Fonte G1
Elize confessou ter matado e esquartejado o empresário Marcos Matsunaga, de 42 anos, com quem era casada e tem uma filha. O crime ocorreu no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.
O G1 esteve na casa da família de Elize em Chopinzinho. No local moram a mãe, o padrasto e duas irmãs. Ninguém quis receber a equipe de reportagem, e poucas palavras foram concedidas na porta da residência. Dilta afirmou que todos estão muito abalados e que o advogado da família está respondendo aos questionamentos.Ainda em Chopinzinho, o advogado da família Auro Almeida Garcia disse que todos ficaram sabendo do crime na terça-feira (05), através da imprensa.“Foi um choque muito grande. Tendo em vista que a família não tinha nenhum conhecimento de divergência do casal. Eles estão bastante chateados e indignados com tudo o que aconteceu”, explica.
Garcia garante que todos da cidade, que tem pouco menos de 20 mil habitantes, estão surpresos com a notícia, pois se trata de uma “moça muito tranquila, inteligentíssima, dedicada e muito ligada à família. São pessoas sérias, humildes e trabalhadoras”.O advogado acredita que Elize teve essa atitude brutal de matar o marido porque tinha “alguma razão ou motivo. Eles (família) estão entendendo que isso não devia de ter acontecido. E se aconteceu, alguma coisa, certamente, a levou a fazer”, completou.
O advogado garantiu que a família não pediu a guarda da filha de Elize. “Não existe razão ou motivo para que eles já entrem com o pedido da guarda. Ainda segundo Garcia, se ambas as famílias não entrarem num acordo sobre o destino da menina, “logicamente eles [família da Elize] vão querer ficar com a criança”.
Elize foi embora de Chopinzinho aos 18 anos para estudar e trabalhar em Curitiba e acabou não retornando à cidade por causa do mercado de trabalho. Contudo, Elize e o marido vinham constantemente visitar a família. “Eles vinham nos finais de semana e em datas especiais”.Polícia Civil divulgou na noite desta quarta as imagens das câmeras de segurança de um prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que mostram o que aconteceu antes e após a morte do diretor-executivo da Yoki.
O advogado garantiu que a família não pediu a guarda da filha de Elize. “Não existe razão ou motivo para que eles já entrem com o pedido da guarda. Ainda segundo Garcia, se ambas as famílias não entrarem num acordo sobre o destino da menina, “logicamente eles [família da Elize] vão querer ficar com a criança”.
Elize foi embora de Chopinzinho aos 18 anos para estudar e trabalhar em Curitiba e acabou não retornando à cidade por causa do mercado de trabalho. Contudo, Elize e o marido vinham constantemente visitar a família. “Eles vinham nos finais de semana e em datas especiais”.Polícia Civil divulgou na noite desta quarta as imagens das câmeras de segurança de um prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que mostram o que aconteceu antes e após a morte do diretor-executivo da Yoki.
As imagens do edifício onde o casal morava mostram Marcos entrando no prédio no dia 19, mas não registram sua saída. No dia seguinte, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 hora depois, sem as malas (confira a cronologia na arte ao lado).
Traição
Durante o interrogatório nesta quarta, que durou cerca de oito horas, Elize disse à polícia que matou o marido com um tiro na cabeça após discutir com ele por causa de uma suposta traição, segundo Carrasco, diretor do DHPP. A mulher afirmou ainda que foi agredida pelo executivo e que, por isso, atirou."Não houve premeditação, houve uma briga”, disse o diretor do DHPP. Questionado sobre o fato de nenhum vizinho ter ouvido o som do disparo, Carrasco respondeu que o apartamento, além de ter uma área grande (é um triplex), tem janelas antirruído.
A Justiça concedeu a prorrogação da prisão de Elize por mais 15 dias. A mulher contou em depoimento que, após atirar no executivo, arrastou o corpo até um quarto, onde usou uma faca de 30 centímetros para esquartejá-lo. “Por ser conhecedora de anatomia humana, por ter feito um curso de enfermagem, ela pegou uma faca e cortou nas juntas, nas cartilagens”, disse Carrasco.A ausência de sangue, segundo o delegado, deveu-se ao tempo passado entre a morte e o desmembramento. “Ele já estava com rigidez cadavérica. O sangue estava coagulado.” Segundo relato dela à polícia, as partes foram colocadas em três malas e espalhadas em uma área de mata em Cotia, na Grande São Paulo.
A pistola 380 usada no crime vai ser periciada e já está com os policiais. Segundo Carrasco, a mulher contou que a arma foi um presente do marido. Ambos praticavam tiro e o empresário tinha uma coleção de armamentos. O delegado acrescentou que Matsunaga, assustado com as notícias de arrastões em condomínios, deixava por precaução armas espalhadas pelo apartamento e que uma delas foi a que o matou.Em depoimento, Elize disse ter feito tudo sozinha. Para Carrasco, sua versão é convincente. “Não tenho dúvida da autoria nem da materialidade. Acredito que ela agiu sozinha." A babá da filha do casal que havia sido dispensada também deve depor.Desde o dia em que foi presa, o G1 tenta contato com o advogado de Elize.
Detetive particular
A polícia tenta identificar o detetive particular que foi contratado por Elize para investigar se o excutivo a traía. Ele é procurado para que seja intimado a prestar depoimento sobre seu trabalho. Policiais informaram à equipe de reportagem do G1 que o profissional seguiu o executivo e comprovou a infidelidade dele. Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para a bacharel. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico-Científica identificaram acessos a sites de prostituição.