Mostrando postagens com marcador Isto é História. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Isto é História. Mostrar todas as postagens

A vida de Leonhard euler

Fonte Wikipedia
Leonhard Paul Euler - 15 de abril de 1707 — São Petersburgo, 18 de setembro de 1783) foi um grande matemático e físico suíço de língua alemã que passou a maior parte de sua vida na Rússia e na Alemanha. Euler fez importantes descobertas em campos variados nos cálculos e grafos. Ele também fez muitas contribuições para a matemática moderna no campo da terminologia e notação, em especial para as análises matemáticas, como a noção de uma função matemática.
Além disso ficou famoso por seus trabalhos em mecânica, óptica, e astronomia. Euler é considerado um dos mais proeminentes matemáticos do século XVIII. Uma declaração atribuída a Pierre-Simon Laplace manifestada sobre Euler na sua influência sobre a matemática.

Leonhard Euler 2.jpg 
Imagem Google
 
Euler foi um dos mais prolíficos matemáticos, calcula-se que toda a sua obra reunida teria entre 60 e 80 volumes.
Sua imagem foi incluída na nota de dez francos suíços (a atual tem a efígie de Le Corbusier) e selos postais. O asteróide 2002 Euler foi nomeado em sua homenagem. Ele também é homenageado pela Igreja Luterana em seu calendário em 24 de maio - ele era um devoto cristão (e crente na inerrância bíblica).
Vida e Obra
Euler nasceu na Basileia, Suíça, filho do pastor calvinista Paul Euler (lê-se "Óilã") e de Marguerite Brucker, filha de um pastor. Teve duas irmãs mais novas, Anna Maria e Maria Magdalena.
Pouco depois do seu nascimento, sua família mudou-se para a cidade de Riehen, onde passou a maior parte da sua infância. Desprezando seu prodigioso talento matemático, seu pai determinou que ele estudaria Teologia e seguiria a carreira religiosa. Paul Euler era um amigo da família Bernoulli, e Johann Bernoulli - que foi um dos matemáticos mais importantes da Europa - seria eventualmente uma influência no pequeno Euler.
A sua instrução formal adiantada começou na sua cidade natal, para onde foi mandado viver com a sua avó materna. Aos 14 anos matricula-se na Universidade de Basileia, e em 1723, recebe o grau de Mestre em Filosofia com uma dissertação onde comparava Descartes com Newton. Nesta altura, já recebia, aos sábados à tarde, lições de Johann Bernoulli,que rapidamente descobriu o seu talento para a matemática.
Euler nesta altura estudava teologia, grego e hebreu, pela vontade de seu pai - para mais tarde se tornar pastor. Porém Johann Bernoulli resolveu intervir e convenceu Paul Euler que o seu filho estava destinado a ser um grande matemático.

