'Rolezinho' leva manifestantes ao Shopping Barra - Salvador/Ba

Fonte Correio da Bahia
Ocorrida na praça de alimentação do estabelecimento, manifestação foi pacífica e terminou sem qualquer tipo de conflito.
Estudantes universitários e ativistas sociais realizaram um 'rolezinho' no Shopping Barra por volta das 17h deste sábado (1º). Mais de 800 pessoas confirmaram presença no ato, como aponta o evento criado no Facebook, sob o título 'Rolezinho das Antigas'. Entretanto, compareceram apenas cerca de 20 pessoas, que saíram em caminhada pela Rua Padre Feijó, no bairro do Canela, e seguiram até o shopping.  

 

Maria Hortência Pinheiro, uma das organizadora do evento na rede social, acredita que o objetivo ao qual se propunham foi alcançado: "Estamos protestando contra os atos discriminatórios que ocorreram em São Paulo. O que a gente quer é muito mais dialogar com a sociedade civil sobre a ocupação dos espaços públicos e privados", disse.
Ocupando a praça de alimentação por cerca de uma hora, os manifestantes cantaram e realizaram rodas de 'breakdance'. Ainda segundo Maria Hortência, não houve reações hostis por parte de clientes ou seguranças do estabelecimento. "As pessoas aderiram bastante, foi super tranquilo", comemorou.
Anunciada há algumas semanas, a manifestação foi ironizada por alguns internautas. Questionados no Facebook sobre o 'Rolezinho das Antigas', usuários da rede social comentaram: "Não posso... Tenho que ficar vigiando meus escravos pra ver se eles cuidam bem da minha soja", comentou um.
"Além de eu não gostar de funk e muito menos pagode, eu tenho o que fazer, tenho estudar para dar retorno à sociedade da qual eu faço parte! Não sou um 'vida loka', nem filhinho de papai!", "Rolezinho comigo só no Lapa/Piedade", disseram outros.
Em nota, a assessoria de imprensa do Shopping Barra declarou: "Em acordo com o art. 5º da Constituição Federal, o Shopping Barra respeita a liberdade de expressão e reunião pacífica, assim como preza pela integridade, segurança e bem estar de todos os seus frequentadores e corpo de funcionários." 

"Amor à Vida" chega ao fim com primeiro beijo gay em novela da Globo

Fonte Ibahia
A novela "Amor à Vida" chegou ao fim nesta sexta-feira (31) com o primeiro beijo gay de uma novela global. A trama de Walcyr Carrasco fez o vilão Félix (Mateus Solano) renascer, deixando de lado as maldades (mas não o humor ácido) para reencontrar a felicidade com Niko (Thiago Fragoso), depois de anos de um casamento de aparência com Edith (Bárbara Paz) e de sofrer com o preconceito do pai, César (Antonio Fagundes), quando este ficou sabendo que o filho era gay.
Dono de um restaurante japonês, o chef Niko começou a novela casado com Eron (Marcello Antony), mas os dois se separaram depois que o advogado se envolveu com Amarilys (Danielle Winits), que se ofereceu para ser barriga solidária dos amigos mas acabou se envolvendo com Eron e sem querer abrir mão do bebê, Fabrício.

 
 
Apesar do beijo gay e de César ser cuidado pelo filho depois de sofrer um AVC, o médico continua desaprovando a orientação sexual do filho. Ele recebe a visita do neto, Jonathan (Thalles Cabral), acompanhado da namora, e critica Félix. "Pelo menos você é macho. Eu estou engolindo essa situação", diz, na frente do casal gay.
Esse é o primeiro beijo gay em novela da Globo, mas o SBT, em 2011, exibiu um beijo entre mulheres em "Amor e Revolução", protagonizado por Giselle Tigre e Luciana Vendramina. Em 2009, a Globo já havia exibido um beijo também entre mulheres, na série "Força-Tarefa", dessa vez entre as personagens de Hermila Guedes e Fabíula Nascimento.
Na internet, telespectadores se reuniam com expectativa, esperando que o beijo acontecesse. O assunto foi parar nos mais comentados do twitter, com a hashtag #BeijaFélixeNiko, que chegou a ocupar o primeiro lugar.

