Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens

A liberdade de imprensa

Li o artigo sobre a Liberdade de imprensa.Vale muito a pena passar conteudos importantes.

Fonte: UNESCO
Liberdade de imprensa, implica a imunidade dos meios de comunicação (o que inclui periódicos, livros, revistas, rádio e televisão) ao controle ou à censura do governo. As constituições contêm seções concretas onde se consagra a liberdade de imprensa. A regulamentação da difamação e da calúnia constituem o freio a tal liberdade.

Imagem Google
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado em todo mundo no dia 3 de maio, dá destaque, este ano, à importância da liberdade de Informação, como parte integrante e indissociável do direito humano fundamental de liberdade de expressão.
O assunto é de especial relevância no Brasil, devido à recente aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Lei Geral de Acesso à Informação (PL.5228/2009), que regulamenta o acesso às informações na administração pública. O projeto de lei, que ainda aguarda apreciação pelo Senado Federal e sanção pelo Presidente da República, representa um grande avanço para a democracia brasileira no sentido de consolidar o compromisso do País com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, especialmente o disposto em seu artigo 19.
Em mensagem divulgada por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Diretora Geral da UNESCO, Irina Bokova, enfatizou a importância de se estabelecer mecanismos de regulamentação do acesso à informação e lembrou que a temática é especialmente relevante para os jornalistas, dado o seu significativo papel na vigilância saudável dos Poderes Públicos e no aprofundamento do debate acerca das ações desenvolvidas pelos governos.
“O direito à informação é essencial para defender outros direitos fundamentais, para fomentar a transparência, a justiça e o desenvolvimento. Juntamente com o princípio de liberdade de expressão, o direito à informação funciona como apoio à democracia. É possível que nós não exerçamos, de maneira consciente, o nosso direito a informação. Mas, cada vez que nós lemos um jornal, ligamos a TV ou rádio para ver ou ouvir o noticiário, ou acessamos a Internet, a qualidade daquilo que nós vemos ou ouvimos depende do acesso que esses meios tiveram a informações atualizadas, críveis e precisas”, afirmou Bokova.
Para celebrar a data, a UNESCO no Brasil está à frente de uma série de ações junto à mídia brasileira, como debates com jornalistas, campanhas de conscientização e eventos que salientam a importância do direito à informação para uma democracia participativa, um governo transparente e um jornalismo de qualidade.
Dentro dessa programação, na terça-feira, dia 4 de maio, o representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, vai expor a visão da organização sobre o direto à informação na 12ª reunião do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, vinculado à Controladoria-Geral da União. O Conselho de Transparência é de extrema importância para essa agenda, pois tem como finalidade sugerir e debater medidas de aperfeiçoamento dos métodos e sistemas de controle e incremento da transparência na gestão da administração pública.
Além dessas ações, a UNESCO também apóia iniciativas de outros organizadores, como o spot criado pela ONG Artigo 19 para ser disseminado por rádios de todo país. A UNESCO e a Artigo 19 encorajam os produtores de rádio a baixarem gratuitamente o spot e utilizá-lo em sua programação nos próximos dias.

Importância da Soja no crescimento infantil

Fonte: batv
Li achei muito interessante essa informação sobre a Soja. A semana inteira assistir e li reportagens soja o uso da soja para termos uma maior qualidade de vida. Vale muito a pena.
Vai  a dica:
Estudo baiano aponta que suco de soja ajuda no crescimento infantil. Receita leva, além da soja, polpa de mangaba e açúcar. Mistura é apontada como nutritiva por estudo de aluna da Uneb.

Imagem Google

Leite de soja, açúcar e polpa de mangaba. Essa mistura vira uma bebida que além de saudável é muito gostosa. A receita faz parte do projeto de conclusão de curso da estudante Palmira Figueiredo, da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Barreiras, oeste da Bahia. Segundo o estudo, a vitamina ajuda no desenvolvimento das crianças.
Para preparar a receita é preciso ter 100 gramas de soja, que renda cerca de meio litro de leite de soja, uma polpa e meia de mangaba, e duas colheres de açúcar. Com os ingredientes revervados é só coloca-los no liquidificador batendo em velocidade média.
A bebida é saborosa e de acordo com o estudo, teve boa aceitação entre crianças e adolescentes. A nutricionista Patrícia Castanharo, da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), explica que o suco é um ótimo complemento para a alimentação, principalmente por causa do valor nutricional da soja e da mangaba.
Por isso, a ideia agora é sugerir que o suco à base de soja seja implantado na alimentação de estudantes das escolas municipais da região oeste da Bahia.

