Morre Cory Monteith, ator de ‘Glee’

Fonte Veja
Cory Monteith, ator que interpretava o personagem Finn na série Glee foi encontrado morto em um quarto de hotel em Vancouver, no Canadá. Segundo o jornal The Vancouver Sun, a polícia não encontrou vestígios que indiquem algum tipo de crime. Uma autópsia será realizada na segunda-feira. Cory se hospedou no dia 6 de julho no hotel Fairmont Pacific Rim.
Segundo o Variety, a polícia de Vancouver declarou que Cory chegou ao hotel no início da noite de sexta-feira acompanhado de outras pessoas. Imagens do circuito interno mostram que ele foi para o seu quarto sozinho na manhã de sábado, dia 13 de julho. Ele deveria fazer seu checkout na mesma manhã. Ao meio-dia, quando não apareceu, funcionários do hotel foram ao seu quarto. Paramédicos foram chamados, mas o ator foi declarado morto no local. Ele tinha 31 anos.
Representantes da família do ator emitiram uma nota oficial ao Hollywood Reporter que diz: ‘É com tristeza que confirmamos as notícias sobre a morte de Cory Monteith. Estamos em estado de choque e luto por esta perda trágica’. Em nota divulgada à imprensa, a 20th Century Fox, que produz a série Glee, disse que ‘Cory era um talento excepcional e uma pessoa ainda mais excepcional. Era um verdadeiro prazer trabalhar com ele. Todos sentirão tremendamente sua ausência. Nossos pêsames para a família e às pessoas que ele amava.
 
A morte do ator ocorre quase três meses após ele se internar em uma clínica de reabilitação para se livrar da dependência química, sendo que esta não foi a primeira vez que ele se submeteu a um tratamento deste tipo. Quando se internou, Cory se afastou da produção da quarta temporada de Glee, o que levou o ator a se ausentar de pelo menos dois episódios que foram produzidos sem ele.
Cory Allan Michael Monteith nasceu no dia 11 de maio de 1982 em Calgary Alberta, mas cresceu em Victoria, British Columbia, Canadá. Os pais de Cory, um militar e uma decoradora de interiores, se divorciaram quando ele ainda era pequeno.
Profundamente afetado com o divórcio, Cory se tornou um adolescente problemático, apresentando dificuldades de concentração e aprendizado na escola. Aos treze anos, ele começou a fazer uso de drogas e bebidas alcóolicas. Conforme sua dependência foi aumentando, ele largou a escola e começou a roubar. Aos 19 anos, se internou pela primeira vez em uma clínica de reabilitação.
Recuperado, ele voltou aos estudos e começou a trabalhar. Cory passou por um Call Centre, dirigiu um ônibus escolar e foi garçom. Um amigo o convenceu a entrar em um curso de arte dramática. Sem dinheiro para pagar as aulas, ele caiu nas graças do diretor do curso. Percebendo a extrema timidez de Cory e sua necessidade de se agarrar a algo, Andrew McIlroy permitiu que ele assistisse algumas aulas gratuitas. Um dia, Cory apresentou um monólogo que impressionou os professores.
Algum tempo depois, ele se mudou para Vancouver, onde arranjou um emprego de garçom. Com o dinheiro, pagou um curso de arte dramática e, sempre que podia, fazia testes para produções televisivas. Durante um tempo ele fez figuração em telefilmes, como Kraken: Tentacles of the Deep e em Hybrid. Aos poucos, seus papéis foram crescendo. Ao longo dos anos, ele foi visto em episódios de Stargate SG-1, Stargate Atlantis, Young Blades, Supernatural, Smallville e Fear Itself, entre outras.

Lea e Cory em 2011
Entre 2006 e 2007, Cory teve participações recorrentes na série Kyle XY, na qual interpretou Charlie Tanner, o namorado de Amanda, menina por quem Kyle é apaixonado. Em 2007, ele entrou para o elenco de Kaya, série da MTV que teve apenas uma temporada produzida.
O sucesso veio com Glee. Em seu primeiro teste, Cory gravou um vídeo no qual mostra seu talento como baterista (durante um tempo, ele fez parte de uma banda). Os produtores pediram que ele fizesse um teste como cantor.
Com uma voz fraca, Cory não conseguiu impressionar os executivos da Fox, mas foi capaz de conquistar os produtores da série, que viram nele as qualidades necessárias para interpretar o jovem Finn.
No início da série, sempre que Finn cantava, a equipe de produção apelava para um recurso técnico que elevava a voz do ator, fazendo-a parecer mais potente. Com o tempo e com as aulas, o ator conseguiu trabalhar sua voz a ponto de não precisar mais utilizar este tipo de recurso.
Ao longo da produção de Glee, Cory se envolveu com Lea Michele, atriz que interpreta Rachel. Os dois ainda estavam juntos quando o ator morreu.
Cory deixa dois trabalhos ainda inéditos. Ele está no elenco dos filmes All The Wrong Reasons e McCanick.