Motorista de carreta que derrubou passarela no RJ

Fonte G1
O motorista da carreta que derrubou uma passarela na Linha Amarela, no Rio, nesta terça-feira (28), disse no hospital que se lembra do acidente. Luis Fernando Costa, de 30 anos, falou com o produtor Mahomed Saigg, da TV Globo, no Hospital Lourenço Jorge. Quatro pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas, segundo os bombeiros.O veículo derrubou uma passarela e fechou a via expressa em ambos os sentidos na manhã desta terça. A colisão ocorreu na altura de Pilares, no Subúrbio, entre 9h e 9h30, segundo funcionários da concessionária. Ainda de acordo com a Lamsa, concessionária que administra a via, o veículo, maior que 4,5 metros, limite de altura naquele trecho, arrastou a passarela de metal e a derrubou sobre carros, que foram esmagados. Segundo testemunhas, a caçamba da carreta estava aberta no momento da colisão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, homens do quartel do Méier foram os primeiros a chegar ao local. Um helicóptero da corporação também está envolvido no resgate.
A corporação identificou os mortos no acidente como Adriano Fontes de Oliveira, 26 anos, Célia Maria, 64, Renato Soares, 62 anos e Alexandre Almeida, que ainda não teve a idade divulgada. Célia e Adriano estavam atravessando a passarela que liga duas comunidades às margens da via expressa, no momento do impacto.Os feridos são Glaucia Andrade, 56 anos; Jairo Z., 44 anos; Luiz Carlos Guimarães, 60 anos; e Liliane de Souza Rangel, 33 anos, além do motorista da carreta, identificado como Luis Fernando da Costa. Ele foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. O estado de saúde dele é bom.
Os demais feridos foram levados para os hospitais Federal de Bonsucesso, Salgado Filho, no Méier; Alberto Torres, em São Gonçalo; e Miguel Couto, no Leblon. A vítima internada no Salgado Filho foi identificada como Luis Carlos Guimarães. Ele estava no banco traseiro do Palio esmagado e teve traumatismo craniano.
 Os motoristas devem preferir o Alto da Boa Vista e a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que tinham boas condições em ambos os sentidos. A Avenida Brasil e a Linha Vermelha também são opções. Não há previsão para liberação da Linha Amarela. 
Carreta não poderia trafegar no local
De acordo com a Prefeitura do Rio, no horário em que aconteceu o acidente, não é permitido o tráfego de caminhões e carretas na via expressa.“A gente ainda não sabe as razões, em geral, esse caminhão tem altura tranquila para passar, parece que a caçamba estava levantada, mas trafegar nesse horário é proibido. Estamos levantando isso, para apurar as razões dessa tragédia”, afirmou o prefeito Eduardo Paes, que acompanha a situação do acidente no Centro de Operações Rio.

arte passarela linha amarela acidente carreta caçamba 14h50 (Foto: Editoria de Arte / G1)