Você vale quanto?

Texto retirado do Blog Simples Coisas da Vida.


Imagem do Google

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." Fernando Pessoa

Quanto vale uma nota de 10 reais? 10 reais.

Se você pegar essa nota de 10 reais e dobrá-la, ela continua valendo 10 reais.
Se você pegar essa nota de 10 reais e amassá-la, ela continua valendo 10 reais.
Então se alguém dobrar você, se alguém tolher você, se alguém amassar você, seu valor continua o mesmo. Você não perde o seu valor. Você tem um valor extraordinário. Não é porque te amassaram, não é porque te jogaram no chão, que você deixará de valer o que vale. Você tem o seu valor.
Veja o exemplo da nota de 10 reais. Pode jogar no chão e pisar nela que ela continua valendo 10 reais. Então perceba que por mais que as pessoas tentem te jogar pra baixo, por mais que as pessoas tentem pisar em você, você não perde o seu valor. Você tem um valor inestimável. Deus fez você com um valor incalculável. Por isso comece a se valorizar mais.
Pense numa nota de 10 reais… Imagine o tempo que ela já está em circulação… Teoricamente ela já cumpriu a finalidade para a qual foi feita: circulou bastante, cumpriu com o seu objetivo. E agora entrou uma nova nota de 10 reais no mercado… de plástico. E acredite: essa é a tecnologia mais moderna do mundo. São poucos os países do mundo que têm um papel-moeda como esse. E aí a nota de 10 reais antiga pode se sentir rejeitada, depreciada, ultrapassada. E me diga: quanto vale a nota de 10 reais antiga? 10 reais! Ela não perdeu seu valor.
Então se você se sente rejeitado, ultrapassado, se você acha que o mundo já te colocou pra escanteio, não desanime. Você tem o seu valor. Se você não está atualizado busque conhecimento, informe-se, aprenda, mas não se esqueça de que você tem o seu valor. Não é porque você está desatualizado, não é porque você tem uma idade avançada, que você perdeu seu valor. Lembre-se que você vale ouro. Você tem um valor extraordinário.
Por outro lado essa nova nota de 10 reais, esse papel-moeda novo, pode se sentir estranho no mercado, pode ser que alguns não queiram aceitá-lo. Ou porque ele é jovem, ou porque é estranho, ou porque é diferente… Então se você é jovem, se está entrando no mercado, se ninguém te aceita, se as pessoas começarem a dizer que você não tem experiência, que você não tem visão de mercado, aprenda, faça cursos, aprimore-se, desenvolva-se, mas não se esqueça: você tem o seu valor. Você tem um valor extraordinário.

Criatividade e confiança para falar em público

Autor: Mario Persona
O domínio de técnicas para falar em público é um problema e uma necessidade para todos. Cada vez mais o mundo dos negócios exige que o profissional conheça técnicas de oratória e tenha a habilidade de se comunicar com uma audiência em palestras, aulas ou mesmo em reuniões ou apresentações de vendas.
Esta não deveria ser uma experiência estressante, mas é, se não soubermos dirigir nossa energia para o sucesso da apresentação. O objetivo deste treinamento é ajudar o profissional a se expressar melhor e sem medo, canalizando sua emoção para tornar a apresentação cativante.

Imagem do Google

Dicas:
- Transformar sua palavra e presença em instrumento de persuasão, motivação e inspiração, e não de mera informação usando técnicas adequadas de oratória.
- Analisar a estratégia e o conteúdo de sua apresentação, adequando-os aos objetivos do evento e ao público, para que este compreenda a mensagem a ser passada e se sinta convencido.
- Ajudar na identificação do tema central em torno do qual a apresentação se desenvolve, criando uma coesão com começo, meio e fim, e o loop final necessário para transmitir uma visão completa e consistente do contexto.
- Revisar e identificar problemas de equilíbrio visual e de texto da apresentação a ser utilizada, aliviando ao máximo a possibilidade de desvios de atenção, e criando uma unidade entre o que é falado e o que é apresentado visualmente.
- Analisar sua imagem do orador, rever técnicas e conceitos de postura corporal, direcionamento do olhar, entonação de voz, pausas e silêncio, gestos e integração do corpo com a apresentação.
- Criar um clima orientado à ação e identificar pontos-mortos que possam criar uma passividade em relação ao que está sendo apresentado.
- Treinar e repassar os pontos de maior dificuldade da apresentação.

