Fonte Bagarai
Nicolas Steno revolucionou o estudo de fósseis. Steno foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1988.
Em uma época aonde estudiosos acreditavam que fósseis cresciam naturalmente nas rochas ou eram apenas pedras que haviam caído do céu ou da Lua, o dinamarquês Nicolas Steno ignorou estes conceitos e revoluciou o estudo de fósseis. Steno foi um pioneiro em anatomia e geologia. Em 1659 ele decidiu não aceitar alguns dos conceitos da época e realizar pesquisas sozinho.
Imagem Google
Geologia e paleontologia
Estudando a cabeça de um enorme tubarão, Nicolas Steno identificou que os dentes do animal tinham uma impressionante semelhança com certos objetos de pedra, encontrado enterrado dentro de formações rochosas. O trabalho de Steno sobre os dentes de tubarão levou-o para a questão de como um objeto sólido poderia vir a ser encontrada dentro de outro objeto sólido, como uma rocha ou uma camada de rocha.
Anatomia
No ramo da anatomia, Nicolas Steno contribuiu com seu estudo durante a sua estadia em Amesterdão, Steno descobriu uma estrutura anteriormente não descritas, o “canal stenonianus” (o ducto da glândula parótida) na cabeça do cão, ovelhas e coelhos. A disputa com Blasius sobre o crédito pela descoberta surgiu, mas o nome Steno permaneceu associado a esta estrutura conhecida hoje como conduta a Stenon é. Em Leiden, Steno estudou o coração e determinou que ele era um simples músculo.
374º Aniversário de Nicolas Steno
No dia 11 de janeiro de 2012, o Google preparou um doodle especial para Nicolaus Steno. A página inicial do buscador trazia uma arte em referencia ao trabalho de Nicolas Steno.
Morte
Após estudos teológicos, Steno deixou a fé luterana e decidiu que a Igreja Católica, e não a Igreja Luterana, era a autêntica igreja, e como consequência converteu-se ao catolicismo. Infelizmente após sua conversão fez com que gradualmente Steno pusesse de lado os seus estudos científicos. Nicolas Steno acabou seus dias como bispo e morreria após muito sofrimento em Schwerin em 1686.