 
Imagem Google
Em 1726, Euler completou a sua dissertação na propagação do som, e a 1727 incorporou a competição premiada do problema da Academia de Paris, onde o problema do ano era encontrar a melhor maneira de colocar os mastros num navio. Ganhou o segundo lugar, perdendo para Pierre Bouguer, mais tarde conhecido como “o pai da arquitectura naval”.
Euler, entretanto, ganharia o prémio anual doze vezes.
Em matemática e física, há um grande número de tópicos em honra de Leonhard Euler, muitos dos quais incluem a sua função própria, a equação, fórmula, identidade, número (simples ou seqüência), ou outra entidade matemática. Muitas dessas entidades receberam nomes simples e ambíguos, como a função de Euler, a equação de Euler e a fórmula de Euler. O trabalho de Euler tocou tantas áreas que muitas vezes é a mais antiga referência escrita sobre uma determinada questão.
Academia de São Petersburgo
Na Suíça de 1700 não havia muito trabalho para matemáticos em início de carreira. Quando se soube que a Academia de São Petersburgo procurava novos colaboradores, matemáticos de toda a Europa viajaram até à Rússia, incluindo Daniel e Nicolaus II Bernoulli – filhos de Johann Bernoulli.
Nesta altura Euler procurava também um lugar académico. Por volta de 1726, Daniel e Nicolaus conseguem que a czarina, Catarina I (viúva de Pedro o Grande) ofereça um lugar na Academia a Euler. Euler aceita mas não imediatamente.
Resolve só viajar para a Rússia na Primavera seguinte por dois motivos: procurava tempo para estudar os tópicos do seu novo trabalho e queria tentar conquistar um lugar vago na Universidade de Basileia, como professor de Física. Para se candidatar a este lugar, Euler escreveu um artigo sobre acústica. Apesar da qualidade do artigo, não foi escolhido para o cargo. O facto de ter apenas 19 anos terá tido influência.
Em 1727 Euler aceita integrar a Academia, embora seja a cátedra de medicina e fisiologia. Euler partiu a 5 de abril de 1727 da Basileia e chegou a capital da Rússia dia 17 de maio de 1727.
Nesse mesmo ano, Nicolaus Bernoulli morre e deixa vaga a posição de assistente em matemática, que Euler ocupa. Partilhou com Daniel Bernoulli uma casa, além de colegas eram amigos, e trabalhavam frequentemente juntos. Euler começou a dominar a língua russa e criou a sua vida em S. Petersburgo. Também aceitou um trabalho adicional como médico na Marinha Russa. A Academia de S. Petersburgo tinha como propósito melhorar a educação na Rússia e para fechar a grande falha no campo das ciências do país com a Europa Ocidental. Como resultado, foi criada especialmente para atrair estudantes estrangeiros como Euler. Euler foi feito professor de física em 1731 pela sua classificação no ranking da escola. Dois anos mais tarde, Daniel Bernoulli partiu para Basileia, sendo substituído por Euler como professor de Matemática.
Com este novo cargo, viu o seu orçamento melhorar, o que lhe permitiu trabalhar mais na sua pesquisa Matemática e constituir família. No dia 7 de janeiro de 1734, Leonhard Euler casa com Katharina Gsell, filha de um pintor da Academia Gymnasium. O casal comprou uma casa perto do Rio Neva e tiveram 13 filhos, dos quais apenas 5 sobreviveram à infância.
Em 1735 Euler resolve um problema que lhe dá fama mundial – o chamado “problema de Basileia”. Trata-se de somar a série infinita dos inversos dos quadrados. Johann Bernoulli tinha lutado com este problema durante décadas, tendo desafiado matemáticos de todo o mundo. Euler desenvolve assim um novo método analítico para lidar com o problema. Mas o seu método permite também somar todas as séries infinitas do mesmo tipo em que o expoente é um número par.
Durante os anos seguintes, Euler consegue transformar a Matemática e a Física. Em meia dúzia de anos produz trabalhos fundamentais em teoria dos números, séries, cálculo de variações, mecânica, entre muitos outros.

Curiosidades
  • Por ter sido um dos melhores e mais produtivos matemáticos da história, foi representado na sexta série das notas do banco Suíço e em numerosos selos da Suíça, Alemanha e da Rússia.
  • O asteróide 2002 foi chamado Euler em sua homenagem.
  • É também comemorado pela Igreja Luterana no dia 24 de Maio, no Calendário dos Santos.
  • Euler foi também uma das inspirações na criação do jogo Sudoku. Um puzzle inspirado (provavelmente) no quadrado latino, invenção do século XVIII de Euler.
  • Foi o criador da teoria dos Grafos, a partir da resolução do problema das Sete pontes de Königsberg.
  • Leonard Euler morreu bebendo chá, em São Petersburgo
  • Existe uma anedota falsa sobre Euler e Diderot, quando este estava em São Petersburgo, Rússia, influenciando a corte russa com seu ateísmo, e Euler foi chamado a intervir. Euler teria uma prova matemática da existência de Deus, e teria dito "Monsieur, \frac{a+b^n}{n}=x, donc Dieu existe. Respondez!". Diderot não teria conseguido responder, e retirou-se humilhado sob os risos da corte. Esta anedota é falsa.

A arte de Alfredo Volpi...

Fonte Wikipedia
Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896 — São Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.

