Soldados do Exército deixam o batalhão para fazer rondas na cidade

Fonte ibahia
Soldados deixaram o 6º Batalhão de Polícia e do Exército,que fica na Avenida Paralela, em Salvador, para fazer rondas na cidade na tarde desta quarta-feira 16/04/2014. As tropas podem ser reforçada ainda com um contingente adicional de Fuzileiros Navais, além de militares e policiais que deverão assumir o controle da segurança pública na Bahia enquanto durar a greve de policiais militares no estado.  























GREVE dos Policiais Civis - Salvador um caos...

Fonte Correio da Bahia

Além da insegurança estabelecida por conta da greve da Polícia Militar, os ônibus serão recolhidos mais cedo.  Os Shoppings decidem fechar mais cedo nesta terça-feira dia 15/04/2014.

 

Soldados deixaram o 6º Batalhão de Polícia e do Exército,que fica na Avenida Paralela, em Salvador, para fazer rondas na cidade na tarde.  Alguns shoppings de Salvador decidiram encerrar seus expedientes mais cedo nesta terça-feira, por conta da onde de assaltos em diversos pontos da cidade. Além da insegurança estabelecida por conta da greve da Polícia Militar, os ônibus serão recolhidos mais cedo, fazendo com que falte transporte público para os funcionários voltarem para suas casas.
Veja os shoppings que alteraram seus horários de funcionamento nesta quarta-feira (16):

Shopping Center Lapa: não abriu
Shopping Piedade: já fechou
Shopping Iguatemi: 9h às 17h
Shopping Barra: 9h às 17h


O Salvador Shopping, o Salvador Norte Shopping, o Paseo Itaigara e o Shopping Bela Vista até o momento irão funcionar normalmente, até às 22h.

Falece aos 66 anos o ator José Wilker

Fonte G1
O ator e diretor José Wilker morreu, aos 66 anos, na madrugada deste sábado 05/04/2014 no Rio de Janeiro. Ele sofreu um infarto. Wilker ficou conhecido por trabalhos marcantes em novelas como "Roque Santeiro", em que interpretou o personagem-título, e "Senhora do destino", em que interpretou o bicheiro Giovanni Improtta. No cinema, fez filmes como "Bye bye Brasil" e viveu o Vadinho de "Dona Flor e seus dois maridos".
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Wilker morreu no apartamento da namorada, Claudia Montenegro, em Ipanema, Zona Sul. Segundo o produtor e amigo Cláudio Rangel, o velório está previsto para começar às 23h30 deste sábado, de acordo com a liberação do corpo, e seguirá até as 15h de domingo (6), aberto ao público. A cremação será no Memorial do Carmo, no Caju, às 18h.
Sua última participação em novelas foi em 2013, em "Amor à vida", de Walcyr Carrasco, no papel do médico Herbert. Em 2012, ele foi o coronel Jesuíno no remake de "Gabriela", baseada no livro "Gabriela Cravo e Canela",  de Jorge Amado. Na versão original, exibida em 1975, havia feito Mundinho Falcão. Na TV Globo, participou de quase 30 novelas.
Começo
José Wilker de Almeida nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de agosto de 1946 e se mudou com a família, ainda criança, para o Recife. A mãe, Raimunda, era dona de casa, e o pai, Severino, caixeiro viajante.
O primeiro trabalho de Wilker foi com apenas 13 anos, como figurante no teleteatro da TV Rádio Clube, do Recife. "Ficava por ali aguardando alguma ponta", lembrou ele em depoimento ao site Memória Globo. A aparição inicial foi como cobrador de jornal na peça "Um bonde chamado desejo", de Tennessee Williams.Sua carreira no teatro começou no Movimento de Cultura Popular (MCP) do Partido Comunista, onde dirigiu espetáculos pelo sertão e realizou documentários sobre cultura popular.Em 1967, Wilker se mudou para o Rio para estudar Sociologia na PUC, mas abandonou o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro.
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Em 1970, após ganhar o prêmio Molière de Melhor Ator pela peça "O arquiteto e o imperador da Assíria", foi convidado pelo escritor Dias Gomes o para o elenco de "Bandeira 2" (1971), sua primeira novela. Seu personagem foi Zelito, um dos filhos do bicheiro Tucão (Paulo Gracindo).
"Eu fazia teatro há dez anos, não tinha nada. Uma semana depois de estar no ar, eu era um cara com uma conta no banco, identidade, residência fixa e reconhecimento na rua. A resposta era muito imediata, intensa. Acabei gostando", afirmou Wilker ao Memória Globo.
Ele interpretou o seu primeiro papel principal na TV em 1975: foi Mundinho Falcão em "Gabriela", adaptação de Walter George Durst do romance de Jorge Amado, um marco na história da teledramaturgia brasileira.
Personagens conhecidos
Wilker tem em seu currículo personagens memoráveis, como o jovem Rodrigo, protagonista da novela "Anjo mau" (1976), de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1985, viveu Roque Santeiro, personagem central da trama homônima escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Em 2004 interpretou o ex-bicheiro Giovanni Improtta, de "Senhora do destino", de Aguinaldo Silva, um personagem com diversos bordões como “felomenal” e “o tempo ruge, e a Sapucaí é grande”.
O artista dirigiu o humorístico "Sai de baixo" (1996) e as novelas "Louco amor" (1983), de Gilberto Braga, e "Transas e caretas" (1984), de Lauro César Muniz. Durante uma rápida passagem pela extinta TV Manchete, acumulou direção e atuação em duas novelas: "Carmem" (1987), de Gloria Perez, e "Corpo santo" (1987), de José Louzeiro.
Apaixonado pelo cinema, o ator participou de filmes como "Xica da Silva" (1976) e "Bye bye Brasil" (1979), ambos de Cacá Diegues, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976) e "O homem da capa preta" (1985).  Fez ainda o personagem Antônio Conselheiro em "Guerra de Canudos" (1997), de Sérgio Rezende. Além disso, foi diretor-presidente da Riofilme.
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Wilker também se destacou em minisséries como "Anos rebeldes" (1992), de Gilberto Braga; "Agosto" (1993), adaptada da obra de Rubem Fonseca; e "A muralha" (2000), escrita por Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro.Em 2006, interpretou o presidente Juscelino Kubitschek na minissérie "JK", de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.O artista ainda escreveu textos para revistas e jornais e comentou a cerimônia do Oscar durante vários anos, para a TV Globo e para a GloboNews.
José Wilker deixa duas filhas. Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a também atriz Mônica Torres. No Facebook, Isabel escreveu uma declaração para o pai e agradeceu as mensagens de apoio: "Só tenho amor, muito amor, e agora saudades, sempre. Obrigada a todos pelo carinho", postou, junto com uma foto.
Linha do tempo José Wilker (Foto: Arte/G1)