Acarajé gigante chega a pesar mais de 1 kg e medir até 15 cm em Salvador/Ba

Fonte G1 Bahia
Fila de domingo a domingo em frente à casa de número 65, na Ladeira São Cristovão, bairro da Liberdade, em Salvador. O movimento é no tabuleiro da baiana Binha, que produz e vende um acarajé que, há mais de 20 anos, conquistou quem mora no bairro e adjacências. "Quando eu comecei a vender meu marido estava desempregado, então a gente resolveu inventar uma coisa para atrair clientes. Eu coloquei [o acarajé de 1 kg] e não é que deu certo mesmo? O tempo foi passando e hoje eu vivo só disso", afirmou a baiana Regivalda Linhares, 44 anos.
A venda começa tarde, a partir das 22h, e sempre tem fila de espera. Em uma segunda-feira do mês de dezembro. Por volta das 23h, cerca de 10 pessoas já esperavam a primeira leva de acarajé, que ainda estava na fritura, e do abará. A espera foi de aproximadamente 30 minutos. Por volta da meia-noite, ainda havia cliente na fila. E quem passa por ali não leva só um quitute. São pelo menos dois por pessoa. Cada um custa R$ 4, sem camarão, e R$ 5 com camarão. O valor é igual ao dos quitutes vendidos normalmente nos tabuleiros da Bahia, que são cerca de quatro vezes menor do que o da baiana Binha.
Acarajé gigante da Binha, Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1)
O acarajé tem 12 cm, já o abará chega a medir até 22 cm. Vatapá, caruru, salada de tomate, pimenta e camarão são os acompanhamentos tradicionais que são feitos também pela baiana Binha.
Cada acarajé de 1kg é frito cerca de 30 minutos no azeite de dendê bem quente. Binha frita mais de dez por vez em uma bacia de alumínio. E os clientes não se incomodam em esperar. É o caso do motoboy Sandro Santos, que mora na Fazenda Grande, bairro vizinho à Liberdade. Ele esperou mais de meia hora para levar um acarajé. "Já esperei mais uma hora. Acho que vale a pena porque a qualidade é boa. Compensa. Ela ainda capricha [nos acompanhamentos]", disse ele, que comprou um acarajé completo para dividir com a namorada. "Sozinho eu não como", completou.
E Binha tem até cliente famoso. "Márcio Victor, do Psirico, vem aqui de vez em quando. Gosto muito dele", diz a baiana com orgulho. O artista fez elogios ao quitute da Liberdade, bairro bastante frequentado por ele desde a infância, e contou como conheceu o acarajé gigante. "É impressionante o acarajé dela. Conheci através de Júnior, dançarino do Psirico, que mora na Liberdade. A gente tinha saído de um ensaio com a banda e tava todo mundo com fome e passamos por um acarajé [tabuleiro] e deu vontade de comer. Aí ele deu a ideia de ir lá porque sairia mais barato e dava pra todo mundo. Juntou o útil ao agradável. Virei freguês. Agora peço para ele [o dançarino] trazer para mim de vez em quando", afirmou o cantor. A baiana afirma não contar quantos acarajés e abarás vende por dia, mas garante que dá para se sustentar. "Não dá para ficar rica, mas dá para sobreviver". Se ela deixa de vender algum dia, os clientes cobram. Há alguns anos a baiana distribuía até senha para os clientes. "Começava a dar a senha pela manhã e só começava a vender tarde da noite", comenta.
Acarajé gigante da Binha, Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1)
A venda vai até a hora que tiver os bolinhos. "Normalmente fico aqui até umas 2h da manhã durante a semana, e até umas 3h nos finais de semana. Só folgo no Natal e no Ano Novo. Eles [clientes] me cobram", disse Regivalda.Na hora de atender os clientes, Binha bate a massa, frita os acarajés e serve quem está na fila. O tabuleiro fica em uma área externa da casa onde mora. O local é gradeado e todo o contato com os clientes é feito por uma janelinha na grade. Quem recolhe o dinheiro é o marido dela, seu Albino. 
O preparo
Os ingredientes do quitute mais famoso da Bahia, e talvez o mais simbólico, são simples. Feijão fradinho, alho, cebola, sal e azeite de dendê [para fritar] se transformam no acarajé.
O abará, que pode ser chamado de irmão do acarajé, leva quase os mesmos ingredientes. A diferença entre os dois é que o abará não ganha o reforço do camarão seco, castanha e amendoim na massa, além de ser cozido no vapor.
Acarajé gigante da Binha, Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1)
Para fazer os bolinhos gigantes, Binha compra os ingredientes na Feira de São Joaquim e no Centro de Abastecimento (Ceasa), em Simões Filho. Ela usa mais de meia saca de feijão fradinho por dia. São cerca de 45 kg de massa pronta diariamente. Para preparar os acompanhamentos, a baiana usa, por semana, quatro caixas grandes de tomate (salada), 5 a 6 kg de farinha de trigo e leite de coco (vatapá), 2 a 3 sacas de quiabo (caruru) e aproximadamente 2 sacas (40 kg) de camarão seco.
"Quando vou comprar os ingredientes saio de casa antes das 6h para ir à Feira de São Joaquim ou na Ceasa. Começo a preparar tudo mais ou menos umas 14h30 e não tem só o acarajé, tem a casa para cuidar também. Os acompanhamentos faço no dia", explica Binha. "Não tenho ninguém na família que faça essas coisas. Morei no sertão, no Recôncavo Baiano, e aprendi lá. Chegou um tempo que tive necessidade e comecei a vender", conclui.       
Acarajé gigante da Binha, Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1) 

Abafabanca é dica saudável para fazer durante o verão para as crianças

Fonte G1 Bahia
Popular principalmente na década de 80 e 90 na Bahia, o abafabanca é a dica saborosa para preparar durante o verão para as crianças. Mas você não sabe o que é abafabanca? A chef Nalva Oliveira explica.
"Abafabanca é gelo com sabor de frutas. É muito simples de preparar porque é só colocar o suco em forminhas de gelo. Era o sorvete dos pobres de antigamente, fiz muito quando eu era criança", conta as gargalhadas.
bela; abafabanca matéria (Foto: Iala Caires / Arquivo Pessoal)
Ela conta também que tem experiência na produção de abafabanca desde muito nova. "Aos nove anos de idade eu vendia para os meus colegas. Os sabores que eram mais disputados eram o de coco, manga e chocolate. A dica para ficar mais gostoso era deixar uns pedacinhos da fruta dentro das cubinhas", conta.
A chef Nalva conta também que já aprontou muito por conta das produções de abafabanca. "Uma vez meu pai, que era mestre em construção, fez um trabalho na casa de um homem e ele foi presenteado com uma geladeira daquelas que fazia gelo automaticamente. Quando a geladeira chegou em casa fiz um experimento, coloquei o suco de abacaxi no receptor da geladeira e fiquei esperando o gelo. Claro que não deu certo", conta.
Para conferir a dica, a arquiteta Iala Caires topou produzir a iguaria para a filha Bela, de 1 ano. Ela fez dois tipos de abafabanca, um de laranja e outro de goiaba. "Eu ia fazer picolé, mas precisava de uma forma específica e resolvi fazer abafabanca. Coloquei nos cubinhos de gelo e preparei. Minha filha amou. Abafabanca é super prático e vou fazer muito durante o verão.
Abafabanca de Goiaba
Ingredientes

Duas goiabas com casca
300 ml de água
1 colher de sobremesa de açúcar
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador e coloque nas forminhas de gelo. Deixe no congelador até endurecer. Sirva.