Curtindo folia baiana em Salvador, Psy Rapper conquistou fama internacional graças ao hit 'Gangnam Style'

Fonte G1iBahia
Curtindo folia baiana, Psy diz que Carnaval é "a festa mais louca do planeta".
O rapper sul-coreano Psy, de 35 anos, está no Brasil pela primeira vez. Curtindo o Carnaval de Salvador no circuito Dodô (Barra/Ondina), o músico que conquistou o mundo com o sucesso do hit 'Gangnam Style' classificou a folia como "a festa mais louca do planeta", além de dizer que o país é "apaixonante".

Na capital baiana, Psy visitou o camarote do cantor Gilberto Gil, se apresenta no trio de Claudia Leitte e ainda vai passar no camarote da cantora logo em seguida. Depois disso, deixará a cidade a caminho do Rio de Janeiro para depois partir para Malásia, onde fará show.

Cansaço - Em coletiva promocional de uma empresa de barbeador, Psy se disse um "cara normal" e reafirmou estar cansado do sucesso da dança do cavalinho. "Antes de 'Gangnam Style' eu já era um cantor com 12 anos de carreira e já era feliz o suficiente em meu país. Nunca imaginei fazer algo internacional e não fiquei me esforçando para isso. Já são sete meses de 'Gangnam Style'. Honestamente, estou exausto com a dança, com a turnê. Agora, espero me preparar para uma próxima fase". O vídeo do hit recebeu mais de 1,2 bilhão de cliques no Youtube.

A lenda de Sumé

Fonte iBahia - Texto Nelson Cadena

Os índios da Bahia contavam a história do Deus branco que eles denominavam de Sumé e que teria andado pelo mar, ás aguas se abrindo para dar passagem e escapar das flechadas, e que teria deixado rastos de sua existência. Na verdade, pegadas firmes nas rochas das praias de São Tomé de Paripe e também de Itapoan, mais ou menos no trecho que a foto de Americano da Costa (1951) revela. Uma lenda fascinante que o Padre Nobrega ouviu dos Tupinambás e repassou para seus superiores em carta escrita em 15 de abril de 1549.
Sumé era como os índios se referiam ao Deus branco que Nobrega identificou como o apóstolo São Tomé, cuja suposta andança pelas Américas, originou lendas afins no Peru (Viracocha), Colombia (Bochica), Cuba (Zumi), Costa Rica (Zamia), Mexico (Cucucan entre os Maias e Quetzalcocte entre os Aztecas). Nobrega conferiu pessoalmente a rocha em Itapoan que os índios revelaram trazia gravadas como num molde as pegadas do santo e que originou um culto que sobreviveu até meados da década de 50 no século XX, no lugar onde foi erigida uma palhoça  e uma cruz.
Os Tupinambas também mostraram as pegadas do santo numa rocha na praia de Paripe que recebeu o nome de São Tomé, justamente em função da lenda indigena e do culto que dela se originou, com romaria que existiu até quando uma rodovia passou por cima do local nos anos 20. Foi outro jesuita, Simão de Vasconcelos quem testemunhou e relatou as impresões de um pé humano, atribuídos a Sumé, ou São Tomé, na pedra de Paripe.
São inúmeros os testemunhos (Nobrega, Simão de Vasconcelos, Gabriel Soares, Francisco Pires) sobre o assunto, inclusive objeto de reportagens e fotos publicadas nos jornais em 1916, e muitas as dúvidas sobre as supostas pegadas do santo. O que me fascina nessa história é a imagem do Deus branco andando sobre as águas e elas se abrindo na sua passagem, que nem no episódio bíblico de Moises na busca de terra prometida. Também, o sincretismo evidente entre as lendas indigenas e os mitos, ou episódios que originaram os relatos do antigo testamento.
Infelizmente as lendas de Sumé, ou São Thomé não deixaram um legado para os baianos. Se fosse em outro país os locais onde as pegadas foram descobertas estariam hoje preservados, sinalizados, representados, abertos à visitação dos turistas e dos próprios baianos que assim teriam uma maior auto-estima pela sua terra e uma melhor compreensão de suas origens.

A primeira Máscara do Carnaval

Fonte http://www.ead.pt/blog/?p=16
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Sabia que a primeira máscara de Carnaval…
…data de 30.000 anos A.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos?
No Antigo Egito, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem  para a vida eterna. Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos, enquanto que os Gregos usavam as máscaras nas suas cerimónias religiosas. O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268. Um outro, datado de 22 de Fevereiro de 1339, proibia os mascarados de vaguearem pela noite nas ruas da cidade. Todavia, o seu uso era permitido durante todo o carnaval, excepto nas festas religiosas e ao entrar nas igrejas. Durante todas as manifestações importantes, como as festas republicanas, era consentido o uso dos trajes Venezianos que compunham o uso das máscaras.

Em Itália, os “bobos da corte”, artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza, sendo que as máscaras, tinham o poder de revelar ou ocultar sentimentos.

Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, “Ball Masquê”, onde o uso da máscara também se fazia necessário devido aos constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais.
 
Em Veneza, as máscaras também se tornaram peças decorativas, transformando-se na principal actividade económica da Região. Em relação à palavra Carnaval, esta tem origem na Idade Média, sendo que para uns, deriva de “carrum navalis”, que eram os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. e para outros, a palavra surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de “quinquagésimo” deu o nome de “dominica ad carne levandas”, expressão que seria sucessivamente abreviada para “carne levandas”, “carne levale”, “carne levamen”, “carneval” e “carnaval”.
Todas estas variantes têm origem em dialetos italianos (como o Milanês, Siciliano, Calabres, etc..) e que significam acção de tirar, que neste caso quer dizer “retirar a carne” e refere-se à proibição religiosa do consumo de carne durante os quarenta dias que dura a quaresma.