 Imagem Google

História
Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.
Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).
Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi.
Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.
Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, em 1956.
Não pertenceu oficialmente ao Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como Mario Zanini e Francisco Rebolo, situado na Praça da Sé, em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi e Ernesto de Fiori que teve grande influência no trabalho de Volpi.
Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927). Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.
Em 14 de abril de 2013, Volpi foi homenageado com um Doodle na home do Google Brasil.


166 anos do nascimento de Castro Alves

Fonte Almanaque Brasil


Responsável pela incorporação definitiva do negro à literatura brasileira, Castro Alves viveu intensamente. Morreu jovem, mas a tempo de transformar o coração machucado em criação lírica e ocupar lugar importante na literatura brasileira.
 
Imagem Google
  Nascido em 14 de março de 1847, na Bahia, aos treze anos, presencia cena que o marcaria: um escravo castigado no tronco. Em 1862, parte com o irmão para o Recife, a fim de cursar Direito. Antônio sai, José fica trancado em casa lendo, fumando e bebendo conhaque. Deprimido, suicida-se em fevereiro de 1864.
Reprovado duas vezes, Castro Alves frequenta teatros e, num deles, encontra sua maior paixão: a atriz Eugênia Câmara. Ele está com 16 anos, ela 26. Eugênia cede aos encantos do poeta. Vão morar juntos e ele escreve a peça Gonzaga, ou A Revolução de Minas. Ao lado da luta pela Independência, coloca o que mais lhe interessa: a abolição da escravatura. Em 1867, Gonzaga estreia com êxito em Salvador. Ele sofre de ciúmes ao ver Eugênia cercada por admiradores. Cansada dos ciúmes, ela o dispensa. É o fim do romance.
07 de setembro de 1868. Diante da aristocracia paulistana, o poeta declama O Navio Negreiro, em que se dirige ao pavilhão brasileiro hasteado pelos traficantes de escravos em seus navios: Antes te houvessem roto na batalha/Que servires a um povo de mortalha! (...) Andrada! Arranca esse pendão dos ares!...
Os colegas carregam Castro Alves pelas ruas. O Gonzaga repete o êxito de Salvador. Em 11 de novembro de 1868, sai para caçar nas matas do futuro bairro do Brás. Ao saltar um riacho, a espingarda dispara e lhe atinge o calcanhar. O ferimento à-toa piora devido à tuberculose.
Os médicos o transferem para o Rio e, lá, amputam-lhe o pé. Convalesce escrevendo e ruma para a Bahia. Organiza Espumas Flutuantes. No fim de junho de 1871, piora. Pede que ponham a cama perto da janela, para ver o sol. Delira. Num momento de lucidez, ora:
"Dai-me, meu Deus, mais dois anos para escrever tudo o que eu tenho na cabeça."
Que pena, não deu tempo. Morreu em 06 de julho de 1871.