Um pouco de Franz Kafka

Fonte Wikipedia
Franz Kafka (Praga, 3 de julho de 1883 — Klosterneuburg, 3 de junho de 1924) foi um dos maiores escritores de ficção do século XX. Kafka era de origem judaica, nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa), e escrevia em língua alemã. O conjunto de seus textos— na maioria incompletos e publicados postumamente — situa-se entre os mais influentes da literatura ocidental.
Em obras como a novela A Metamorfose (1915) e romances como O Processo (1925) e O Castelo (1926), retratam indivíduos preocupados com um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.
Em 2012, depois de anos de disputa, a colecção de documentos, que inclui inéditos e documentos pessoais de Franz Kafka e Max Brod vai ser entregue à Biblioteca Nacional de Israel. A decisão do tribunal de Tel Aviv obriga as filhas da antiga secretária de Brod a devolverem o espólio.
Tudo começou logo após a morte de Kafka em 1924, quando o amigo e testamenteiro literário Max Brod, também escritor, jornalista e compositor, não queimou manuscritos, diários e cartas e tudo o que restava, como era a última vontade do escritor.
Max Brod emigrou para a Palestina em 1939 fugindo à perseguição nazi, dando instruções a Esther Hoffe, secretária e amante, que quando morresse todos os documentos fossem depositados na Biblioteca Nacional de Jerusalém. O que nunca viria a acontecer.
Brod morreu em 1968 e Esther Hoffe não respeitou o pedido e ficou com o espólio.Em 1998 decidiu levar a leilão o manuscrito de O Processo, que viria a ser adquirido, pelo equivalente a cerca de milhão e meio de euros, pelo Ministério da Cultura alemão, ficando depositado na Biblioteca de Marbach am Neckar, uma pequena cidade no Sul do país, no estado de Baden-Württemberg, a uns 35 km de Estugarda.
Esther, que morreu em 2007, decidiu deixar às filhas o espólio de Kafka. Após a morte da mãe, em 2007, Eva e Ruth quiseram fazer valer os direitos também sobre parte daquele patrimônio que entretanto foi descoberto no apartamento de Esther, em Tel Aviv.
Foi nessa altura que o Estado de Israel decidiu intervir, reivindicando o espólio para a Biblioteca Nacional de Jerusalém. Soube-se então que outra parte do espólio estava depositado, desde há várias décadas e ainda por iniciativa de Max Brod, num banco na Suíça.
 
 
A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos são as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contato com o homem do século XXI, pois os personagens kafkianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkiano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planejaram, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair dela. Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranoia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior, sua problemática em lidar com a família e o círculo social

Pintor ganha 58 milhões de dólares na Justiça após perder parte do crânio em briga

Fonte G1
Um pintor de paredes foi indenizado em 58 milhões de dólares (R$ 129,8 milhões) nos Estados Unidos, depois de ter perdido parte do crânio em uma briga de bar. Antonio Lopez Chaj, de 43 anos, não consegue mais falar e ganhou na Justiça um processo contra uma empresa de segurança.
Chaj apareceu em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, acompanhado de parentes e dos advogados, para explicar o caso. Quando ele retirou o boné, foi possível ouvir comentários surpresos, segundo a reportagem da agência de notícias Associated Press. Esta é a maior indenização já concedida a alguém na Califórnia por danos físicos, de acordo com os advogados.

Antonio Lopez Chaj perdeu parte do crânio 
 
- O crânio dele é como uma torta, com 25% cortada - comparou o advogado, Federico Sayre.
Antonio Lopez Chaj foi ferido em 2010, quando tentou separar uma briga entre um barman e um segurança, que atacavam dois sobrinhos dele. Segundo os advogados, o segurança, “destreinado”, atacou Chaj com um bastão, chutou a cabeça dele diversas vezes e a bateu contra o chão mais quatro vezes, mesmo quando ele já estava inconsciente.
- Foi um espancamento brutal e horrível de um cara que não deveria estar trabalhando ali - frisou Sayre.
O segurança funcionário da empresa processada, identificado como Emerson Quintanilha, desapareceu sem deixar rastro. O barman também não foi encontrado pela Justiça americana para responder pela agressão.
- Eu acho que ele ficou louco, perdeu a cabeça - disse o advogado, em relação a Quintanilha.
Chaj estava em um bar, depois do trabalho, com os dois sobrinhos e o irmão. Todos pintores de parede. Um dos sobrinhos se envolveu em uma briga com o barman. Em seguida, o segurança começou a agredir as outras pessoas do grupo. Ele contou aos advogados que gritou "pare de bater nos meus sobrinhos". Depois, perdeu a consciência com a pancada.
- Ele não pode falar e precisa de cuidado 24 horas por dia - frisou o advogado.