Homens ainda vê a mulher como uma boneca inflável

Fonte Uma visão do mundo
 Campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada

Não faz muito tempo que no Brasil funcionava assim: o homem bem sucedido desposava uma mulher com a qual iria construir uma família. Salvo exceções, este homem então trancava a mulher em casa. Ela servia para sexo reprodutivo, apenas. E, quando tivesse filhos, serviria para cuidar das crianças. O homem ia aos prostíbulos para ter sexo por prazer.
As mulheres só podiam sair de casa acompanhadas dos maridos. Sozinhas, só podiam ir para as igrejas. Não era estranho que as mulheres gostassem tanto de ir a Igreja: lá, elas mantinham relações sexuais com os padres, além de receber algum tipo de atenção.
Chega a ser surreal tal situação, mas foi assim por muito, muito tempo. Algumas sociedades e pessoas evoluíram, mas nem todos. Uma pesquisa recente do Ipea revelou que mais da metade dos entrevistados concorda com a visão de que “há mulheres feitas para casar e outras para levar para cama“.
Não teria problema alguém “casar” com uma mulher e ter relações com outras. Alguns grupos hedonistas funcionam assim justamente porque este é o “contrato” tácito firmado entre as partes. A pesquisa revela um pensamento um pouco mais perigoso. Estamos falando do homem que casa e jura fidelidade a uma mulher, mas mantém relações sexuais às escondidas com outras. E, com isso, o aumento de casos de AIDS em mulheres casadas e filhos que já nascem condenados porque o pai traiu a esposa com outra mulher (ou, muitas vezes, com outro homem ou transexual).
Então, não estamos aqui discutindo se trair é uma coisa feia, um pecado. Estamos falando das consequências reais de uma cultura machista e porque esse tipo de ideia precisa ser combatida. Ou se tem uma relação aberta e franca, ou talvez o maridão se depare com uma esposa começando a exigir camisinha depois de saber que uma amiga pegou AIDS do parceiro, por exemplo.
Outro exemplo desta cultura machista perniciosa foi constatado também pelo Ipea: 65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta merece ser atacada. O homem brasileiro, em toda sua brutalidade e ignorância, parece desconhecer ou ignorar o fato de que só existe um único culpado em caso de estupro: o estuprador.
“Mas e a mulher que anda de minissaia na rua?”
Ela anda do jeito que ela achar melhor. Se ela quiser andar de calcinha em um dia quente, ainda o único culpado por um eventual estupro é o estuprador. Aliás, para estes trogloditas, vale lembrar que sexo forçado com sua esposa/namorada e mesmo com uma prostituta TAMBÉM É ESTUPRO!
E se você acha que o homem é um “coitado” que não consegue se controlar, que naquele dia estava muito excitado, etc, cuidado! Sabe a sua irmã ou a sua filha que vai para a balada? Pois é… ela vai de burca para as festinhas ou vai toda produzida? Então… você ficaria com dó de um homem que “não resistiu aos hormônios, à tentação” e estuprou a mulher? Provavelmente, não. Provavelmente você, homem, deve achar um absurdo justificar um crime hediondo assim. Neste caso, então, porque isso valeria para os casos que ocorressem com mulheres desconhecidas?
Claro que não. Todas mulheres merecem o respeito e tem direito à sua dignidade e integridade física. Se você é daqueles que “não consegue se controlar”, “vive se sentindo provocado” pelas “rabudas” no metrô ou coisa do tipo, você não precisa de uma vagina: você precisa de um tratamento. Mais do que isso: você precisa entender que o mundo está evoluindo e, cada vez menos, haverá espaço para tratar as mulheres como uma boneca inflável receptora de esperma.
Não podemos permitir que esse tipo de ideia se prolifere. Viu alguma brincadeira, piada ou mesmo uma discussão em que alguém apoia estas ideias machistas e opressoras? Levante e seja a voz discordante. Explique, debata e combata. Senão, a próxima vítima dos encoxadores do metrô ou de um estuprador pode ser alguém com a qual você se importa.