A incrível história do tesouro escondido na Fonte Nova - Salvador/Ba

Fonte iBahia - Texto Nelson Cadena

Os baianos da década de 20 perdiam o sono imaginando um jeito de encontrar os supostos tesouros escondidos nos subterrâneos da Bahia, ora objeto de reportagens na mídia baiana, entre opiniões  de avalizados historiadores que confirmavam a real existência desses túneis, cavados na rocha, mas divergiam quanto a sua finalidade.
Eruditos defendiam a tese de serem apenas galerias pluviais, mas outros aguçavam a imaginação dos soteropolitanos com alusões a eventuais escavações feitas por religiosos, ou famílias abastadas, no intuito de proteger seu patrimônio, durante a invasão holandesa de 1.624/25 ou para se precaver de outras investidas de corsários que durante dois séculos espreitaram as costas da Bahia.
Um desses supostos tesouros, escondido na Fonte Nova, que seria uma arca de ferro, ou bronze (segundo a versão) e madeira contendo ouro, prata e jóias de valor inestimado, despertou a cobiça de alguns aventureiros que na região fizeram escavações e perderam noites na busca da fortuna, na esperança de garantir uma vida de opulência.
Segundo a lenda o tesouro da Fonte Nova estaria enterrado nas proximidades do nascedouro da fonte que lhe deu o nome, entre a Ladeira dos Galés e a rua que hoje dá acesso ao estádio, hoje Arena, antiga Ladeira Fonte das Pedras, mais conhecida como Ladeira da Fonte Nova. Lembrando que a nascente de água  estaria localizada no sopé da colina das Pitangueiras.
Foi um estudante da Escola Politêcnica o primeiro a se aventurar naqueles subterrâneos, no ano de 1907, à frente de um grupo de rapazes que se deparou com uma arca de ferro e madeira “coberta de espesa crosta de poeira”, sem poder remove-la por estar parcialmente enterrada. Anos depois, em 1912, Juvencio Alexandrino Mattos contou a saga de um cidadão chamado Capitão Irineu que teria visto a arca com o suposto tesouro nas suas escavações e detalhou como de bronze e madeira, sem mais nada a informar. Outros aventureiros andaram pelo bueiro, a atividade sendo intensificada após reportagem sobre o assunto publicada em A Tarde na sua edição de 22 de julho de 1915.
Muitas lendas e histórias correram entre a década de 20 e 30 em torno do tesouro da Fonte Nova. Uma delas dizia do possível proprietário da suposta arca que teria sido um cidadão opulento chamado Manuel de Castro Neves que comprara as terras no entorno da Fonte Nova, antes pertencentes a Joaquim José de Oliveira, senhor do Solar das Pitangueiras. A descoberta de um crucifixo de ouro noticiada pela A Tarde em 1928, no entorno da Fonte Nova, só fez aguçar a curiosidade e alimentar a lenda. O Governo teria agido proibindo escavações.
Volta e meia noticias de desmoronamentos nas galerias e de descobertas de poços subterrâneos na região, indicavam atividade intensa de aventureiros no local. O fato é que o tesouro da Fonte Nova nunca foi encontrado e se alguem de fato achou e tirou da terra a suposta arca não contou para ninguem. Em 1950, quando começou a ser construido o estádio pelo Governador Otavio Mangabeira, operarios retiraram toneladas de terra nas imediações. Plantaram estacas de concreto e ferro. E se ainda havia algum tesouro ficou alí para sempre.

O Primeiro navio que atracou no Porto de Salvador - Canavieiras

Fonte iBahia - Texto Nelson Cadena

Em 17 de julho de 1911 atracou no novo Porto de Salvador, ainda em construção, o vapor Canavieiras, motivo de grande festa para os soteropolitanos que compareceram ao cais, como revela a foto de época, para prestigiar essa viagem inaugural que já sinalizava que as obras em andamento no bairro comercial de fato teriam continuidade. Na data foi inaugurado a primeira etapa das obras iniciadas em 12/11/1906.
É que a população de Salvador, como a classe empresarial, tinha motivos para duvidar do cumprimento dos planos de construção do Porto com seus armazens, guindastes, linhas férreas e obras de dragagem e construção dos dois quebra-mares conforme o projeto da Companhia Cessionária das Docas do Porto da Bahia, cuja planta original pode ser apreciada neste post. E que incluia por compromisso e termo aditivo do contrato a relocar e construir um novo edifício para o mercado público e ainda um prédio novo para os Correios e Telégrafos.
A construção do Porto de Salvador gerava inquietação nos baianos. Era projeto antigo, ainda do tempo do império, sucessivamente adiado, após tratos e destratos com concessionários, o Governo atrapalhando mais do que ajudando, ainda que com algumas obras de infraestrutura executadas nesses mais de 50 anos (1871-1906) de idas e vindas. Uma odiseia que começou com a concessão dada à Bahia Docks Company Limited constituída em Londres e que tinha o Visconde de Mauá como Diretor-Presidente e terminou com o contrato aqui referido.
Doia anos depois da atracação do Canavieiras, em 13 de maio, data natalicia de Dom João VI, na sua homenagem e como referência da abertura dos portos às nações amigas, o novo Porto de Salvador foi oficialmente inaugurado.
Inaugurava-se mais uma etapa do Porto, cujas obras teriam continuidade ao longo da década de 10 e ainda na década seguinte com mais uma revisão do contrato e plano de obras realizado em 20/03/1920. Previa novas dragagens, conclusão da muralha do cais, serviços de iluminação e mais 6 guindastes para carga e descarga. Uma claúsula previa adiamento de outras obras “para serem executadas à medida das necessidades”.


