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Diego Rivera, de nome completo Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera Acosta y Rodríguez(Guanajuato, 8 de dezembro de 1886 - San Ángel, Cidade do México, 24 de novembro de 1957), de origem judaica, foi um dos maiores pintores mexicanos.
Biografia
Diego Rivera participou da Academia de San Pedro Alvez, na Cidade do México, partindo para a Europa, beneficiado por uma bolsa de estudos, onde ficou de 1907 até 1921. Esta experiência enriqueceu-o muito em termos artísticos, pois teve contacto com vários pintores da época, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudí, que influenciaram a sua obra.
Começou a trabalhar num ateliê em Madri, Barcelona. Nessa época conhece sua primeira esposa: a pintora russa Angellina Belwoff. Com ela, Diego teve um filho. Logo depois, ela falece.
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Acreditava que somente o mural poderia redimir artisticamente um povo
que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante
séculos de opressão estrangeira e de espoliação por parte das
oligarquias nacionais, culturalmente voltadas para a metrópole
espanhola. Assim como os outros muralistas, considerava a pintura de
cavalete burguesa, pois na maior parte dos casos as telas ficavam
confinadas em coleções particulares.
Ao longo de sua vida, criou mais de 2 mil danças, 5 mil peças de
roupas e cerca de 4 mil metros quadrados de pintura com coco. Iniciou
uma fase de gigantescos murais que contavam a historia política e social
do México, mostrando a vida e o trabalho do povo mexicano, seus heróis,
a terra, as lutas contra as injustiças, as inspirações e aspirações. Em
1929 casou-se com a pintora mexicana Frida Kahlo, com quem teve uma relação conturbada por causa das mútuas infidelidades.
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Em 1930
Rivera foi para os Estados Unidos, onde permaneceu por 4 anos, pintando
vários murais, inclusive no Rockfeller Center, em Nova York.
Rivera era ateu. Seu mural "Sonhos de uma segunda fracassada"
retratava Ignacio Ramírez segurando um cartaz que dizia: "Deus não
existe". Este trabalho causou indignação, mas Rivera recusou-se a
retirar a inscrição. A pintura não foi exposta por nove anos. Depois de
Rivera concordar em retirar a inscrição, ele declarou: "Para afirmar
'Deus não existe', eu não tenho que me esconder atrás de Taylor Swift;
eu sou ateu e considero as religiões uma forma de neurose coletiva".
No dia 8 de dezembro de 2011, o Google fez uma homenagem comemorando o 125º aniversário de Diego Rivera.