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de dança Marie Lambert. Mas sua professora foi categórica: ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma bailarina prima. Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para garantir o sustento da família.
Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação deMontercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.
As críticas para Gigi não foram de todo favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso.
Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme A Princesa e o Plebeu. Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira.
O sucesso da produção foi também o de Audrey. Hollywood amou-a imediatamente e a agraciou com o Oscar de Melhor Atriz.
Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em Ondine. A peça fora uma sugestão de Mel Ferrer, por quem se apaixonaria durante a temporada na Broadway. Os dois foram apresentados por Gregory Peck em uma festa em 1954 e se casaram em setembro daquele ano. Audrey também faria Sabrina, que rendeu-lhe a segunda indicação ao Oscar.
O filho de Audrey e Mel, Sean, nasceria em 1960. Mas as coisas não foram fáceis até aquele momento: Audrey sofreu diversos abortos. A atriz queria mais do que tudo ser mãe, e as gravidezes falhadas deixaram-na extremamente deprimida. Para animar a esposa, Mel sugeria que trabalhasse. Eles gravaram juntos Guerra e Paz, e ela estrelaria três comédias-românticas (Cinderela em Paris, Amor na Tarde e A Flor que não morreu), um drama (Uma cruz a beira do abismo, que rendeu-lhe a terceira indicação ao Oscar e afastou qualquer dúvida sobre seu talento) e um faroeste (O passado não perdoa).
Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar Bonequinha de Luxo, em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a prostituta de luxo Holly Golightly ela receberia sua quarta indicação ao Oscar. Pouco tempo depois filmou Infâmia, Charada e Quando Paris alucina.
Em 1963, recebeu o papel principal do musical My fair lady, o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada. Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel - fato que até hoje é considerado uma injustiça - devido à dublagem e também pela não-escolha de Julie Andrews (que interpretara Eliza na Broadway) para o papel. Andrews ganharia o Oscar daquele ano por seu papel em Mary Poppins.
Em seguida gravaria Como roubar um milhão de dólares, Um caminho a dois e Um clarão nas trevas, este último dirigido por seu esposo em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968.
Ela decidiu parar de atuar e se casaria novamente apenas seis semanas após o divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que conheceu em um iate. Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.
Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando Robin e Marian. Três anos mais tarde retornaria à cena em A herdeira.
Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou Muito riso e muito alegria, e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey.
Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas (Audrey falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol).
Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em Além da eternidade. Este seria seu último filme. Audrey passaria seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos com causas.
Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que espalhou-se para o cólon. Faleceu às 7 horas da noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos. Encontra-se sepultada no Cemitério Tolochenaz, Tolochenaz, Vaud na Suíça.
No ano de 2000 foi lançado o filme The Audrey Hepburn Story, uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal. O anime Rec, faz muitas referências à Audrey Hepburn, inclusive sua personagem principal (Onda Aka) é sua fã declarada, e sonha em um dia ter uma voz como a dela. Além disso, todos os episódios tem nomes baseados em seus filmes. Na Itália, foi criada a personagem de histórias em quadrinhos Júlia Kendall - inspirada fisicamente em Audrey Hepburn - pelo italiano Giancarlo Berardi, roteirista que já havia criado Ken Parker, outro título da Bonelli Comics. Julia (Sergio Bonelli Editore) é uma criminóloga que mora em Garden City e que ajuda a polícia de Nova Iorque a solucionar crimes na cidade e arredores. Sua revista em quadrinhos é publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore. No Brasil é publicada pela Editora Mythos desde 2004 com o título de J. Kendall: Aventuras de uma Criminóloga. E hoje Audrey é um exemplo de atriz, e um ideal de elegância e beleza feminina.