A lenda de Sumé

Fonte iBahia - Texto Nelson Cadena

Os índios da Bahia contavam a história do Deus branco que eles denominavam de Sumé e que teria andado pelo mar, ás aguas se abrindo para dar passagem e escapar das flechadas, e que teria deixado rastos de sua existência. Na verdade, pegadas firmes nas rochas das praias de São Tomé de Paripe e também de Itapoan, mais ou menos no trecho que a foto de Americano da Costa (1951) revela. Uma lenda fascinante que o Padre Nobrega ouviu dos Tupinambás e repassou para seus superiores em carta escrita em 15 de abril de 1549.
Sumé era como os índios se referiam ao Deus branco que Nobrega identificou como o apóstolo São Tomé, cuja suposta andança pelas Américas, originou lendas afins no Peru (Viracocha), Colombia (Bochica), Cuba (Zumi), Costa Rica (Zamia), Mexico (Cucucan entre os Maias e Quetzalcocte entre os Aztecas). Nobrega conferiu pessoalmente a rocha em Itapoan que os índios revelaram trazia gravadas como num molde as pegadas do santo e que originou um culto que sobreviveu até meados da década de 50 no século XX, no lugar onde foi erigida uma palhoça  e uma cruz.
Os Tupinambas também mostraram as pegadas do santo numa rocha na praia de Paripe que recebeu o nome de São Tomé, justamente em função da lenda indigena e do culto que dela se originou, com romaria que existiu até quando uma rodovia passou por cima do local nos anos 20. Foi outro jesuita, Simão de Vasconcelos quem testemunhou e relatou as impresões de um pé humano, atribuídos a Sumé, ou São Tomé, na pedra de Paripe.
São inúmeros os testemunhos (Nobrega, Simão de Vasconcelos, Gabriel Soares, Francisco Pires) sobre o assunto, inclusive objeto de reportagens e fotos publicadas nos jornais em 1916, e muitas as dúvidas sobre as supostas pegadas do santo. O que me fascina nessa história é a imagem do Deus branco andando sobre as águas e elas se abrindo na sua passagem, que nem no episódio bíblico de Moises na busca de terra prometida. Também, o sincretismo evidente entre as lendas indigenas e os mitos, ou episódios que originaram os relatos do antigo testamento.
Infelizmente as lendas de Sumé, ou São Thomé não deixaram um legado para os baianos. Se fosse em outro país os locais onde as pegadas foram descobertas estariam hoje preservados, sinalizados, representados, abertos à visitação dos turistas e dos próprios baianos que assim teriam uma maior auto-estima pela sua terra e uma melhor compreensão de suas origens.

Festa do Bonfim. O “Bacanal” no olhar ortodoxo do Príncipe Maximiliano

Fonte ibahia - Texto Nelson Cadena

Esse era mais ou menos o visual da Colina Sagrada quando o Imperador da Àustria, o príncipe Maximiliano de Hadsburgo, visitou a Bahia em 1860 e a convite das autoridades participou da Lavagem do Bonfim. Católico fervoroso e com firmes convicções racistas o ilustre visitante reparou na força do sincretismo, na desenvoltura do povo baiano, impressionou-se com a ginga sensual das mulatas e então carregou as tintas do preconceito no seu relato de viagem. Definiu a festa como “Louca Bacanal”.
O Príncipe Maximiliano não fez o percurso a pé, é obvio, mas, seguiu o préstito do Bonfim numa carruagem puxada por quatro cavalos brancos, conduzida por dois escravos imponentemente vestidos com sobrecasacas da cor verde e calçoes de veludo, imaginem o calor, ornamentados de prata; os negros usavam gravata e luvas, figurino exótico, porém refinado como convinha a um monarca estrangeiro.
O príncipe reparou nos batuques, no povo extravassando alegria, não lhe pareceu o comportamento adequado para uma festa religiosa e assim descreveu no seu diário: “Moças negras alegres, envoltas em gazes transparentes e lenços de cores berrantes, em meio a um falatório estridente, nas posições mais confortáveis, sensuais e desleixadas… Todo esse alvoroço deve parecer blasfêmia, pois nesta festa popular dos negros, misturavam-se, mais do que o permitido, resquícios do paganismo na assim chamada romaria”.