A Falta de Leitura...

Li o texto e vale a pena repassar...

 Imagem do Google


O Problema da Leitura e a Leitura dos Problemas
 
Autor: Gabriel Perissé

Já se definiu o homem como um ser que nasceu para resolver problemas. Contudo, o primeiro problema que precisamos resolver é justamente este: quais são os nossos problemas cruciais?
Allan Bloom, no seu O declínio da cultura ocidental, queixa-se da falta de profundidade e altitude intelectual dos muitos jovens universitários que conheceu. A título de exemplo, conta que, perguntando aos alunos o que é o mal, obteve certa vez a resposta unânime e imediatista: "Hitler". Com efeito, Hitler não passa de uma referência histórica, é apenas uma imagem ou uma metáfora das crueldades do século XX, não uma definição metafisicamente válida do mal. Foi mau, mas não é o mal.
E em geral, criticamos a falta de leitura pelos prejuízos imediatamente visíveis: a incapacidade de se fixar as formas ortográficas das palavras, porque nunca são lidas, e escreve-se então "adevogado", "excessão", "femenino" ou "escassês"; a incoerência gramatical (que revela uma incoerência lógica), como nas frases tantas vezes ouvidas: "Veio os homem", "Isso é para mim fazer", "Você quer que eu faço?", e outras do gênero; um vocabulário pobre, que limita e atrofia o próprio pensamento; ou até mesmo a dificuldade de determinar a dose correta de um remédio infantil usando uma tabela de peso e altura da criança.
Sem tornar a leitura o 11o. mandamento da lei de Deus, devemos ressaltar, contudo, o que de mais prejudicial pode acontecer com alguém que não tenha o hábito de ler: sua pobreza e sua insegurança existenciais. Certa livraria caracterizou muito bem essa deficiência através do slogan "Ler ou não ser". E, para citar um exemplo trágicômico, li certa vez numa redação escolar a palavra "séquiço", irresponsabilidade ortográfica que mostrava, com certeza, que o autor da redação nada ou pouco lera sobre o assunto. Dupla irresponsabilidade!
Ou se é pleno ou se é plano. Ou a pessoa se preenche de idéias, e se eleva, ou passa a caminhar no nível mais horizontalizante, que tende ao declive, ao infra-humano. E boa parte da plenitude intelectual de que tanto sentimos falta obtém-se na leitura, nessa agricultura mental que consiste em colher das palavras o sabor e a substância.
Guimarães Rosa falava das pessoas analfabetas para as entrelinhas. Ler, na verdade, é mais do que decodificar um texto. A leitura eficiente vê o não escrito. Exatamente como devemos nós, ao consultar um plano de saúde que nos é proposto, deduzir os serviços e necessidades que não são cobertos pelo plano.
Uma leitura das entrelinhas é uma leitura meditada. Meditar, aceitando uma etimologia imaginária (mas muito sugestiva), é me ditar, é ditar-me palavras maduras, que nascem da reflexão, do desejo de ouvir em minha mente uma voz mais pura, mais verdadeira.
Voz capaz de sussurrar o que realmente é importante, ou seja, o que contribui para a humanização do homem, tão propenso a permitir que seus instintos mais baixos... falem mais alto.
A leitura não é, na sua forma legítima, uma fuga da realidade. É uma fuga para a realidade. Mas exige do leitor uma qualidade, um interesse, uma preocupação. O desejo sincero de encarar os grandes problemas, sem querer resolvê-los, dissolvê-los, extingui-los, como se o ser humano fosse onipotente. Porque também somos tentados pela pretensão de ser mais altos do que somos.
Jonathan Swift, no lidíssimo Viagens de Gulliver, mostra-nos o náufrago aprisionado por aqueles corajosos habitantes de Lilipute. Sim, tinham ali um grande, um enorme problema! Como alimentar aquele monstro? Como mantê-lo vivo e preso ao mesmo tempo? E entre os variados conselhos que o rei daquele povo recebeu um deles destacava-se pela praticidade: o melhor, recomendava um dos liliputianos, seria matar o "homem-montanha" de fome ou com setas envenenadas. Solução rápida e definitiva, que não resistiu a uma reflexão teórica um pouco mais imaginativa.