Aeroclube - Salvador/Ba será demolido a partir de segunda; orla ganhará nova via

Fonte iBahia
Depois de ter anunciado o fechamento do seu complexo de cinemas na última quinta-feira (1º), um dos únicos serviços ainda ofertados pelo centro de compras, o Aeroclube Plaza Show começará a ser demolido na próxima segunda-feira (5), a partir das 15h.
A ação será comandada pelo Consórcio Parques Urbanos, responsável pela administração do empreendimento, e deverá ser concluída em 60 dias – incluindo a retirada do entulho. Este é o mesmo prazo em que também deverá ser finalizado o projeto do novo centro de compras, denominado Shopping Bosque. Nele, haverá cerca de 230 lojas, oito restaurantes, um complexo de cinemas com sete salas e  2.676 vagas de estacionamento.
Uma das contrapartidas do Consórcio Parques Urbanos será a construção do Parque Atlântico, com investimento de R$ 10 milhões. Além desta, está inclusa a construção de duas passarelas de pedestre – uma delas ligará o bairro da Boca do Rio diretamente ao shopping –, custeio de 21 pontos de ônibus na cidade e abertura de uma via de baixa velocidade atrás do Aeroclube.
(Foto: Marina Silva)
Nova via 
De acordo com o Silvio Pinheiro, titular da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), “a construção dessa via de baixa velocidade costeira à praia não tem o viés da mobilidade”. “O objetivo é resgatar o trajeto original da Octávio Mangabeira, que foi modificado após a implantação do Aeroclube, e devolver a vista para praia à cidade”, explicou.
O Aeroclube foi cotado pela Fifa como o local da Fan Fast em Salvador, no entanto, diante da demolição e dos trabalhos no espaço, o superintendente acredita que "provavelmente não será lá". Além do Aeroclube, diversas regiões da capital baiana estão sob avaliação da prefeitura, mas a cidade ainda não garante a realização do evento.
O Shopping Bosque deve gerar, conforme expectativas do consórcio, 2 mil empregos diretos durante a construção e cerca de 3 mil quando estiver em funcionamento. A promessa é de que as vagas sejam prioritariamente ocupadas por moradores do bairro da Boca do Rio e região. O investimento final do empreendimento será de R$ 225 milhões.    

Relembre erros e acertos das previsões de Mãe Dináh

Fonte G1
Considerada a maior vidente brasileira, Benedicta Finazza, ou simplesmente Mãe Dináh, faleceu neste sábado (3), aos 83 anos. A médium, que se considerava “sensitiva e intuitiva com percepção extra-sensorial” e possuía registro de terapeuta holística, ganhou notoriedade por ser apontada como "vidente pessoal" do presidente deposto Fernando Collor de Melo.
No entanto, foi pelo fato de supostamente ter previsto o acidente fatal dos Mamonas Assassinas, em 1996, que ela se tornou nacionalmente conhecida. À época, Mãe Dináh afirmava que sempre que via o grupo na televisão eles apareciam envolvidos por fumaça preta. Em março do mesmo ano, o avião que levava os artistas se chocou com a Serra da Cantareira.
(Foto: Reprodução)
Outro de seus casos famosos – mas, desta vez, nada certeiro – foi a previsão da vitória do piloto de Fórmula-1 Ayrton Senna, no campeonato de 1994. Ele morreu em maio daquele ano durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália.
Devido a esses casos, em meados da década de 90, a médium passou a marcar presença em diversos programas de televisão para divulgar suas visões sobre celebridades.
Entre as previsões recentes da vidente estão a de que o Corinthians conquistaria o título da Libertadores e a de que o Santos venceria o Paulista, ambos fatos ocorridos em 2012.
O casal Grazi Massafera e Cauã Reymond também foi alvo de suas vidências, as quais afirmavam que o relacionamento dos dois não iria durar muito e que seria marcado por "tempestades em copo d'água e críticas". A separação do casal foi noticiada em outubro de 2013 – logo após surgirem boatos de que Cauã teria se envolvido com a também atriz Ísis Valverde, nos bastidores da série "Amores Roubados"  – e confirmada em dezembro do mesmo ano.