No mesmo relato descreveu a manifestação popular como  “Louca Bacanal”, chamou o culto religioso de “o sabá negro das feiticeiras”, detalhou o interior da igreja como “sala de dança, grande, alegre e animada” e simplificou a lavagem como um ato de mulheres munidas de vassouras. Maximiliano teve um choque de cultura com o arregaço das saias das mulheres, as roupas finas, os decotes, as danças de corpo e claro a expressiva participação dos negros numa festa de tradição luzitana, branca; seu olhar ortodoxo em relação às festas católicas não lhe permitiu aceitar o sincretismo, a “festa pagã”. 
O sentimento do Príncipe era também o sentimento da elite baiana; reparem no comentário publicado pelo Jornal da Bahia em 14/01/1858, ou seja, dois anos antes da visita do ilustre personagem: “Entre os escândalos que deploramos há muito tempo, e que várias vezes censuramos, áquele da lavagem do Bonfim ultrapassa a todos; é uma orgia desordenada, um  verdadeiro bacanal dos tempos pagãos”.
Maximiliano de Áustria tinha 28 anos quando visitou a Bahia. E a sua passagem pelo Brasil antecedeu a sua nomeração como Imperador do México (1864-67) onde viveu o sonho de uma nova monarquia nas américas. Sonho desfeito pela revolução comandada por Benito Juarez que prendeu o Imperador, julgou-o em corte marcial e mandou-0 fuzilar.

Festa do Bonfim. A lavagem incomoda e a igreja - Salvador/Ba

Fonte ibahia - Texto Nelson Cadena 
Festa do Bonfim. A lavagem incomoda e a igreja reprime com força policial de apoio.


Carroças puxadas por burros como a da foto de Americano da Costa, em finais da década de 40, representavam o lado profano da Lavagem do Bonfim, o préstito da quinta feira que já incomodava a igreja e a elite baiana desde meados do século XIX. Um cortejo que incluia cavalos e muares enramados com folhagens de pitanga, rodas de samba e de capoeira, batuques e muita animação.
Em 1856 o Jornal da Bahia alertava quanto ao que considerava uma manifestação pagã: “Ontem era dia de Lavagem da Igreja do Senhor do Bonfim, para sua festa que celebra-se o domingo próximo, e como sempre houve no templo atos de desrespeito capaz de fazer estremecer um herático”. Antes disso, 14 de fevereiro de 1837, o arcebispo Dom Romualdo Antônio de Seixas, fizera duras críticas à festa, editando uma portaria na data. E em 1860 o Imperador da Áustria, o Principe Maximiliano relatara a Lavagem do Bonfim no seu diário de viagem como “louca bacanal”.
Xavier Marques, o ilustre escritor, descreveu a Lavagem na década de 20 como “festa de água e alcool, aquele enorme disparate de benditos e chulas de rezas e gargalhadas, de gestos contritos e bamboleios impúdicos. A Venus lá exibia as suas opulências carnais e os seus rebolados”.


O fato é que “os excessos” provocaram a hostilidade do clero e mais tarde uma ação represora. Em 1889, através de uma portaria do arcebispo Dom Antônio Luiz dos Santos, foi proibida a Lavagem e com o apoio do governador Manoel Vitorino, em janeiro de 1890, a guarda civica impidiu o acesso da população à praça da igreja. O povo ignorou a ação represora e na segunda feira, quando a policia tinha se retirado, compareceu ao local. 
Daí por diante a igreja e o governo assumiram posições ora conciliatórias, ora represoras, em relação à lavagem do templo. “O aparato dava ao recinto uma atmosfera de guerra. Os policiais exigiam que ninguem se aproximasse das grades, a igreja completamente fechada. Pequena multidão cá fora reclamava. Mais de uma preta velha com lagrimas nos olhos, dizendo que nunca vira  isso, proibir-se o povo entrar na casa de Deus” escreveu José Eduardo de Carvalho Filho, em 1923.
Em 1943 um aviso destacou o aspecto “pagão” da festa, mas o povo ignorou. Em 1948 a igreja foi fechada e nem o adro foi disponibilizado para lavagem, mesmo com a insistência de populares e alguns setores da imprensa mais liberais. Em 1949 um cordão de isolamento impediu a chegada do cortejo, às escadarias. E de lá para cá, outras portarias, e ações represoras ocorreram. Mas nada disso tirou a espontaneidade do povo baiano e a sua devoção em torno do Senhor do Bonfim, para uns, Oxalá, para outros.