Pois, liquidado o gigante, o que fazer depois com seu cadáver? Como enterrá-lo? Aquela carcaça gigantesca apodreceria, e com certeza poderia causar uma peste que se alastraria por todo o país, matando a população inteira. Um problema assim tão facilmente resolvido acarretaria um problema agora sim insolúvel.
E temos aí uma bela metáfora.
Muitos dos gigantescos problemas que surgem subitamente nas nossas praias como coisas que vêm dos mares desconhecidos e são quase infinitamente maiores do que nós, e podem nos esmagar, e são de fato impossíveis de remover, quando finalmente liqüidados tornam-se mais perigosos e fatais. Se eu "mato" o problema da morte com as setas envenenadas da superficialidade; se eu "mato" o problema do amor aplicando-lhe o golpe do pragmatismo; se eu "mato" o problema do bem e do mal com o estrangulamento do relativismo, é a mim mesmo que estou matando. Esses problemas, aparentemente resolvidos, continuam a existir na forma de focos de doença.
A solução imaginada no livro de Swift também é instrutiva. Resolveram propor a Gulliver que, em troca de liberdade e alimento, obedecesse a oito artigos de um verdadeiro contrato. O gigante deveria cumprir uma série de exigências: não se deitar nos campos de trigo, tomar cuidado para não pisar em nenhum dos pequenos habitantes do reino, ajudar nos correios mais urgentes, na guerra contra os inimigos, nos trabalhos em que fosse preciso transportar grandes pedras, enfim.
E é justamente esse contrato de convivência que uma pessoa deve estabelecer com os grandes e à primeira vista intratáveis problemas da vida. Problemas cruciais, cruzes pesadas e dolorosas. Um contrato em que possamos administrar os problemas, tirando o máximo partido deles.
Os escritores geniais nos ensinam que o conflito, o medo, o ódio, o mal são condimentos necessários para que a história seja uma boa história! E os administram para o próprio bem da história. O adultério, por exemplo, desagradabilíssimo episódio na vida de qualquer casal, torna-se, nas mãos de um Machado de Assis, de um Nelson Rodrigues, de um Evelyn Waugh, de um Dostoievsky, uma visão lúcida dos abismos. Nos quais a queda é tantas vezes inevitável.
Os grandes problemas da vida prenunciam catástrofes, desfechos trágicos, assassinatos e suicídios, mas podem também ser o ponto de partida de eucatástrofes, termo inventado pelo escritor inglês J.R.Tolkien que significa um desfecho pleno de luz e de sentido, quando o mal, o erro, a injustiça são re-harmonizados numa história que, contada, organiza o real de modo que possamos aceitá-lo tal como é, e conviver com ele, e dele obter a sabedoria.
Uma pessoa capaz de ler o mundo como uma história terrível e no entanto maravilhosa concilia em si o desconcerto e a esperança, o medo e o amor. E é na leitura amorosa dos livros, dos grandes livros, que conseguimos desenvolver esta capacidade. Capacidade de perceber na história do mundo e na biografia pessoal uma continual allegory, como escrevia o poeta John Keats, uma ficção que diz o que está interdito, insinua uma verdade nua, que mataria numa visão direta.
Talvez nosso maior problema seja este: não suportar sequer a hipótese de olhar nossos maiores e intoleráveis problemas. O que é compreensível, e até humano. Mas o homem sonha à noite, e nestes sonhos a fantasia denuncia a realidade. Ler é sonhar acordado. É acordar do falso sonho dos imediatistas. E despertar para a real função da linguagem: "exprimir as relações das coisas" (Simone Weil).
Num mundo assintático; em que o telejornal é o distintivo típico, com seus "blocos" sucessivos, sem coordenação ou subordinação, dentro dos quais um desastre aéreo, o nascimento de um jacarezinho no zoológico, o Dia das mães, a corrupção política, o Japão e o nordeste, a receita culinária e o assassino cruel são mostrados num mesmo plano, como se fossem todas as notícias importantes, sem um "porém", sem um "portanto" que os relacione, concretizando em nossas mentes, afinal, o absurdo, e nos deixando sem ação, a leitura inteligente que faz pensar, inteligir (intus + legere = ler dentro), torna-se condição de sobrevivência.
Ler ou não ser. Ler ou não ver. Ler ou não ter a força criativa de organizar com os olhos o volume e o peso do caos.