João Ubaldo Ribeiro morre aos 73 anos no Rio de Janeiro

Fonte O Globo
O escritor João Ubaldo Ribeiro faleceu durante a madrugada desta sexta-feira (18), em decorrência de uma embolia pulmonar. Jornalista e cientista político, ele foi autor de mais de 20 livros, publicados em 16 países. O velório é realizado na Academia Brasileira de Letras (ABL), no centro do Rio de Janeiro (RJ). 
A presidenta Dilma Rousseff emitiu nota de pesar pela morte do escritor:
"A literatura brasileira perde um grande nome com a morte de João Ubaldo Ribeiro.
Neste momento de dor, presto minha solidariedade aos familiares, amigos e leitores."
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/files/2011/07/joao-ubaldo-vert.jpg

Trajetória
Ocupante da cadeira número 34 da ABL desde 1993, o escritor baiano nasceu em Itaparica (BA), no dia 23 de janeiro de 1941. Formado em direito pela Universidade Federal da Bahia, João Ubaldo Ribeiro não chegou a advogar. Mestre em administração pública e ciência política, também atuou como jornalista e roteirista. Além de romances, também escreveu contos e ensaios sobre política.
Entre suas principais obras estão Sargento Getúlio (1971), Viva o povo brasileiro (1984) e O sorriso do lagarto (1989). João Ubaldo Ribeiro recebeu, em 2008, o Prêmio Camões, concedido pelos governos de Portugal e do Brasil, para autores que contribuem para o enriquecimento da língua portuguesa.
Ribeiro também venceu, por duas vezes, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1972, conquistou o Jabuti de Melhor Autor, por Sargento Getúlio. Em 1984, venceu na categoria Melhor Romance, com Viva o Povo Brasileiro.
Confira as abaixo as obras do autor:
Romances
  • Setembro não tem sentido
  • Sargento Getúlio
  • Vila Real
  • Viva o povo brasileiro
  • O sorriso do lagarto
  • O feitiço da Ilha do Pavão
  • A Casa dos Budas Ditosos
  • Miséria e grandeza do amor de Benedita
  • Diário do Farol
  • O Albatroz Azul
Contos
  • Vencecavalo e o outro povo
  • Livro de histórias (Coletânea de contos)
Crônicas
  • Sempre aos domingos
  • Um brasileiro em Berlim
  • Arte e ciência de roubar galinhas
  • O Conselheiro Come
  • A gente se acostuma a tudo
  • O Rei da Noite
Ensaios
  • Política: quem manda, por que manda, como manda
Literatura infanto-juvenil
  • Vida e paixão de Pandonar, o cruel
  • A vingança de Charles Tiburone
  • Dez bons conselhos de meu pai

Morre o empresário Norberto Odebrecht, aos 93 anos, em Salvador/Ba

Fonte O Globo
SALVADOR e RIO - Fundador de uma das principais empreiteiras do país, o engenheiro e empresário Norberto Odebrecht nasceu em Recife, em 9 de outubro de 1920, e se mudou para a Bahia aos 6 anos de idade. Aos 21 anos, ainda estudante da Escola Politécnica da Bahia, Norberto assumiu os negócios do pai e, em 1944, fundou a Construtora Norberto Odebrecht. Hoje, a Odebrecht atua em 23 países e emprega quase 200 mil pessoas.
Filho de Emílio Odebrecht e Hertha, aos 15 anos Norberto começou a trabalhar nas oficinas da empresa do pai, a Emílio Odebrecht & Cia, onde aprendeu os ofícios de pedreiro, serralheiro, armador; foi chefe de almoxarifado e responsável pelo transporte; conviveu e aprendeu com mestres de obras e operários. Aos 18 anos, ingressou no curso de Engenharia, seguindo a tradição familiar de três gerações.