Festa do Bonfim. As origens da festa e da lavagem das escadarias da igreja

Fonte IBahia - Texto Nelson Cadena
Não se sabe até hoje com precissão a cronologia das origens da Festa do Bonfim, ou culto ao Sr do Bonfim, e da lavagem das escadarias e do adro do templo, ambas as manifestações tem circunstâncias e motivações diferentes; Festa do Bonfim é uma coisa, Lavagem do Bonfim é outra.
Sabemos que a Festa do Bonfim se originou da romaria em torno do culto à imagem do Sr do Bonfim que o Capitão de Mar e Guerra Theodozio Roiz de Faria, e não Teodosio Rodrigues de Faria, como insiste a imprensa, trouxe a imagem do santo venerado em Setubal e instituiu a irmandade. Faria trouxe a imagem em 1745, levou-a para a Igreja da Penha em Itapagipe, alí permaneceu nove anos até a construção da Capela do Senhor do Bonfim.
É possível que a romaria ao Bonfim tenha começado no ano em que a capela ficou em condições de uso (1754), mas não há provas disso. A Colina do Bonfim era então praticamente inacessível por terra e daí os romeiros virem na sua maioria do Recôncavo e do Sâo Francisco em saveiros e barcos; desembarcavam em Itapagipe e seguiam a pé o resto do percurso. Não existia iluminação elétrica e então o novenário era à luz das fogueiras com madeira vinda do Porto da Lenha.
Em 1.804 a igreja ficou pronta de fato e o Papa Pio VI, a pedido da irmandade, concedeu o Breve Apostólico para a celebração da festa no segundo domingo depois da Epifania (Festa de Reis). Em 1811 o Governador Conde dos Arcos autoriza uma Feira com barracas no local, assim noticiou o jornal Idade D’Ouro do Brasil na sua edição de 22/01/1812, nesta que foi a primeira reportagem da imprensa sobre a festa: “O luzimento e ordem das barracas, a abundância, e riqueza dos gêneros, que a abasteciam, o inumerável e lustroso concurso de ambos os sexos… Na espaçosa praça do mesmo templo pela segunda vez celebrou-se a Feira”.
Em algum momento a festa religiosa, que já contava com uma estrutura de barracas de apoio, ganhou participação popular. Isto é escravos, descendentes de escravos, mulatos, gente do povo que pediam permisão para participarem do evento, praticar os seus cânticos e danças e falar os seus dialetos. Identificavam no Senhor do Bonfim, Oxalá, lembrança dos ritos lustrais praticados pelos Nagós.
Este momento acontece em meados do século XIX, ou um pouco antes, e então surgem as lavagens do adro da igreja (na quinta feira) e as danças rituais que escandalizavam o clero e a imprensa. Há quem identifique nestes rituais o culto a São Gonçalo que data do século XVIII e, segundo depoimentos de época, ocorria dentro da capela original e o santo, como o Sr do Bonfim, também era uma referência de fertilidade.
Então a festa do Bonfim (novena e romaria) e a Lavagem do Bonfim passam a ser uma coisa só. No final do século XIX (1890) a igreja toma uma “atitude”, o governo apoia, e a Lavagem é proibida com força policial de plantão para impedir o acesso das “turvas pagãs” ao templo; o povo dá um jeito e transfere a festa para segunda feira, mas essa é outra história que fica para amanhã.
Sobre o capitão Theodozio Roiz de Faria, avaliador de fumo como profissão, está sepultado na igreja, lá é possível conferir a grafia correta de seu nome. Na imprensa e na internet Roiz virou Rodrigues. Quanto à ilustração deste post, é da autoria de Kantor, o célebre artista plástico argentino que visitou a Bahia na década de 40.

Santa Luzia a Protetora dos Olhos

Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.

Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".

Imagem Google

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

Dia da Bandeira - 19 de novembro

História

A bandeira do Brasil foi instituída a 19 de novembro de 1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República. É o resultado de uma adaptação na tradicional Bandeira do Império Brasileiro. Neste contexto, em vez do escudo Imperial português dentro do losango amarelo, foi adicionado o círculo azul com estrelas na cor branca.
Normas 
Existem normas específicas nas dimensões e proporções do desenho da Bandeira Brasileira. Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Essa faixa é oblíqua,  inclinada da esquerda para direita. No círculo azul estão 27 estrelas, que retratam o céu do Rio de Janeiro, incluindo várias constelações, como, por exemplo, o Cruzeiro do Sul. As estrelas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.
A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos (escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas) em dias de festa ou de luto nacional. Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.
Dia da Bandeira 
O dia 19 de Novembro é comemorado, em todo o território nacional, como o Dia da Bandeira. Nesta data ocorrem comemorações cívicas, acompanhadas do Hino à Bandeira.
Bandeiras presidencial e vice-presidencial
Além da Bandeira Nacional do Brasil que todos conhecemos muito bem, existem duas outras bandeiras brasileiras oficiais: a bandeira presidencial e a bandeira vice-presidencial.

   Bandeira Presidencial                      


       Bandeira Vice-Presidencial

Curiosidade
- As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto,  o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.
- A versão atual da Bandeira Nacional Brasileira com 27 estrelas entrou em vigor em 11 de maio de 1992, com a inclusão de mais quatro estrelas (antes eram 23 estrelas) representando os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia.
A Bandeira do Brasil foi instituída em novembro de 1889, desde então sofreu alterações pequenas. É formada por um retângulo verde com 7:10, um losango amarelo, uma esfera azul, uma faixa branca escrito: “Ordem e progresso” na cor verde escuro e vinte e sete estrelas brancas. Mas qual será o significado das cores?

Cores da bandeira do Brasil.

Retângulo verde:
Acredita-se que a cor verde seja uma homenagem a D.Pedro I – a casa de Bragança. Popularmente a cor representa as florestas e as matas.
Losango amarelo:
Simboliza a casa de Habsburgo a qual fazia parte D. Leopoldina, também significa ouro, riquezas e os minérios.
Esfera azul:
Há quem diga que a cor represente o dia da proclamação da república, já que o céu estava limpo e radiante.
Branco:
O branco representa a paz. Vale lembrar que as 27 estrelas representam os estados brasileiros e o Distrito Federal.
A escrita “Ordem e Progresso”:
Lema político do positivismo sendo estes o amo principiando e a ordem por base de um progresso até o fim.
Criador da bandeira Nacional
Poucos sabem sobre a Bandeira Nacional, que foi criada por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Vilares. A frase escrita “Ordem e Progresso” têm a cor verde escuro, mas muitos pensam que é na cor preta.
Curiosidade da bandeira do Brasil
A Bandeira brasileira é uma das poucas que não contem as cores pretas e vermelhas, que significam sangue e guerras. No início a bandeira foi criada com apenas 21 estrelas, as outras foram acrescentadas posteriormente, já que pela lei é permitido atualizações na quantidade de estrelas caso seja criado ou extinguido algum estado.
A Bandeira é um dos símbolos mais influentes do país, é hasteada em todos os órgãos públicos, escolas, secretárias, prefeituras, palácio do governo entre outros.
A grande maioria dos historiadores nacionais dizem que o Brasil já teve pelo menos 10 bandeiras diferentes desde o descobrimento.


Dia da Bandeira
19 de novembro foi a data escolhida para celebrar um dos mais conhecidos símbolos cívicos do Brasil. O Dia da bandeira vigorou como feriado até o ano de 2011, a partir de então ele passou a ser apenas comemorado e celebrado, porém sem a a necessidade de um feriado.
Hino à Bandeira
Com Letra de Olavo Bilac e Música de Francisco Braga, o Hino Á Bandeira foi apresentado pela primeira vez no dia 09 de novembro de 1906.