Quando cursava o terceiro ano, a empresa do pai entrou em dificuldades. Emílio retornou à Santa Catarina, seu estado de origem, e Norberto assumiu a direção da companhia aos 21 anos. Teve que conciliar trabalho, estudos e uma convocação para o serviço militar. Ainda assim, concluiu a faculdade em 1943.
Nos anos 60, Norberto expandiu e nacionalizou a construtora, diversificou sua atuação na década seguinte e iniciou a internacionalização de seus negócios. Simultaneamente às tarefas de presidente, Norberto criou, em 1965, a Fundação Odebrecht, que atualmente apoia projetos de desenvolvimento social na Bahia.
Em 1991, Norberto passou a presidência da Odebrecht S.A. ao filho Emílio Odebrecht. O fundador da organização se tornou então presidente do Conselho de Administração, cargo que mais adiante o filho Emílio assumiu, em 1998. Desde então, Norberto era o presidente de honra da Odebrecht S.A., além de presidente do Conselho de Curadores da Fundação Odebrecht.


 

Em 1979, a empresa começa a ganhar novos mercados fora do Brasil e chega ao Peru. Em 1986, conquista a África, com o contrato para construção da hidrelétrica de Capanda, em Angola.
Descendente imigrantes alemães e educado no rigor da formação luterana, Norberto determinou um caminho para o grupo: “A ética, no fundo, são as regras que um grupo estabelece. Você tem que ser fiel a essas regras”, disse ele em entrevista à revista “Exame”, em 1995.
Noberto morreu na noite de ontem, aos 93 anos, por complicações cardíacas, em Salvador, na Bahia. Ele estava internado há dois dias no Hospital Cárdio Pulmonar e faleceu por volta de 20h. O corpo do empresário será enterrado hoje, às 11h, em cerimônia familiar, no Campo Santo, em Salvador.


Morre a cantora Vange Leonel, aos 51 anos

Fonte Google
Morreu nesta segunda-feira (14), a cantora Vange Leonel, conhecida por sua carreira solo 
e como vocalista da banda Nau, vítima de um câncer no ovário. 
 As primeiras notícias sobre o estado de saúde da cantora foram dadas
 pela companheira de longa data, Cilmara Bedaque, 
que publicou em seu Twitter a seguinte mensagem: 
"Estou vivendo o pior momento da minha vida. 
E não posso responder perguntas porque minhas mãos estão ocupadas com as dela." 
A última mensagem de Cilmara confirmou o que os fãs temiam: 
"Um sentimento que deixa partir/ Tendo a certeza da liberdade do amor. 
Ela então sonhou que era livre / Do cateter, das agulhas em suas veias, do buraco em seu peito.
 Eu só pude dizer: você é livre." Cilmara ainda pediu o apoio dos admiradores da cantora:
 "Amigues, Vange está com seríssimo problema de saúde. 
Peçam aos deuses, deusas, toquem tambores ou o que como o bem entenderem."  
A jornalista Nina Lemos, da tevista Trip, também anunciou em seu Facebook a morte da amiga:
 "Perdemos nossa amiga Vange Leonel. Estamos aqui segurando a onda.
 Informo quando tiver notícias."
A carreira 
O primeiro disco de Vange Leonel foi ao lado da banda Nau, em 1987. 
Em 1991, veio seu primeiro CD solo,Vange, que apresentou um de seus maiores sucessos 
Noite Preta, tema de abertura da novela Vamp, da Globo. 
Vange também era conhecida por sua luta feminista. 
Em 1995, assumiu publicamente sua homossexualidade e se tornou ativista LGBT. 
A cantora também foi colunista da revista Sui Generis, do site do Mix Brasil e da Folha de S. Paulo. 
Ela também é autora dos livros Lésbicas (1999), Girls - Garotas Iradas (2001),  
As Sereias da Rive Gauche (2002) e Balada para as Meninas Perdidas (2003).
Ao lado de Cilmara, Vange ainda atualizava o blog Lupulinas, sobre cervejas artesanais.